Fruto proibido
Inebriante
Onde estão as rédeas
Deste romance?
A razão nocauteada
Humilhada
Já não pode dizer nada
Nem vê as consequências adiante
Ou verá quão distante
Vai a estrada.
Os pensamentos em desafeto
Com o resto
O corpo exaltado e indiscreto
Ignora o risco
Não, não faça o proibido!
Obedeça a placa de restrito
Mas que nada!
Curvas insinuantes, boca excitante.
Pomos, Vênus, pernas torneadas.
Viralata!
Mexe comigo, revira meus instintos.
Como é que fico?
As rédeas tentam frear
Pra lá e pra cá..
E nada!
Arrebata tudo,
Meu céu, ,meu chão,
meu mundo
De quatro
O cheiro repousante
Desperta cortante
A carne.
A razão jaz um trapo;
O desarme.
Sou vencido
Sim, declaro-me derrotado
Sim, perdido
De quatro
Um pedido
Novo pecado
Serei sua quantas vezes quiser
E quantas vezes, te
farei mulher
E o quanto ficará sem
sal
Aquilo que é convencional
Seguro, estrutural
Em nome do amado
Cuja vertente arde em fogo ardente
Ali, tudo misturado
Consumindo tudo.
Tudo consumado
A grei, o laço omisso
O céu, o chão e o juízo.
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