É difícil abrir a caixa de
ferramentas daquilo que verdadeiramente somos.
Isso implica em olhar nossos defeitos.. Olhar defeitos é fácil quando
eles não afetam nosso orgulho próprio e estes servem como escudo daqueles que
verdadeiramente fazem a diferença pois de fato revelam nossa limitações, nossa
fealdade. Emergir nossos demônios que estão quietinhos submersos dá-nos um
certo ar de bom moço que preferimos acreditar que somos... Ainda que de fato
sejamos. Verdade seja dita não gostamos
de ver o lado tenebroso que há em nós. Assim, alguém que nos aponta como sendo
falsos, afirmando que não somos nada do
que os outros pensam causa-nos um mal estar indigesto. Admitir abertamente não
vamos a não ser que façamos este análise doloroso de emergir nossas fraquezas
escondidas pela nossa vaidade. Fácil não é. É um exercício de exorcismo dos
nossos segredos que de tão ocultos achamos que não temos. Este confronto pode ser bem desagradável..
Mas, sem esta coleta de dados não vai existir uma transformação. Basta lembrar que muitas pessoas vivem uma
vida toda nunca sabendo quem de fato são e nunca saberão que é preciso ver o
lado feio da nossa metade escondida para depurá-la e torná-la melhor.
Ver aquilo que nos envergonha é galgar um passo adiante.
Ver aquilo que nos envergonha é galgar um passo adiante.
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