O ideal depende da
ótica
E a ótica depende da
estupidez
Se não para você para
mais seis
Que perecerão pela sua
virótica
O homem se faz juiz
Que endurece a cerviz
Diante daquilo que não
concorda
Se no coração a idéia é
torta.
Eu julgo, tu julgas,
eles julgam
Nos julgamos o que nos
imputam
Não há acerto para os
que nos culpam
Eu puto, tu putas, eles culpam.
Não é que sejamos
profanos
Nos ideais nos apoiamos
Para toda maldade
destilar
E não adianta ratear
Somos sábios ou somos
tolos?
Somos o motivo ou somos
o consolo
Em que mar colocamos
nosso barco
Somos sucesso ou somos
fiascos?
Sou domesticado ou sou
ferido
Sou um cão ou leão
faminto
Lobo ou animal de
estimação
Sou consolo ou
consolação?
Toda ação envolve
física
Alguém sobe e alguém
deriva
Se a altercação provoca
o ego
O que sou quando estou
cego?
Não queira saber o que
penso
Quando estou em vil
tormento
Desferindo no outro meu
ego
Ser dos seres, o
predileto.
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