someone lyke you

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Mudanças





Nós somos lentos ao afeto

Demoramos a pegar gosto pelo desconhecido (pessoa estranha)

Um anjinho pode demorar a ser aceito

Imagine um capetinha  cheio de ímpetos.

Temos uma deficiência vitamínica a ter boa disposição

Para abrir as comportas da boa ação.

Somos dificeeeeis de aceitar o que  é estranho

Sei lá, vivemos meio como a dizer:  quem é fulano?

Não gosto de beltrano, hiii, lá vem ciclano!

O balsamo das ternas afeições demora a inalar cheiro

Parece que vivemos entrincheirados  com medo.

Ou talvez seja difícil abraçar as mudanças

Como se abraçaria uma madrasta.

Se ela for do bem, porque do mal sabemos muito bem.

Parece difícil mudar de graça:

De graça sem graça, de graça sem causa a graça por graça

Quando se fala em mudança atiramos na vidraça.

Olhamos  torto, xi:  vai dar problema!

E mesmo sem ter no  que embasar repetimos: Hum, vai embaçar!

Mas daí, aceitamos... E o que era estranho comentamos:

Que lindo, que belezinha!

Mudamos  a melodia. Que ironia!

Não, não é falsidade é que demoramos a aceitar a equidade.


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