someone lyke you

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Vira e mexe



Vira e mexe você se reinstala

Fez moradia na minha alma

NO meu coração faz escala

Quando bem quer nele se instaura



Faz tempo deste a última vez que veio

E entre os dois mundos fiquei no meio

Não sei se espero ou se sigo adiante

Ando há dias feito  roda gigante



Seu rosto impresso na mente

Aparece entre outros insistente

E basta um circuito ratear

Para você novamente se achar



Posso vê-la em outros braços

Parece-me inevitável este passo

Bela, tão bela manceba

Assim,  sem reprimenda.



Posso vê-la em outros braços

Fazendo o que com você já não faço

Delícias, afagos e tantas carícias.

É tão doloroso imprimir    estultícias.  



Oh, fogo é brando, dilacerante e profano

Renasce das cinzas e deveras me espanto

Como és de fulgor dominante

Queima a razão em tão breve instante.



E fujo dos ataques contumazes

Que sem trégua são tão vorazes

Faz se presente como  olhar de esguelha

Que num ciliar   reacende a centelha.



E imediato é o descompasso

Perco o ritmo mediante seus passos

Sacolejando pela minha cabeça

Desintegra o cérebro que já não compensa





Ninguém pode ver o estrago tamanho

Nem dimensionar como me sinto estranho

Que formulei esta  diatribe

Para justificar o que a razão não admite  

VIRA E MEXE VOCÊ SE  INSTALA
DESPERTANDO TORMENTOS QUE FALAM
DE TANTOS VÃOS ATÉ ADMITO
QUE PARA MEU BEM ME VIREI RESOLVIDO.




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