someone lyke you

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Fruto Proibido



Fruto proibido
Inebriante
Onde estão as rédeas
Deste romance?

A razão nocauteada
Humilhada
Já não pode dizer  nada
Nem vê as consequências  adiante
Ou  verá quão distante
Vai a estrada.

Os pensamentos em desafeto
Com o resto
O corpo exaltado e indiscreto
Ignora o risco
Não, não faça o proibido!
Obedeça a placa de restrito
 Mas que nada!
Curvas insinuantes, boca excitante.
Pomos, Vênus, pernas torneadas.
Viralata!
Mexe comigo, revira meus instintos.
Como é que fico?
As rédeas tentam frear
Pra lá e pra cá..
E nada!
Arrebata tudo,
Meu céu, ,meu chão,  meu mundo
De quatro
O cheiro repousante
Desperta cortante
A carne.
A razão jaz um trapo;
O desarme.

Sou vencido
Sim, declaro-me  derrotado
Sim, perdido
De quatro
Um pedido
Novo pecado
Serei sua quantas vezes quiser
E quantas vezes,  te farei mulher
E o  quanto ficará sem sal
Aquilo que é convencional
Seguro, estrutural
Em nome do amado
Cuja vertente arde em fogo ardente
Ali, tudo misturado
Consumindo tudo.
Tudo consumado
A grei, o laço  omisso
O céu, o chão e o juízo.

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