O
texto completo diz: Ensina a criança no caminho que deve andar e ainda quando
for velho não se desviará dele.
Este
texto bíblico indica que tutores são responsáveis diretamente pelos caminhos
dos seus geridos e fica claro que o ensinamento tem grande feito sob sua ótica
do mundo. Sua conclusão é taxativa: Não
se desviarão dele. Indica que ensinamos o bem e o mal. Isto vai além da educação
tradicional, aquela que ensinamos por
zelarmos por quem amamos. Nosso comportamento mediante convívio diário é
aquele que mais determina o tipo de aprendizado que estamos transmitindo. Pais que brigam
constantemente embora ensinem que a cordialidade é boa não serão bem sucedidos
se aquilo que falam é transgredido por
suas atitudes. Este é apenas um exemplo de como nosso comportamento influencia
nossos aprendizes. Outro aspecto marcante trata-se de nossas decisões, pois elas também influenciam
e contribuem em nosso ensinamento. Um
casamento desfeito e tudo que isto implica, embora contrário a nossas
expectativas e as ranhuras na personalidade dos filhos, ensinam o caminho que ela irá andar. Ora se
assim é, o que esperamos? Será que o
modelo de comportamento que ensinamos não refletirá em como conduzirão suas prórprias
relações? Aí, nos vemos num dilema,
serei infeliz para preservar a quem ensino? Sob este dilema moral o que levaremos em
consideração nossa própria vida independente do que resultará ou a dos nossos
filhos a quem temos a incumbência de preparar para vida? Claro que não podemos nos fiarmos apenas na
possibilidade do acerto quando não é fator determinante: nada indica que nosso
ensinamento valerá como molde e que isto conclua que o valor do matrimônio, bem
como de outros ensinamentos serão seguidos a risca. Nossa obrigação é com o que ensinamos e este é
o melhor que faremos. Preocupamo-nos muito com a educação curricular a fim de proporcionarmos
aos filhos os meios técnicos para ser bem sucedido, aspecto importante, mas que
não transmite em sua inteireza a educação em outros aspectos também a ser
considerados como o familiar. Assim, todo empenho já que a ele nos dispomos é
valido para formarmos adultos melhores mediante educação que é transmitida
pelos nossos valores, pretensões e ainda que negligenciado nosso comportamento
e ações.
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