O espectro da mentira pode ser tão real quanto
Se ela se incorpora num manto de verdade
Ela pode ser falsidade, uma cisma, um ponto
Ou ela pode ser no crer, autenticidade.
O instinto fala alto na sua intervenção
Ele quer persuadir sua razão.
Insistente se faz presente
Saliente capaz de bagunçar sua
mente
Não se trata de querer duvidar,
Quando a verdade parece titubear
Diante de provas que se fazem explicitas.
E o contra argumento justificativas.
Você ouve palavras distorcidas pela entonação
Que contraria as palavras como uma canção.
Um tom que desiguala, uma voz esganiçada
Revela a sintonia da mentira ocultada.
Mas, a racionalidade fica a te
condenar
Um jugo promíscuo pode um inocente incriminar
E sufoca o que havia revelado o instinto.
Fazendo da questão a repetição de um ciclo.
Na mente contrita não ha vitória a vista.
Quando a mente é convicta o
instinto duvida
E nasce a tensão perpetua da alma
Que vê, sente, julga e camufla a calma
Diante do dilema de crer ou não crer
De acreditar, desconfiar de ganhar ou perder.
De sofrer a ausência da pessoa amada
Ou de conviver nesta relação desgastada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário