Que briga é Esta entre você e seu eu.
Que recrimina tudo o que aprendeu
A sua beira o tempo desbarrancou
E sua carne contida desenfreou
Suas lutas agora abandonadas
Você sente-se quase que desesperada
Em seus conflitos e desvarios sedimentados
Os desatinos quase sempre liberados.
O seu corpo reclama do vazio
Que te ronda causando um desalinho
A sua fé você amortizou.
E noutras causas o seu corpo
demandou
Sente o vazio que não preenche a alma
Se está sozinha nada lhe acalma.
Em vis pecados procura o equilíbrio
Que ofertado aumenta o conflito.
A sua fé agora é sua espada
Quanto mais cede mais mágoa
Abandonaste o caminho da verdade
Agora habitas entre trevas e inverdades.
O prazer tem efeito distorcido
Quando conforta é por tempo definido
E suas crises logo cobram o legado
E desconfia que existe algo errado.
Este vazio que na alma sangra
Coisa que o mundo oferece não estanca
E se debate esperando acontecer
O que um outro não consegue oferecer.
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