someone lyke you

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Desalinho





Que briga é Esta entre você e seu eu.
Que recrimina tudo o que aprendeu
A sua beira o tempo desbarrancou
E sua carne contida  desenfreou

Suas lutas agora abandonadas
Você sente-se quase que desesperada
Em seus conflitos e desvarios sedimentados
Os desatinos quase sempre liberados.

O seu corpo reclama do vazio
Que te ronda causando um desalinho
A sua fé você amortizou.
E noutras causas  o seu corpo demandou

Sente o vazio que não preenche a alma
Se está sozinha nada lhe acalma.
Em vis pecados procura o equilíbrio
Que ofertado aumenta o conflito.

A sua fé agora é sua espada
Quanto mais cede  mais mágoa
Abandonaste o caminho da verdade
Agora habitas entre trevas e inverdades.

O prazer tem efeito distorcido
Quando conforta é por tempo definido
E suas crises logo cobram o legado
E desconfia que existe algo errado.

Este vazio que na alma sangra
Coisa que o mundo oferece não estanca
E se debate esperando acontecer
O que um outro não consegue oferecer.



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