E o coração reclama, se engana
Arma armadilhas profanas
Tira conclusões sacanas
Tudo para tê-la em minha cama.
E minha cama o que tem a oferecer?
Se nem mesmo pensar esta cheio de querer
Quereres que carregam o meu ser
Meu ser cheio de querer
E por falar em querer e meus monstros?
Estes mesmos que assolam todo meu corpo
Que desenham em você todo desgosto
Que criei baseado nos meus encostos
Perturbam-me quando não tenho o que quero
Quando as coisas não andam como espero
Quando seus passos marco com ferro:
Propriedade minha só fará o que anelo.
Especulo-me, algo que disse faz-me pequeno
Sou eu, meu orgulho ou s meus medos?
Trazendo a tona os meus segredos
Que ocultei, mas, se
reinventam entre meus dedos
O desejo se impõe leviano
Num delicado momento pensarei nos danos?
Naquilo que possa causar desencantos?
Na dor, na vergonha, na tristeza, no pranto....
Dez chibatas, castigue sua carne
Ela é dona da
necessidade
Que te oprime ofuscando a realidade
Que obscurece o que não quer ver : a verdade.
Eis que tem na sua frente dois caminhos
Qual deles seguira: a lisura ou os espinhos?
Agira como homem ou será sempre o menino?
Novos alvos ou reeditar velhos pergaminhos?
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