someone lyke you

domingo, 27 de julho de 2014

Desamparado



Como fico desamparado
Quando você não faz caso
Do meu abstrato
Como fico vazio
Quando abstratamente não  está comigo

E me pauto na lógica da minha imaginação
Tirando conclusões
Escarafunchando, procurando provas
Onde a lógica e mais ilógica  constatação

A cabeça cheia
O coração vazio
E a inércia contrasta com  meus desvios
A agilidade  dos meus pensamentos
É um advento que me permeia

E o tic taque do relógio
Marca o compasso da minha  sublevação
Martelando os compassos na minha inquietação
Nesse vácuo interrogatório

E divago entre infinitas interrogações
Ser ou não ser eis a questão
Anelo a cura para os males do coração
Que ironiza minha razão.

As dolorosas constatações
Encontram guarida
No campo vasto da imaginação
Que amofina
E entrementes  a constatação é  dúvida
Que  no  coração,  duvida

E como saber  qual o seu idílio
Qual a raiz que viceja o tronco
Sou  a razão que dobra a cerviz
Ou a medula que lhe apraz o canto

E o tempo marca o canto triste
Melodiando todo desengano
A incerteza  é  a diretriz
Neste oceano que vou navegando.




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