someone lyke you

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Passos para traição

 Uma conversa boa com um cara agradável e inteligente.

Solidão, sonhos não realizados.

Um barzinho. Ela viu, gostou e desejou e pensou que mal que pode ter um flerte.

Uma festa de aniversario da filha de uma amiga. Lá está ele. Sorriso largo e gentil. Com as mais boas intenções. 

Alguém citou o interesse dele que você nunca tinha observado.

Sua relação tóxica esta desgastante. O que melhor que um amigo ou quem sabe uma conversa com um estranho.

Amigo do trabalho. Um clássico. 

Barzinho com as amigas. 

Vida de casada. Rotina, mesmice.. Até que alguém te nota e faz um elogio que faz tempo não recebe. 

Vizinho pegador.

Conversa despretensiosa com um amigo que esta com problemas no casamento. 

Melhor amiga que não sai da sua casa.

O pastor, tão atencioso  da sua igreja.

O médico de plantão sisudo, mas que sorriu quanto te viu.

O enfermeiro prestativo.

Noitada com as amigas, o porre  e a concepção de que o que vem  depois não se responsabiliza.

O amigo que você chamou para dormir em casa, acreditando que ele era só amigo.

A grande vilã: Redes sociais.

Epapo.uol

ETC

Pense duas vezes ou mais

Ela queria porque queria um cachorrinho. Queria uma raça grande,que fosse manso, companheiro, e dócil. Logo um labrador. A família relutante resistiu o quanto pode. Até que... enfim chegou o mais novo membro da família. Bonitinho, todos diziam. Era amarelo e tinha os olhos verdes. Não era o que ela queria mas, no impasse do compra não compra, o que escolhera já tinha sido vendido. Um pouco frustrada partiu para segunda opção. Acolheu bem o filhote com cara de velhinho: todo enrugado, sonolento e faminto. No decorrer dos dias o assunto da casa. Cada dia uma novidade. Afinal o reizinho governava. Mas, o tempo passa e roupas, fios elétricos, sapatos não resistiam a voracidade de pré adolescentes caninos. Por isto e por outras, o bicho acabou amarrado. Os outros membros da família não aprovaram, mas também não censuraram. Em dias futuros na sua nova conjunção o cachorro continuava voraz, limitado sim, mas ainda arteiro e insaciável por bens moveis ao seu alcance, mastigável ou não. Reprovações vinham, mas alguém mencionou que era coisa da raça. Era sim, mas a raça humana nem sempre sabe lidar com outras. Certo dia notou-se que o bicho mancava. Ao olhar viram que ele se distraía mastigando sua própria pata. Aquilo tava feio. Feio mesmo. Acendeu o alerta da família. Sintoma da tristeza e de estresse. A dona parecia desencantada e pouco feliz como o reizinho. Não tão querido agora. Não queria suas coisas destruídas. Nem ver o quintal todo sujo de coco, muito menos receber os pulos do brutamontes que quase a derrubava. Então começou a parte triste da história. O bicho comendo sua própria pata atraiu um monte de carrapatos. E pra piorar apanhava quando pulava sobre sua dona. Assim preso permaneceu, sem passeios, sem exercícios, num cantinho para não alcançar as roupas no varal. Ela alegava que não dava pra passear com um bicho enorme daquele sem controle e deixar solto nem pensar. O que era amor foi se transformando, transformando... Até o ponto de que o bicho agora era um estorvo indesejado. Então veio a ideia de se desfazer do reizinho. A ideia era levá-lo no calar da noite num lugar longínquo e lá deixa-lo. Com a certeza que logo alguém o pegaria e cuidaria dele bem melhor que ela. Queria um cachorro menor que não desse tanto trabalho, pensou. E assim o fez. Triste história canina. Talvez sentiu-se ultrajado com o desfecho. Abandonar um cachorro assim? Mas, isso também acontece com pessoas. Abandonados quando mais precisam. Talvez seu motivo seja nobre com certeza. E, com este novo pretendente muito diferente do que este, esqueça dos anos áureos, do seu passado feliz. Afinal ninguém vive de passado. Este tornou-se um estorvo para sua felicidade. Empata foda, conforme dizem. Motivo mais que suficiente para a troca. E, assim, o fez. Consciência tranquila e prontinha para um novo, mais agradável companheiro e, dócil.

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Ai o amor


 

Quando você conhece alguém e este torna-se especial... Tudo é um mar de rosas. Com o tempo seus defeitos e inseguranças começam aparecer ... e com o tempo outras coisas defeituosas  aparecerão para complicar mais.   Exemplificando vamos falar daquela pessoa que não quer sair mais.  A pessoa gostava tanto de ir a shows, cinema, shopping... Anos de relacionamento e agora criou raízes profundas  no lar... Só quer casa. 

 Já outros não gostam muito de banho...Chegava sempre asseado. Mas ultimamente anda um pouco desleixado.  Ai,ai. 

 Relacionamentos a distância você espera que estes tornem-se reais, não é? Não que a distância não possa  ser  prerrogativa para uma vida em comum. Manter o relacionamento no banho Maria, chove não molha pode criar muitos embaraços e efeitos colaterais assombrosos.    Se você nunca encurta a distância ou não tem a menor pressa para isso, a coisa esgarça.   

    O sexo. No começo o fogo depois foguinho e depois a ver navios. Sei, o que pensou! Não, não é isto, mas qualquer abstinência tem consequências. Não sejamos hipócritas, o homem casa pelo sexo,  já a mulher  não sei.

  Há aqueles  que eram trabalhadores e impressionavam, mas, alguma coisa aconteceu depois de anos de casamento. Ficou meio roliço, meio indisposto, meio sem querer fazer nada. Bom, acontece.   Vida em comum pode tornar-se vida incomum.  Virar um relação comensal.  onde um se aproveita dos restos deixado pelo outro. 

Ah, tem o que  empurra. Anos depois: Amor temos que fazer isto, aquilo, aquilo outro. Depois eu vejo amor. Tudo fica pra depois. Mas, não gosta quando a mulher quer fazer sexo depois.

Muitas brigas pelos caprichos então ele começa culpar o outro por tudo de errado que acontece. Este são os  santos do pau oco. Os coitadinhos. Segundo a mãe destes.

Por ultimo há aqueles que casam  e anos depois querem sair do casamento. Sim, problemas, responsabilidades, obrigações... . Parecia não estarem no contrato.

 

Presente indesejado

Dar presente pode ser muito agradável para quem dá e para quem recebe. E há aqueles que expressam sua forma de amar dando alguma coisa: uma lembrancinha, um cartãozinho... Qualquer coisa que expresse seu carinho e atenção...Se, expressam amor assim, é recebendo que se sente amadas. Pois é no dar que a linguagem do amor para estes se manifesta. 

 O dar também pode identificar se há comunhão entre o casal. De sua parte o dar pode representar carinho e amor, mas, para o presenteado um presente indesejado. Uma moça expressava seu amor assim; dando, cuidando, preparando uma boa refeição, zelando pelo outro. E, como gostava do rapaz queria fazer coisas que demonstrasse seu afeto queria saber o número da camisa que usava, da calça, cueca ... Nestas, notava que o rapaz ficava incomodado. Como não se agradasse em receber. 

Posteriormente ela compreendeu que para ele aquilo representava compromisso, exatamente o que ele não queria. Uma cena comum vista em filmes antigos, em que o homem rico que namora a menina mais linda da cidade quer comprar seu amor com anéis de brilhantes caríssimos. E, ela recusa, pois sabe que aquele presente significa um compromisso que ela não estaria disposta a assumir. Observando isto, o presentear pode demonstrar o quão o casal é um casal.

 Assim, se quer saber se seu relacionamento vai bem, presenteie. E observe. Se a pessoa amada reagir com gratidão e alegria, as coisas andam muito bem. De outra forma se notar certa ingratidão apesar do obrigado e ver que a pessoa quase não fez questão do recebido. Você deve ficar preocupado. O presente indesejado é um termômetro infalível para perceber que seu relacionamento não vai bem. Em outras palavras que o lado b do casal não quer compromisso ou obrigações com o relacionamento.  E o seu dar torna-se  algo desagradável. Uma expressão de amor que a outra dispensa.

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Vida bandida

 

Nunca sabemos onde a vida vai nos levar não é? Planejamos até. Faremos isso, faremos aquilo. Quando acontecer isso então faremos aquilo… E depois aquilo. Mas, a execução nem sempre sai do imaginado. Nossa vida vai assim viajando por mares desconhecidos como se não tivéssemos controle do timão. Numa avaliação posterior podemos concluir que: este “desarranjo “, foi um arranjo da vida contrariando nossos arranjos. Sua profissão talvez exija que esteja disponível para paradas em muitas estações e que sua visão de quando fez seus primeiro plano era pequeno demais para o que a vida tinha pra você.

 O projeto inicial também pode ser alterado por um acontecimento inesperado como um paixão que faz mudar todo seus planos. Costumamos ver isto em filmes românticos, que expressam exatamente o que acontece na vida. 

Sua saúde também pode definir o rumo da sua estadia num lugar inesperado. Sim, motivos não faltam para que sua vida pouse num ambiente nem sempre desejado, amistoso ou que seja o escolhido. 

Você pode alimentar a esperança ad eterna de um retorno para raízes da infância que trazem tantas lembranças afetivas, mas estas podem ficar só na vontade e até esta pode mudar… Você pode retornar para umas férias e aquele lugar abençoado da infância parecer não comportar mais suas expectativas. Parecer ser pequeno demais para suas atuais expectativas. Deduz-se que a vida tem suas próprias expectativas que vão além da nossa vontade.

Cabe de você não ter intentos neste sentido e,  que o seu primeiro contato com a possibilidade de uma mudança radical de um ambiente familiar para um totalmente desconhecido seja uma ficha de emprego cujo possível empregador queira saber da disponibilidade de viagens e moradia em outro estado, país... E esta ainda que confirmada só passará a ser uma realidade a ser pensada quando de fato tornar-se plausível. Voos inesperados, que te afastarão totalmente dos seus vislumbres imagináveis.

 A vida é assim, cheia de surpresas , como se roubasse de nós a simplicidade de continuar a sermos nós mesmos num lugarejo familiar aconchegante que nos acolhesse dentro de nossa própria simplicidade. Claro que a aqueles que almejam voos altos desafiando alturas cuja viagem têm muitos desfechos deste Ícaro até Sísifo. E estes voarão.

 Àqueles que preferem fincar pé e nunca saírem daquilo que definem como casa… Qualquer que seja sua pegada… A vida bandida sempre roubará um suspiro sugerindo: será que fiz o suficiente?

Congestionamento no coração

Uma grande cidade nas principais avenidas é comum lidarmos com ruas apinhadas de carros.  Daí não é difícil visualizar grandes filas de carro aguardando o trafego fluir.. A energia , se esta pudesse ser registrada seria  joules e joules de energia negativa. Pessoas impacientes mandando cada vez mais energia negativa para aquilo que já é uma hidrelétrica de  negatividade... A soma seria absurda. Forneceria eletricidade para uma cidade certamente.

No coração não é diferente... Gerir energia negativa   de tantos imputs enviados não é fácil. Salário que parece insuficiente, brigas familiares, problemas no trabalho, problemas pessoais de saúde ou familiares, compra de um item essencial que exige  calculos e recálculos, adiamentos, escolhas e financiamentos... Tudo circunda e contribui para saturar a energia postivica escassa... e aumentar a negativa... imputs e mais imputs  adicionados por segundo ao cerebro acumulando energia negativa suficiente no coração para gerir uma crise impactante no mesmo .... ate que o mesmo pede socorro:  Para, para tudo. Não aguento.  A energia armazenada precisa fluir.. e para onde vai se não tem válvulas de escape?