someone lyke you

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

No palco da vida



Quando em cena desejamos  representar bem nosso papel. Vivenciamos a vida com nossos personagens tentando fazer o melhor que pudemos. No trabalho temos uma postura mediante nossa personalidade e objetivos. Neste ambiente temos normas e regras a serem seguidas. A ética profissional que assimilamos das  pessoas do meio com quais  aprendemos,  transparecerá nas nossas atitudes. A cada novo emprego acrescentaremos ou ganharemos uma bagagem de comportamento que refletirão  na nossa conduta. Neste aprendizado aprenderemos a reconhecer nossas habilidades, fraquezas, aptidões, inclinações e etc.   Nossa ambição também influenciará   nossa conduta. E uma vez que reconhecermos o jogo do poder estaremos a mercê do que é corruptível. O jogo do poder é sedutor e quanto mais jogar mais envolvente  será. Ele transforma seu caráter.  E, até mesmo quem  se julga incorruptível  poder ser corrompido se não  manter certa vigilância  e não amortecer os desejos da carne que sempre andam de mãos dadas com o poder que atrai consigo facilidades, domínio, mulheres e dinheiro. Num cenário cativante e permissivo que,  caso não  reprimido fará a voz dos seus valores serem inaudíveis quando precisar de socorro. O jogo do poder é envolvente e sufoca todas as vozes recriminatórias que possam tentar lhe avisar. Nossa conduta pode ser alterada dramaticamente a ponto de você se olhar no espelho e  perguntar: No que afinal me transformei? Quem sou eu afinal?  Quando pessoas de renome acabam na prisão por infringirem leis, surrupiarem patrimônios, desviarem verbas para o benefício próprio, não raro, confessam que o declínio moral  foi fruto de  desbastes  pequenos e sorrateiros,  quase imperceptíveis na sua índole e,  quando se deram conta já eram outra pessoa e,  para muitos a cadeia foi  o puxão de orelha que uma mãe daria como reprimenda  se soubesse do comportamento transviado do filho.
 Atrás dos bastidores estamos desnudos dos personagens que precisamos viver. No mundo real precisamos enfrentar nossos medos, inseguranças e tudo,  inclusive consequências dos atos que praticamos enquanto representamos no palco da vida.  Nossas atitudes,  néscias como as sábias,  resultam em frutos, algo semelhante a lei do retorno. Afinal ninguém planta uva e colhe  abrolhos.
Na ceara da vida nossos frutos plantados serão colhidos apesar das intempéries da vida. Pois,  é atrás das cortinas que  demonstramos o que verdadeiramente somos.

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