Já estou cansado. Cansado de chafurdar
Cheio de interrogações a questionar.
O que é gostar se não há ação pra
respaldar
Se gostar gostamos então porque não nos
comunicamos?
Há um índice revelador que o óbvio revela
Que a maioria dos casais caem na mazela
De não falar, de não consertar de
deformar
Aquilo que interpretamos quando não
conversamos
Quando a cabeça alimentada por indícios
Vê no enredo dos dados um desserviço
Que transmuta a verdade com criativas
Traz noite ao dia quando a lucidez que se priva.
O que se passa no silêncio?
Quando não detectamos os sentimentos
Quando construímos uma insígnia
De operar por intermédio de uma conduta fria.
Impomos o gosto e tripudiamos a
iniciativa
Se não for a razão que da razão ao que dignifica
Se a intenção não for a por nós
legitimada.
A intenção não tem razão não vale de
nada.
Perdido perdemos mordidos mordemos
Conspurcado magoamos, açoitados
açoitamos.
Se de um sentimento compartilhamos
Porque então não nos comunicamos?
Sim, cansa esperar o perfil do amor
Quando na espera não há nenhum valor
Que na aurora procura o caminho
E na penumbra se depara com espinhos.
Se os espinhos não declamam sentimentos
Se a espera parece confinamento
Se quem esperam espera que declare amor
Causa tormento ao questionador
Cansado do silencio parvo.
Quando pedimos que abafe o caso
Cansado de palavras tímidas
Que não consertam a situação ambígua.
Morremos de inanição
Quando de outro jeito não há mais solução
Você convicta a insinuar que é o sexo
O causador do nosso indireto objeto.
Sim, cansa esperar o perfil do amor
Quando na espera não há nenhum valor
Que na aurora procura o caminho
E na penumbra se depara com espinhos.
Se os espinhos não declamam sentimentos
Se a espera parece confinamento
Se quem esperam espera que declare amor
Causa tormento ao questionador
Cansado do silencio parvo.
Quando pedimos que abafe o caso
Cansado de palavras tímidas
Que não consertam a situação ambígua.
Morremos de inanição
Quando de outro jeito não há mais solução
Você convicta a insinuar que é o sexo
O causador do nosso indireto objeto.
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