someone lyke you

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

O ideário desleal






O ideal depende da ótica
E a ótica depende da estupidez
Se não para você para mais seis
Que perecerão pela sua virótica

O homem se faz juiz
Que endurece a cerviz
Diante daquilo que não concorda
Se no coração a idéia é torta.

Eu julgo, tu julgas, eles julgam
Nos julgamos o que nos imputam
Não há acerto para os que nos culpam
Eu puto, tu putas, eles culpam.

Não é que sejamos profanos
Nos ideais nos apoiamos
Para toda maldade destilar
E não adianta ratear

Somos sábios ou somos tolos?
Somos o motivo ou somos o consolo
Em que mar colocamos nosso barco
Somos sucesso ou somos fiascos?

Sou domesticado ou sou ferido
Sou um cão ou leão faminto
Lobo ou animal de estimação
Sou consolo ou consolação?

Toda ação envolve física
Alguém sobe e alguém deriva
Se a altercação provoca o ego
O que sou quando estou cego?

Não queira saber o que penso
Quando estou em vil tormento
Desferindo no outro meu ego
Ser dos seres,  o  predileto.

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