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terça-feira, 1 de outubro de 2019

Mundo estranho de Ressignificações




Verdade é aquilo que explica os fatos reais sem incrementos ardilosos e falsos - segundo minha explicação...

Politicamente,  verdade é tudo aquilo que o mestre mandar. É, parece estranho? E, é, mas...  Na política como diria Maquiavel tudo funciona diferente. Segundo o  próprio,  virtude pode ser dano e dano pode ser virtude.  Ma, se há uma coisa que a vida nos ensina é que seja o que for que fizermos devemos  manter  longe dos olhos daqueles que podem julgar  pois, certamente estes o farão.  E  farão segundo o que é politicamente correto.. Assim, a, grosso modo não deveria nos impressionar quando por  exemplo a lei fica miúda, tratando-se de política. Isto mesmo, perde sua compostura.... 

Palavras normalmente combatíveis tornam-se aceitáveis quando não na pior das hipóteses não se tornam palavras de ordem.. De longe comentamos:  que feio! Homens adultos se dobrando, protelando uma coisa aclamadamente contrária as normas estabelecidas por pensadores no longo da história... que por sua vez nos mostram exatamente o que burlar estas normas implica.

 Sim, isto mesmo sabemos  onde as águas da bajulação nos levam e no entanto o que fazemos?  

 Assim nós que estamos vendo tudo acontecer, sem podermos cutucar estes e lembrá-los da insensatez coletiva ficamos incomodados ou acomodados,,  assistindo de camarote nossa desgraça vir a cavalo.  Um pouco forte talvez, mas, será que não? Não é uma cabeça que se dobra ao vaticínio,  parece que todas ao  mesmo tempo... Como manada de cavalos diante de um leão faminto.  Logo dá pra se ver que lógica não combina com política.

  E a política por sua vez parece puxar a linha de defesa dos mais pobres para mais perto dos predadores. Assim ficamos sem saber se como José,  da bíblia,  não estamos sendo vendidos aos nossos inimigos como forma de legitimar seus atos. O medo, o receio do desagradar um homem que avança sobre a lei como Deus, que ignora a história nos advertindo dos perigos e ficamos atônitos esperando. Esperando que a história mostre clemência  com nossa passividade. 


Quando criança,  brincávamos de tudo que o mestre mandar... Era uma brincadeira em que os demais se submetiam ao capricho do soberano. Nos divertíamos com aquilo. Se tinha consequências?  As vezes um beijo, uma ousadia juvenil permissível durante aquelas horas de brincadeira.   Crescemos e nunca mais brincamos... E não é tão divertido  ver o reprise de um brincadeira acontecer sumariamente no que tange a coisas serias e pior com o aval de ... 

Guiana em 1978 terminava desastrosamente o episódio messiânico de Jim Jones, que em nome de uma boa causa extrapolou toda lógica incentivando o suicídio e o extermínio daqueles por ele comandados em nome da fé.   A lógica, a razão onde estavam quando tantos influenciados por uma  única mente se deixaram levar ao instante sem retorno. 

Como se, aquilo  que o mestre mandar caia tão bem na real como na brincadeira de criança.  Homem e sua história?  O homem e sua estatística? Não! O mestre! Não importa o que aprendemos na escola. Se dito ao contrário deixamos todo conhecimento de lado pela pura crença que a história mente. E que aquele, o mestre, esta acima dos livros,  das estatísticas. Amamo-nos o mestre, nos seguimos o mestre... Faremos tudo que ele mandar... Há um perigo nisto. Há um perigo quando almejamos o bem e nos estribamos além da lógica. 

E aos que estão cagando pro mundo? 

Achando tudo uma piada. Sim, há pessoas  que não vêm gravidade em nada. Elas estão decididas a uma coisa: não mudar. As pessoas não vão abrir mão dos seus artigos de luxo para pensar no planeta.  É tarde demais pra isso. O mundo caminha para seu último suspiro? Não sabemos, mas, isto é certo,  as pessoas não vão abrir mão do seu padrão de vida por "nada". 

Noé... aproximadamente,  2000 A.C,  tinha uma missão. Avisar as pessoas do que estava por vir. Alguém ouviu? Não. As pessoas achavam engraçado aquele velho louco construindo uma arca.  Está aí  um pouco de história que talvez não seja crível, como talvez não será quando observarmos que o dano provocado pelo nosso modo de vida tem consequências... Mas, ainda assim,  ninguém está disposto a abrir mão de nada.   Vamos esperar pra ver.  Deixar de comer carne? Deixar meu carro na garagem? Deixar ar condicionado desligado?  Não vamos e se não  vamos quem irá? 
Estamos no dilema do biquíni:

 Dia ensolarado é dia de praia.. Se é dia de praia temos que nos prevenir contra os raios solares, os ultravioletas nocivos. Mas, há um dilema apontado pela  ciência alertando que os  protetores solar estão poluindo a água...  O que fazemos?  Deixamos de ir a praia? Deixamos de passar filtro solar? Ou cagamos para o dano nos aquíferos que sustentam a vida? 
Por aí vai. Estamos tomados por uma onda de não medir consequências por nossos atos e não conseguimos diagnosticar  o porquê deste nosso ignorar. Parece até uma coisa espiritual que faz com que deixamos de usar a cabeça para seguirmos as cegas uma ordem maquiavélica confiando em quem também não enxerga. E parece óbvio,  cego guiando cego só pode dar?

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