someone lyke you

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Será que sou bem visto?





Qual a relevância que você tem para as pessoas?
 Nós criamos uma rede de conhecimento  de no mínimo centenas de pessoas e  nem todas elas serão pessoas próximas a você. Mas, que avaliação fariam se alguém lhes perguntasse  como  é fulano de tal? 

Posso repassar  algumas respostas pelos meus próprios padrões sobre as pessoas que geralmente eu mesmo faço. 

Tem os que sem mesmo ter uma relação estreita com eles considero-os pessoas legais e  por não ter uma relação muito próxima com estes não saberia dizer porque simpatizo. mas certamente posso dizer o que não nos aproximaria:  cara amarrada e   falta de simpatia.  

 Há  aqueles que com o perdão da palavra,  tenho certeza que seja uma expressão até popular: não fedem e não cheiram.

 Pessoas que estão no grupo de pessoas que você conhece, mas que por não fazerem questão ou por estarem envolvidos com seu próprio grupo  e trabalho não fazem questão nenhuma de serem diferentes. Talvez para eles você é tão indiferente quanto. 

 Existem aqueles  que  remam ao contrário, pois você por eles sente uma antipatia gratuita, sem origem, sem fundamento,  como  se uma  força desconhecida os afastassem. Será? Será que no primeiro contato, o visual, não houve nada que sem notar a pessoa fez.. e  igualmente você? Ainda que este primeiro contato fora uma observação unilateral, um dos dois observando o outro  de longe e deixaram uma imagem pouco agradável?  Não sei, mas não me parece provável que esta força negativa tenha surgido como do nada.  Sem um evento que o antecedeu.

 Existem também aqueles que  geraram uma antipatia inicial e depois se tornaram pessoas que agora você faz uma avaliação melhor.  Aqueles que já ouvimos falar e pela fama boa ou má adquirida já vem com uma carga de influência.  Os que são mais reservados e dificultam aproximação e já por conta de suas personalidades mais  retráteis  criam um clima de rejeição....
Tantos outros e lógico aqueles que por força da constância da convivência acabamos  tendo mais intimidade, partilhando mais da sua vida e tendo mais conhecimento dela. 

Claro que quando você pensa assim, surge uma questão, sou o tipo de pessoa que causo boa impressão? Isto é,  dentre daqueles que conheço e que podem fazer uma  avaliação além da superficial serei classificado como gentil, educado, colaborador... Ou,  serão me atribuídas desqualificações  que supostamente não iria gostar?

Construímos nosso perfil perante os outros por nossas ações cotidianas  mas também o fazemos pela nosso semblante e comportamento. Há pessoas que só conhecemos de vista e mesmo estas nos classificam segundo imagem que lhes passamos.  Num ônibus que você pega pela manha, se é um passageiro mau comportado não pode esperar que pensem bem. Uma pessoa sorridente que cumprimenta cobrador e motorista  cuja fisionomia expressa um sorriso certamente é visto com bons olhos.  

É assim mesmo,  não gostamos de rostos sisudos nos mandando a mensagem de,  mantenha à  distancia.

 Agora se perguntar o que isso vai acrescentar na sua vida? Eu não sei, mas um dia qualquer quando sem você pressupor alguém lhe falar que uma pessoa que você nem esperava falou que você é uma pessoa muito legal você talvez vai querer ser uma pessoa melhor.  Dito isto,  se você não anda sendo uma pessoal legal, vale a pena considerar  também a outra possibilidade.                                                                   

terça-feira, 28 de maio de 2019

O homem dentro de si.




Lá além dos meus princípios
Esconde-se meus vícios.
Eles estão ali com o bem aprendendo
Todos os moldes todos seus segredos.


Dentro de mim tudo parece funcional
O corpo demanda ser  o maioral
Mas há na cabeça tantas teorias
Que num segundo tudo mudaria.

Que triste conclusão eu não sei quem sou
Eu descobri quando se foi o amor
Descobri que posso ser frio como gelo
E com ódio no coração plantar o medo

Posso usar de subterfúgios evasivos
Posso fingir que sou bom sendo furtivo
Posso ser o que não sou
Posso ser o que não sou!

E foi a mesma ferramenta que moldou
A mesma  que plantou o amor depois arrancou
Segundo conceito se fez tenebroso
O que era bom agora rancoroso.

Desacreditado na conduta alheia
Quem planta o mal  o engodo  mapeia
E usufrui do reino  amar
Todos os caminhos que quiser trilhar

Vago sou,  sou  a voz do silencio
Pois nele aposto quando me detenho
De amor  eu sei falar
No   amar  aprendi  navegar

Sou assim  desencantado
Capaz do encanto se  questionado
De razões que as razões não conhecem
Ou se conhecem logo esquece.


sexta-feira, 17 de maio de 2019

Se pensas, existe.





Sabes tu pensar?
O  modo certo de raciocinar?
Sabe com sabedoria questionar?
Sabe o momento certo de não falar?
E nos meandros do exposto duvidar?
Usaras o vaticínio com sua razão
Ou falarás daquilo que não tem condição?
Rotularás ideias e pressupostos
Embora saiba que causarão desgosto?
Abrirá feridas ou amenizará disputas?
Falaras  mentira para evitar as  lutas?
Sobre os seus conceitos terá comedimento
E não falarás o que não sabe direito? 

Perguntarás  o  porquê das coisas?
Reivindicará do explanado  respostas?
Desejará entender o que causou o dito
Se há conceito  ou se  foi omitido? 

Entenderá o porque do dizer, do fazer e do falar
Ou deixará em branco o que não pode passar?
E no fazer porque fazer, se não tem porquês
E para que fazer se não tem querer?

O que demanda nosso saber?
O que queremos de fato entender?
Que argumentos queremos usar?
Para convictos ideias apoiar

Falar qualquer um pode falar.
Mas sob dúvidas saberá replicar?
Saberá compreender 
E se necessário um  ciclo reverter?

Se parece nada a ver e parece me enganar
Porque  não vou duvidar?
Ouvir posso ouvir mas porque acreditar
Se não parei para entender porque devo recitar?

A essência do saber é também ensinar
Ensinar é aprender e aprender é ensinar
Dirias: Eu não pago para ver
Sem antes saber os porquês?

É do homem o saber se comunicar
É do homem saber outro manobrar
Cabe ao homem aprender desvencilhar
De quem com palavras estultícias edulcorar


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