Quando em cena desejamos representar bem nosso papel. Vivenciamos a
vida com nossos personagens tentando fazer o melhor que pudemos. No trabalho
temos uma postura mediante nossa personalidade e objetivos. Neste ambiente
temos normas e regras a serem seguidas. A ética profissional que assimilamos das pessoas do meio com quais aprendemos, transparecerá nas nossas atitudes. A cada novo
emprego acrescentaremos ou ganharemos uma bagagem de comportamento que refletirão
na nossa conduta. Neste aprendizado
aprenderemos a reconhecer nossas habilidades, fraquezas, aptidões, inclinações
e etc. Nossa ambição também influenciará
nossa conduta. E uma vez que reconhecermos o
jogo do poder estaremos a mercê do que é corruptível. O jogo do poder é sedutor
e quanto mais jogar mais envolvente será.
Ele transforma seu caráter. E, até mesmo quem se julga incorruptível poder ser corrompido se não manter
certa vigilância e não amortecer os desejos da carne que sempre andam de mãos dadas
com o poder que atrai consigo facilidades, domínio, mulheres e dinheiro. Num
cenário cativante e permissivo que, caso
não reprimido fará a voz dos seus valores serem inaudíveis
quando precisar de socorro. O jogo do poder é envolvente e sufoca todas as
vozes recriminatórias que possam tentar lhe avisar. Nossa conduta pode ser
alterada dramaticamente a ponto de você se olhar no espelho e perguntar: No
que afinal me transformei? Quem sou eu afinal? Quando pessoas de renome acabam na prisão por
infringirem leis, surrupiarem patrimônios, desviarem verbas para o benefício próprio,
não raro, confessam que o declínio moral foi fruto de desbastes pequenos e sorrateiros, quase imperceptíveis na
sua índole e, quando se deram conta já
eram outra pessoa e, para muitos a
cadeia foi o puxão de orelha que uma mãe
daria como reprimenda se soubesse do
comportamento transviado do filho.
Atrás dos bastidores estamos desnudos dos
personagens que precisamos viver. No mundo real precisamos enfrentar nossos
medos, inseguranças e tudo, inclusive consequências
dos atos que praticamos enquanto representamos no palco da vida. Nossas atitudes, néscias como as sábias, resultam em frutos, algo semelhante a lei do
retorno. Afinal ninguém planta uva e colhe abrolhos.
Na ceara da vida nossos frutos
plantados serão colhidos apesar das intempéries da vida. Pois, é atrás das cortinas que demonstramos o que verdadeiramente somos.
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