someone lyke you

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Pergunta tola



Porque fazemos perguntas quando sabemos que a pessoa alvo da inspeção não responderá com a verdade. E, porque insistimos em saber aquilo que ninguém em sã consciência revelaria. Ah, explico. Você esta flertando com uma pessoa durante algum tempo já, e sem mais explicações ela desaparece, fica distante e nos períodos que costumavam conversar já não a encontra. A primeira vez você pergunta se está acontecendo alguma coisa. Uma justificativa nonsense é dada mas que não justifica nada – algo como: Estou estudando. Dã! Ou: Estou trabalhando muito. Povo de deus, criatividade não é pecado.

Já que quer deixar alguém em stand by até fixar terreno num outro relacionamento, sejamos mais criativos.

 Mas, você tapado, tolo, incoerente, continua querendo saber o que já sabe. Qual a lógica disso? Nestas circunstâncias tire suas próprias conclusões,  provavelmente ela  estará certa e se não tiver e a explicação for  algo ruim como os exemplos, esteja certo: há ratazana neste armazém e você vai ter que amargurar um sumiço definitivo,  caso contrário se insistir na pergunta terá que engolir explicações fajutas como tais. 

 Não que temos a intenção de jogo duplo ou da pretensão de manter alguém na espera enquanto investimos numa relação paralela é que as vezes somos surpreendidos por alguém que cai de paraquedas e nos vence pela insistência. Estas coisas que combinam   oportunidade mais momento certo juntos com a fraqueza carnal influenciada por um bom partido. 

Um outro alguém que talvez nos encha de receios por ser mais jovem ou ser casado, mas que nos pegou num momento crítico e não conseguimos nos desvencilhar e nem conseguiremos nos anos a frente. Fazer o que! São as surpresas que a vida nos apresenta para que saibamos que somos apenas parte de uma engrenagem no vasto repertório da pegação. 

Deixa o barco correr não precisamos de respostas para perguntas já respondidas, basta aceitarmos e não julgarmos.Pois se estivéssemos  do outro lado faríamos  a mesma coisa.  

OBS: Todavia, o bom senso indica que nossa conduta implica nas nossas conclusões. Então nada de precipitação.

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