Você brinca com meu coração
Faz dele gato e sapato
Fico com a sensação
De ser como seu gato
De ser como seu gato
Escravo do seu prazer
Fruto do seu pecado
Fogo do seu querer
Fogo do seu querer
laço do seu laçado
Entoada voz inebria
Inserida nas entranhas
Conduzindo com maestria
Famigerada sanha
E seus caprichos nego
Forte parecendo ser
Na noite há deletérios
Frutos do querer
Quando tudo consumado
Outra flor germinará
Num lampejo desvairado
Outro ciclo iniciar
Para devaneios não há guarida
Em outros cantos
procura encantos
E m quantos encontros há sinas
Estigma de solidão
e pranto.
E como dama abismal assume
Nas sombras da liturgia sacra
Com diversos e variados nomes
Atua em renomeada saga
Cama, lama, pensamentos voam
Nas canções da vida que entoa
Sob seu jugo permanecer
A vida, a sina no amanhecer
E lá se vai o Louva Deus
A vítima sacrificada
Em dolo embriagada
Será velada com os seus.
E a manta do luto perpetuara
Em memória de quem
lhe ofertou
Em repetidas e revividas cenas
O mundo que abraçou.
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