O paz zelosa que em minha alma habita
Onde estas agora que minha alma frita
O paz que tanto almejo em calabouços
Ando surdo, perdido, sua voz não ouço
Andei em caminhos tenebrosos eu sei
Sobre turvas águas confesso, naveguei
A paz tão minha que naquelas águas
Agora perdida nos olhos deságuam
Além da paz perdi o rumo, rumo em vão
Onde andarás o mundo, só na escuridão
Os meus pés vacilam em bebedeiras
Hoje trovador flertando fronteiras.
A solidão galopa com sua espada
Pra me livrar fujo em vil estrada
Em desespero tentando encontrar
A paz perdida que consigo achar.
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