someone lyke you

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Coração dividido



Meu coração está dividido
Não é matemática é problemática
Minhas razões não são científicas
São meramente egoístas.

Divergências expelidas da alma
Que incontidas sobre ação exala
Dividindo a lógica com a obsessão
A sensatez  com a desaprovação.

Veja bem como age o  coração
Que beija amores proibidos
Brincando com fogo em sonhos libertinos
Como criança que  pede atenção.

Resolvendo a dialética
Ajustarei a simétrica
Agirei com destreza
Destilando a clareza.

Esta esta subentendida
Na força do amor recita
Não, não é científica
É meramente egoística.

Porque você?



O que será que faz uma pessoa desejar ficar com outra pelo resto de suas vidas ou senão por um longo período de tempo?  Não deve ser só por causa da beleza. Fosse assim veríamos  troca- troca de casais o tempo todo. Toda vez que aparecesse alguém mais bonito e houvesse reciprocidade o relacionamento não resistiria. Então qual é a magia ? Qual o grande lance que interliga voluntariamente um ser em outro e cria neles a vontade de tornar esta ligação vitalícia, inquebrável, sem a  interferência de outro ser humano mais rico, mais famoso ou  mais interessante.  Se entrarmos no mérito da questão pode-se afirmar que nenhum ser humano em si é perfeito, isso quer dizer que não se pode destacar ninguém em absoluto que tenha qualidades mais refinadas, que seja mais auto-eficaz... Em suma  alguém cujas qualidades se destaquem  se comparado a outro ser humano. Então qualidades também não é o segredo. Afinidades?  Afinidade é fator a ser considerado, mas,  temos afinidades com muitas pessoas e esta se dá com a convivência,  com a similaridade de gostos , com  os interesses  em comum. Temos muitos amigos que se enquadram neste quesito, mas não são todos amigos afins que desejamos ter algo mais íntimo. Talvez até desejássemos se fosse mútuo, mas não sei se haveria uma interligação desejosa de algo perene.  O candidato mais forte é a paixão. Embora ele torne cegos os amantes. Sua  influência impositiva cria uma espécie de  ligação superlativa que faz com que só tenhamos olhos para uma pessoa específica e que apesar de todas diferenças que podem inclusive ser gritantes não são levadas em consideração. A paixão em si tem seu efeito marcante e determinante para ligação dos casais. Entretanto com o tempo perde a magia, e assim como começou, arrebatadora e dominante vai-se. E se no período em que foi suprema  não criou outros laços afetivos perde sua força e sua majestade. O fogo da paixão é essencial e uma arma eficaz para o deslumbramento unificador ainda que demasiado para uma relação duradoura.  A paixão cria o terreno propício para que se possa plantar o amor. Amor! Então seria o amor o grande segredo para os relacionamentos duradouros?  Sim. Mas, ainda tenho dúvidas. Muitos casais confundem a paixão com amor e dizem: eu te amo... Mas não se pode dizer que a confusão entre sentimentos é generalizada. Algumas pessoas realmente se amam  e  mesmo para estas convictas dos seus sentimentos o amor não é garantia de um relacionamento duradouro. Então paixão e amor são importantes e com certeza parte da chave para a consagração do relacionamento duradouro. Mas, eles por si só não prevalecem. Então o que ? O que faz com que duas pessoas constantemente bombardeadas por outros interessados e tantos outros interesses perdure?  Só pode ter a ver com o aprendizado.. Como você enxerga o casamento e sua seriedade. E que lhe foi incutido com a vivência. Se você aprendeu que o casamento é vitalício e viveu num lar que isto era expresso diariamente, aprendeu a dar valor. Mas se vem de uma família desfeita e perturbadora sua visão aprendida pode estar desfocada.  Claro que podemos mudar nosso aprendizado despachando toda nossa visão deturpada de relacionamento a dois, mas apenas se estivermos realmente dispostos a reaprender a amar dando ao amor oportunidade de usar sua força.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Eita, confusão!



Sabe estes dias que você acorda se sentindo feia, gorda e qualquer palavra mal falada se  parece com um tapa  na cara? O espelho conspira contra,  e aqueles quilinhos a mais transformam-se em  toneladas. Noutros  você se sente uma baleia sem ter engordado uma grama. Mulheres,  tão difícil  entende-las.  Você fala uma coisa sem a menor pretensão, mas em determinados  dias quaisquer coisa sem pretensão,  se não pensado cuidadosamente,  pode resultar numa baita confusão. Depois as lágrimas. Aí você fica péssimo com aquela dor na consciência como se  tivesse cometido  um crime.  Homens são insensíveis, as vezes. Nestes dias entretanto,  somos glaciais, pedras de gelo,  irracionais e petrificados como que  incapazes de qualquer gesto de humanidade. Em nossa defesa tenho a dizer que às vezes, só às vezes,  nossas palavras são mal compreendidas como se o português fosse violado, mas não externamente porque externamente foi dito o que deveria ser dito, mas quando ouvido pela mulher um diabinho desvirtua todo sentido do que pretendíamos dizer. E  o inferno vem na própria terra. O que elas não sabem é que a última coisa que queríamos era  magoá-las, mas no entanto uma vez iniciada a guerra, os dois combatentes se digladiam até a morte. Para o prejuízo de ambos. Nestes dias o homem para sua própria segurança deveria por uma armadura que o tornasse inatingível como uma tartaruga ou um tatu quando sob ameaças. Ah, até a morte foi exagero, se bem que às vezes a coisa vai corroendo  até a morte do relacionamento.  Temos esta coisa, de mudar o dia de uma pessoa. Nosso humor quando contagioso pode trazer alegria ou seu antônimo. Nossa boca pode ser uma bênção num dia e noutro maldição. Já ouviu?  Da mesma boca procede  bênçãos e maldições.  As vezes nosso lado maligno está on, e isto é mal para quem esta ao nosso lado. Quando nosso lado positivo esta off, deveríamos dar um reset para ter um novo restart. Assim evitaríamos muita dor de cabeça. Principalmente estas que vem quando falamos demais e você sabe, quando falamos demais tudo pode acontecer. Uma coisa é certa o que vai acontecer é que você vai  se arrepender.  O raio é que tudo que é bom exige sacrifício. Se  você precisa falar umas verdades mas racionalmente isto seria péssimo você opta pelo péssimo.  Se,  está de mal com o mundo e  deveria ficar mais na sua, o cara do seu ombro esquerdo fica te cutucando e você opina por dar ouvido a ele.  Pense na disciplina? Ela parece nossa pior inimiga mesmo sabendo que ela é amiga. Em suma,  somos estranhos. Mas, lembrem-se aqueles dias que a coisa pede para não seguir seus impulsos se você opinar pelo mais fácil é confusão na cabeça.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Erro comum



Uma profecia enchia de esperanças os judeus escravos em  Roma. Um Messias libertador viria para libertá-los da sua situação cativa. Baseados nesta esperança esperavam ansiosos um grande líder que os lideraria numa  batalha vitoriosa  contra o império romano.  Quando no tempo devido apareceu Jesus  se intitulando o Messias,  eles não acreditaram. Não acreditaram porque esperavam um rei aos moldes de Davi que vencera batalhas épicas  com muito derramamento de sangue em batalhas  improváveis.   Então quando Jesus apareceu humilde declarando que seu reino não fazia parte  deste mundo (uma alusão ao governo messiânico), foi descartado e odiado por não atender as expectativas que tinham de libertação. Esta história mostra um erro comum. Criamos expectativas baseadas nos nossos anseios. E estes nos impulsionam a acreditar no que nossa imaginação cria devido às necessidades de nosso coração. Digamos que você conheceu num chat uma pessoa que tenha um bom papo e que seja encantador. Embora você nunca   a tenha visto criará uma imagem desta como se fosse a pessoa que você esperou a vida toda.  Talvez não consiga definir um rosto propriamente dito, mas baseado nas suas expectativas de pessoa ideal formalizará qualidades que se harmonizem com suas necessidades. Com o tempo quando as conversas se tornarem mais frequentes a ânsia de saber como esta pessoa é de fato  se tornará imediata e você num misto de curiosidade e empolgação com um que de por fim a suas ânsias buscará os meios de supri-la.  Esta necessidade premente não se extinguirá ate que se torne  real. Se por ventura a pessoa quando vista não atender suas expectativas,  toda empolgação resvalará por entre os dedos da sua empolgação se transformando em algo negativo e mediante fatos,  nem todas as qualidades antes vistas  e admiradas salvaguardará o desfecho decepcionante. 
 Por mais que estejamos cônscios desta nossa forma ilusória de dar andamento nas coisas, sempre caímos no mesmo roteiro orquestrado por nossas expectativas.  Da mesma forma quando ouvimos falar que determinado lugar é extraordinário e impressionante.  Com relatos tão expressivos criamos a necessidade de vivenciarmos os glamoures de  quem viveu a experiência e se abastou. Queremos sentir o êxtase vivido por quem nos relatou e corremos atrás para sentirmos o mesmo jubilo. Quando, porém estamos no lugar mencionado  buscando a mesma glória  e não a encontramos,   ficamos decepcionados.
Talvez devêssemos frear nossos impulsos românticos de vermos o mundo ou talvez não. Talvez nossas decepções aflorem nossos devaneios e isso nos traga experiências de como devemos ver as coisas como verdadeiramente são. Ou talvez devêssemos criar um filtro menos ilusório que nos permitisse ver além das expectativas e entendermos  que da mesma forma que criamos expectativas a pessoa que conosco se  corresponde também cria. Talvez fosse mais justo que além de nossas expectativas nos apegássemos ao que de fato interessa pelas qualidades e não pela embalagem.  Fato é que este erro comum perdura apesar de toda racionalização que possamos ter.  Talvez nossas expectativas ocultem  nossa ingenuidade desmedida em prol de nossas carências afetivas camufladas.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

folhas mortas

Meu passado de folhas mortas, arrastadas pelo vento se dispersam como um sopro que dispersa o sofrimento. Mas não só de sofrimento faz o vento revirar folhas decaídas. Ali no quintal da vida lembranças nunca estão bem definidas. Misturadas  folhas mortas definem bem a vida. Só como exemplo pegue o cheiro. Pode trazer muitas lembranças mas serão elas boas? Serão lembranças a toa? Ou serão de dissabor? Na janela do tempo não se sabe qual a cor. Aquelas folhas mortas fazem parte de sua vida, mas   serão guarida ou  abrirão feridas? No acervo do passado acessado no presente o que faz que sua mente faça algo ali buscar? Algo que te causa medo ou te traz advertências qual é a coerência que sua mente irá usar? A mente entrincheirada pode ser uma batalha de pensamentos impares. A consciência  treinada quando desafortunada despertara pensamentos dispares. E qual será  que você ira usar? Qual irá prevalecer? Depende de você? Ou da força de cada ser?

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Confiança é tudo.





Olho aquele cara com um prejulgamento pouco favorável. Cara de bobo! Como conseguiu casar com aquela mulher? Pensamento medíocre, logo me recrimino. Mas, uma vez pensado existe sempre uma recorrência incomoda. Você lutando para afastar esta ideia preconizada  e ela insistindo em lhe incomodar cada vez que vê a pessoa.  Claro que sei que é uma falha humana, julgamos um livro pela capa, óbvio,  julgamos as pessoas pela aparência. Tremenda injustiça. Se há uma coisa que não pedimos é para ter uma cara pouco convincente, pior, pouco atrativa. Enfim, o destino as vezes responde perguntas medíocres. Certa feita sua mulher que era muito extrovertida estava cheia de gracejo com um amigo no mercado do bairro onde trabalhava, e este, cheio de más intenções flertava com ela desavergonhadamente quando de súbito seu marido apareceu e flagrou aquela cena. Eu não sei, penso que se você comigo eu agiria mal aquela cena, mas o cara de bobo, mostrou uma segurança impressionante, fingiu que nada vira ou se comportou com uma confiança admirável.  Depois daquilo não foi difícil admirá-lo pela postura que todo homem deveria tomar diante de uma situação que sugere muita coisa mas não diz nada.  Já ouviu falar que homens são lobos em pele de cordeiro? Dissimulam a amizade com um único objetivo. Isto te incomoda? Não concorda com nada do que digo? Faz bem você. Existe sim amizade entre homens e mulheres. Só entre aquelas que não lhe causam nenhum frisson, pois se causar o homem age como mosca atrás de açúcar e toda sua razão fica relegada a segundo plano.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Introspecções



Pessoas com suas introspecções
De corpo presente estão longe
Perdido em reflexões
Vão, vão... Vão longe

Tirando conclusões, fazendo indagações
Convictos ou hesitantes
Povoando florestas, aparando arestas
Com suas cabeças pensantes

O que o pensamento indica

O coração não abdica
Em suas palafitas longinguas
Seguem adiante com seus pensamentos vagantes
Quase sempre ambíguas

E vão seguindo com sua visão
Em suas intrigas inquietantes
E se falta ponderação
Em pensamentos vão longe

Você brinca com meu coração



Você brinca com meu coração
Faz dele gato e sapato
Fico com  a sensação
De ser como seu gato

Escravo do seu prazer
Fruto do seu pecado
 Fogo do seu  querer
laço do seu laçado 

Entoada  voz  inebria
Inserida nas  entranhas
Conduzindo  com maestria
Famigerada sanha

E seus  caprichos nego
Forte parecendo ser
Na noite há deletérios
Frutos do querer

Quando tudo consumado
Outra flor  germinará
Num lampejo desvairado
Outro ciclo iniciar

Para devaneios não há guarida
Em outros  cantos   procura encantos
E m quantos encontros há  sinas
Estigma de  solidão e pranto.

E como dama abismal assume
Nas sombras da liturgia sacra
Com diversos e variados nomes
Atua em renomeada saga

Cama, lama, pensamentos voam
Nas canções da vida que entoa
Sob seu jugo permanecer
A vida,  a  sina no amanhecer

E lá se vai o Louva Deus
A vítima sacrificada
Em dolo embriagada
Será velada com os seus.

E a manta do luto perpetuara
Em  memória de quem lhe ofertou
Em repetidas e   revividas cenas
O  mundo que  abraçou.

E me esmero



E me esmero no seu conluio
O esmero é de pouco cunho
Que não se atreve a rechaçar
Pra não perder o prazer de amar

E se veste de santa pudica
E neste enfardamento a boca abdica
De seus concertos varonis
E guarda nos seus pensamentos ardis

E sei o que você faz
Nos dias em que pareço tolo
Sua ação contumaz
Cordeiro em pele de lobo.

Vai, dando asas a sua pena
Sob seu manto já produzi a sentença
Quando os dados rolam a sorte é resenha
Para quem só  perdeu uma vitória é tensa

Vá!  dando asas a seu disfarce
Permita que a ré engate
Nas suas saliências
Pobre meretrícia da conveniência.

Engasgue em seu próprio vicio
Ser secreto e não é por oficio
E por falta de coração
Que vives na solidão.


quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Walter T, o cara.



Walter se gabava de sua fina extirpe e poderosa capacidade de seduzir mulheres de todo estado civil: casadas, solteiras, divorciadas e desquitadas. O único ponto exigido no curriculum é que fosse bonita, corrijo,  dois: e gostosa. Por causa de sua fama gostava de ser chamado de Walter tietada. Contava com orgulho suas proezas e se vangloriava  todas as vezes em que uma desavisada caia na sua rede.  Embora gostasse de contar vantagem, inusitadamente  ele não chegava aos finalmente. O que ele gostava mesmo era de ver as moças praticamente implorando para que ele concluísse o que ritualisticamente começara. Não, isso não. Ele era um homem casado e sua religião não permitia. E tinha mais,  a lei do carma é irrefutável, segundo seus princípios. (Sim, ele tinha princípios)  Fazia a magia mas não dava o sabor e sendo assim não se importava com o resultado do seu bendito fruto espalhado naqueles que se sentiam ofendidos: maridos, namorados e afins.  Certa feita um candidato a ser contemplado com um par  de chifres foi tirar satisfação com   Walter tietada, queria saber quem era o desvirtuoso a quem  sua mulher deixara o bom caminho. Aquele dia ele temeu pelo pior, mas o que o marido queria mesmo é que ele libertasse a mulher daquele feitiço. Depois do susto Tietada se sentiu praticamente um deus por ter sobre sua mão o poder de separação ou continuidade daquele casamento. Assim suas aventuras e seu nome perpetuava entre aqueles corações cuja magia tietada enfeitiçara. Quis o destino que o feitiço se tornasse contra o feiticeiro. Neste dia conheceu  Isis, mais uma para meus proventos, pensou ele, já se engraçando como de costume. Algum tempo se passou e seu novo  investimento parecia bem sucedido. Tudo parecia ir de acordo com o de sempre. Isis, seria mais  um coração  partido por sua insensibilidade em retribuir amor a quem  deixava um vale de lágrimas.  Tramara  o destino que caça e caçador se encontrassem e desta vez tietada meteu os pés pelas mãos. Depois da noite de amor, Tietada não conseguia mais pensar em nada a não ser na dita cuja. Noutro dia empolgado queria repeteco. Qual não foi sua frustração quando lhe dito que tudo fora apenas uma diversão: repeteco não. Nem naquele dia nem noutros. Tietada não se conformou e por dias insistiu, persistiu sem nenhum crédito. Sua mulher cismada com seu comportamento mudado, quis saber o que acontecia.  Depois de muita especulação bateu na porta de Isis, solicitando que deixasse seu marido em paz.  Como diz o velho ditado quem tem dente sente e quem tem palha se ressente ou como quiser: Aqui se faz aqui se paga.

Ensina a criança



O texto completo diz: Ensina a criança no caminho que deve andar e ainda quando for velho não se desviará dele.
Este texto bíblico indica que tutores são responsáveis diretamente pelos caminhos dos seus geridos e fica claro que o ensinamento tem grande feito sob sua ótica do mundo.  Sua conclusão é taxativa: Não se desviarão dele.  Indica que ensinamos  o bem e o mal. Isto vai além da educação tradicional, aquela que ensinamos por  zelarmos por quem amamos. Nosso comportamento mediante convívio diário é aquele que mais determina o tipo de aprendizado que  estamos transmitindo. Pais que brigam constantemente embora ensinem que a cordialidade é boa não serão bem sucedidos se aquilo que falam  é transgredido por suas atitudes. Este é apenas um exemplo de como nosso comportamento influencia nossos aprendizes. Outro aspecto marcante trata-se de  nossas decisões, pois elas também influenciam e contribuem em nosso ensinamento.  Um casamento desfeito e tudo que isto implica, embora contrário a nossas expectativas e as ranhuras na personalidade dos filhos,  ensinam o caminho que ela irá andar. Ora se assim é,  o que esperamos? Será que o modelo de comportamento que ensinamos não refletirá em como conduzirão suas prórprias relações?  Aí, nos vemos num dilema, serei infeliz para preservar a quem ensino?  Sob este dilema moral o que levaremos em consideração nossa própria vida independente do que resultará ou a dos nossos filhos a quem temos a incumbência de preparar para vida?  Claro que não podemos nos fiarmos apenas na possibilidade do acerto quando não é fator determinante: nada indica que nosso ensinamento valerá como molde e que isto conclua que o valor do matrimônio, bem como de outros ensinamentos serão seguidos a risca.  Nossa obrigação é com o que ensinamos e este é o melhor que faremos. Preocupamo-nos muito com a educação curricular a fim de proporcionarmos aos filhos os meios técnicos para ser bem sucedido, aspecto importante, mas que não transmite em sua inteireza a educação em outros aspectos também a ser considerados como o familiar.   Assim, todo empenho já que a ele nos dispomos é valido para formarmos adultos melhores mediante educação que é transmitida pelos nossos valores, pretensões e ainda que negligenciado nosso comportamento e ações.  

terça-feira, 1 de novembro de 2016

A religiao e a ciência




A religião serviu de instrumento para muitas crenças, virtudes... E entre tantas que existem e ainda existirão a religião foi expandindo seu campo de atuação e entre flores e defuntos foi abrindo trincheiras entre a  mais comovente emoção a mais temida crueldade. Com suas doutrinas sobre crivo, hoje  vemos vários golpes desferidos contra seus principais  baluartes. Mas,  longe da sua  ignorância(rará) e livre de seus medos o homem começou ensaiar  vôos de independência como se almejando se reinventar a parte de Deus.  Não cabe a mim escrutinar opinião sobre se  tais princípios  são bons ou maus,   mesmo porque como qualquer homem que tenha sua opinião formada sobre qualquer tema há sempre um contraponto para   acirrar opositores e pessoas de opiniões contrárias. A verdade que nesta busca, ainda que inconsciente, de maior independência ainda que não seja este seu objetivo,  o homem tem desmistificado  a existência de Deus por meio de suas descobertas e ironicamente abre uma nova forma de religião:  A Ciência. Ora, você pode questionar citando pelo menos 3 motivos para comprovar que ciência não tem nada a ver com religião.. Mas, quando nos deparamos com as discrepâncias que a própria história acumula como prova dos desmandos de  ciêntistas para provar em alicerces supostamente sólidos segundo sua própria teoria,  que Deus é uma invenção humana e que portanto  a bíblia é uma fraude, fica claro que séquitos e súditos em prol da ciência aumentaram  em muito. Veja por exemplo o caso dos alimentos quando anunciados como causadores de males,  logo tratamos de excluí-los de nosso cardápio. Quando novamente, alguns anos a frente comprovam que a pesquisa anterior estava errada, nos prontificamos a incluí-los novamente no cardápio.  E que tal a forma como conhecemos os planetas? Até a pouco plutão era classificado como um planeta, agora entretanto,  não mais. Na área da saúde quantos remédios foram enaltecidos como elixires de bem estar e saúde  com resultados catastróficos anos a frente? Parece que a aprovação dos sábios humanos nos autoriza sem reprimendas a apostarmos no sugerido, para mais pra frente constatarmos que tudo não passava de ouro de tolo. Ainda temos os alimentos transgênicos, os derivados do petróleo que introduzimos há muito nas nossas vidas sem percebermos o quão mal fazem a nossa saúde. E tantos outros campos. As ciências deslumbrantes com suas teorias de difícil compreensão ao homem comum obscurecem nossa teoria de que Deus criou o mundo, de que seus conselhos são sábios e que seus conceitos são os melhores para a humanidade. Entretanto continuamos perdidos acreditando em teorias que acabam não explicando nada e mesmo assim logo caem por terra quando outro cientista  com uma nova teoria deixa claro que o outro estava errado. Claro que a ciência é exata, não é ela que cria teorias de convencimento, ela atua independente da nossa racionalização. Somos nos humanos com nossas inclinações pré-estabelecidas que a adulteramos. A ciência não precisa de explicação para fazer seu trabalho o homem que quando faz o seu, faz mal feito porque tem  objetivos direcionados e sem conhecimento para deixar de ser uma teoria. Cabe explicar que a ciência é notória para nosso desenvolvimento, basta olhar as tecnologias que melhoraram em muito a vida do homem,  mas não é desta que estou falando.