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quarta-feira, 6 de julho de 2016

Somos comuns



Olhar com naturalidade  as nossas arbitrariedades requer que não nos julguemos   especiais, não achemos que  temos algum valor além do resto da humanidade e nem que  nos sobressaímos  como indivíduos. Precisamos entender  que não somos  especiais e que nossa dor  não é maior que a  dor dos outros.  Quando sofremos uma desilusão  nosso corpo reage desencadeando reações químicas, liberando hormônios  que  despertam  uma série de sentimentos. Estes na verdade são reações químicas comuns diante daquilo que sentimos. Não se  trata de nós, mas do resultado de uma reação química inerente ao corpo. Mas, não raro, tomamos para nós um processo extremamente comum fazendo de nossa dor o ponto culminante do mundo.  Colhemos o que plantamos. O resultado disso é que se passamos por um momento emocional seja ele bom ou ruim colhemos dele o resultado. Assim como este processo é demasiadamente comum é comum  também, o fato de algum momento de nossas vidas motivados pelos hormônios nos acharmos o máximo, invencíveis e poderosos. Acima do mal. Neste rompante de convencimento achamos que somos inabaláveis até sermos  atingidos por algo que mostra nossa  fragilidade e caímos na real. Somos trazidos a dura realidade da nossa fragilidade e nos prostramos diante do poderio do desconhecido, do imprevisível  e ficamos a mercê da ansiedade porque não sabemos a quem recorrer e não temos o domínio do que vai acontecer.  Se num momento de alegria regozijamos há uma reação orgânica correspondente que motivada pela emoção libera hormônios que reforçam nosso organismo. Noutra feita os hormônios disparados são aqueles que detonam nossa harmonia emocional e física.  Para algumas pessoas este processo torna-se eficazmente delimitador e, por conseguinte causam maiores danos.  Assim diante de uma situação adversa nossa consciência de que nosso corpo reage a nossa situação emocional pode ser o socorro vital para enfrentarmos com dignidade uma situação adversa.

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