Olho-te, entre tantas és única
A mulher, a dama a puta.
Aquela que faz-me prazenteiro.
Que me faz pensar: o
tempo inteiro
És perfeita em meio a tantos defeitos
Se longe o ar parece rarefeito
Se perto volto livremente respirar
Te absorver, me perder e levitar.
Diante de ti sou um mero tolo
Imperfeições causam tanto dolo
Fazem aspirações declinar
Se em seu barco não puder navegar
Se em seu barco não puder navegar
Mulher, dentre tantas única
Adoçaste a amargura com açúcar
E dentre tantos consigo sobressaltar
Nesta mistura de gosto singular
O tempo não impõe limite
Aceitei com prazer o seu convite
Andar sob os pés da constelação;
Um novilho transformado em leão.
Quando nascemos já
estava consumado
Nascerão e viverão sob pecado
Mas este mal poderão subjulgar
Se a amargura
com açúcar amenizar.
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