Cobra-me confiança
E desconfiado fisgo
A confiança é didática
Como é o senso crítico.
Se um mais um são dois.
Se um joga fora é ímpar
Não se deixa pra depois
O que ainda é ferida.
Se não for didático.
É preciso ter coerência.
A verdade não é um traço.
Da sua inconsequência.
Não se pode dois espaços ocupar.
Ou está aqui ou está acolá.
Não há nenhuma competência.
Burlar esta reverência.
Olhe a luz do luar.
Feita para apaixonados.
Mas, para quem no desgosto
Só um astro no seu posto.
A dor pode ser física.
Quando a alma está ferida.
O coração que sente dor.
Sabe que a lógica falhou.
Cria-se dor, cria-se tormentos
Dando ouvidos aos lamentos.
O sol foi-se mais outro dia vem
Assim como a lua também.
Faz-se cômico ria da desventura
Aprenda com sua descompostura.
O mal que lhe sobrevém respinga no outro
Tem dia do bem e tem dia do tolo.
Cobra-me confiança.
Cobro-lhe compromisso
Dentro desta lambança.
O que é resta é pouquíssimo.
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