Vira e mexe você se reinstala
Fez moradia na minha alma
NO meu coração faz escala
Quando bem quer nele se instaura
Faz tempo deste a última vez que veio
E entre os dois mundos fiquei no meio
Não sei se espero ou se sigo adiante
Ando há dias feito
roda gigante
Seu rosto impresso na mente
Aparece entre outros insistente
E basta um circuito ratear
Para você novamente se achar
Posso vê-la em outros braços
Parece-me inevitável este passo
Bela, tão bela manceba
Assim, sem
reprimenda.
Posso vê-la em outros braços
Fazendo o que com você já não faço
Delícias, afagos e tantas carícias.
É tão doloroso imprimir estultícias.
Oh, fogo é brando, dilacerante e profano
Renasce das cinzas e deveras me espanto
Como és de fulgor dominante
Queima a razão em tão breve instante.
E fujo dos ataques contumazes
Que sem trégua são tão vorazes
Faz se presente como olhar de esguelha
Que num ciliar reacende a centelha.
E imediato é o descompasso
Perco o ritmo mediante seus passos
Sacolejando pela minha cabeça
Desintegra o cérebro que já não compensa
Ninguém pode ver o estrago tamanho
Nem dimensionar como me sinto estranho
Que formulei esta diatribe
Para justificar o que a razão não admite
VIRA E MEXE VOCÊ SE INSTALA
DESPERTANDO TORMENTOS QUE FALAM
DE TANTOS VÃOS ATÉ ADMITO
QUE PARA MEU BEM ME VIREI RESOLVIDO.
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