Dilemas...
e são tantos. Duas propostas interessantes criam um. Duas pessoas interessadas em você, outro. O que ser quando crescer? Ir com esta roupa ou aquela.? Vivemos cercados de situações que demandam que
opinemos. Opinar somente não, precisamos de fato optarmos. A tendência
do egoísta e não abrir mão de nada, mas com o tempo aprendemos que não existe
como ter duas coisas e ainda fazer a coisa certa. A protelação diante de
dilemas leva-nos ao desgaste e às vezes a perda de oportunidades e também uma
grande oportunidade de não magoar quando nossa escolha envolve outros. Alguns dilemas são claros mas ser claro não quer dizer que são fáceis de batermos o martelo, já outros simplesmente
sabemos que estamos fazendo a pior escolha, mas ainda assim fazemos aquilo que nos
agrada. Nosso coração abre precedentes descabidos quando nossas vontades estão diretamente
ligadas a ele. O coração não entende nada de escolhas sábias, e segue nossos instintos
primitivos que não raro nos coloca em enrascadas. Ah, isso parece óbvio, mas em prol do
coração fazemos bobagens, acreditamos no improvável e pior permitimos que mesmo
quando tudo diz que não deveríamos fazer, fazemos. Lembro-me da “estória” da menina
que conseguiu uma ótima colocação no serviço publico, passou entre os 10 primeiros
para uma vaga de secretária. Ela estava imensamente grata pela porta que abrira
no momento que mais precisava. O
trabalho era fácil e a vida melhorou muito com ele. Passado algum tempo, um
antigo problema voltou a atormentá-la. Ela tinha uma queda por homens bonitos e
o meio que trabalhava era neste quesito uma perdição. Ela não passava
despercebida e se um rastilho de pólvora persiste de antigos comportamentos
eles podem causar uma devassa na sua vida promissora. Um rapaz passou a dar-lhe mais que a devida atenção e
ela atendendo uma fraqueza permitiu que ele avançasse suas investidas. Logo estavam saindo.
Num dia mais acalorado de paixões ele
foi na sua sala de trabalho e tudo aconteceu. Não houve receios de alguém estar
vendo, não houve comedimentos de uma possível punição. Só o desfortúnio de um
coração descontrolado e de uma libido
deixada a solta. E depois uma constatação: alguém os observara. Deixamos
as rédeas soltas quando nossa carreira está em risco? Não. É possível que isto
ocorra, sim. Se não houver controle dos nossos impulsos. Podemos por o que há
de mais valoroso a perder. Dilemas são escolhas e claro não fazemos
escolhas que possam nos prejudicar conscientemente. Fazemos? Hum, fazemos? Quando nosso instinto se deixa levar pela luxúria.
Podemos por tudo a perder. E isto não é exceção
a uma regra. O dilema claro é que deveríamos por nossas emoções e desejos de lado quando nossa razão diz que devemos levar em conta a exatidão matemática e não nos deixarmos levar pelo que o coração baseia em probabilidades. Não sei qual a graça teria, mas veríamos muitos menos gente chorar.
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