O que se quer numa relação? Queremos o que nos falta e queremos mais: O que nos surpreenda. Queremos dizer: Puxa, isso foi melhor do que esperava. Nascemos em famílias com um padrão específico
de comportamento. Se o pai trabalhava demasiadamente e se a mãe era do lar
conta, mas não tanto quanto o comportamento de ambos. Falamos em amor porque ele é o combustível que
nos move ou seria nos estrutura? Se este tão cobiçado sentimento falta ficamos
a deriva? Seguimos o rumo que nossos pais nos direcionam e dentro de um perfil
de necessidades ansiamos aquelas que não supridas. Aprendemos
comportamentos e nos portamos dentro do aprendido. Nos familiarizamos com ele porque dele
provemos. Ainda assim nossas necessidades borbulham em nome da satisfação e querem imergir para respirar o ar fresco da libertação. Num relacionamento ansiamos que nossas
necessidades físicas e emocionais sejam supridas. Nele depositamos a confiança
de algo melhor. Assim atendemos a demanda de nossa constituição de família e de
nossas necessidades essenciais. Formamos um time que pode sanar nossas
necessidades ou ficamos estacionados no aprendido no seio familiar. Quando criamos nossa própria família notamos que temos responsabilidades e que além delas temos desejos, temos sonhos que vão além do que a pessoa amada pode proporcionar. E algumas temos que sufocar porque o clamor de
nossos desejos desestruturam aquilo que tanto ansiamos mas que não tínhamos os
meios de saber até que dele tivéssemos provado. Aprendemos que além de nossas
necessidades constitucionais e essenciais temos outras necessidades que serão
satisfeitas ou optaremos por não satisfazê-las porque satisfazê-las agride nossa conduta
aprendida e prejudica a outra estrutura que também anseia pelos adventos que
a vida propõe e que não por acaso está agora do nosso lado tentando suprir da mesma forma, tudo aquilo que você aspira.
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