Estamos absortos numa ilha de interrogações
E porquês intermináveis...
Atira a primeira pedra , por favor, sem objeções.
Quem jamais pensou em cousas abomináveis.
Vísceras se espalham sujando o retrovisor do mundo
O cheiro fétido de carne sacrificada inundam as narinas
O homem é atroz
e capaz de tudo
Esconde intenções em suas latrinas
E quando seus olhos deparam com o caos
Clama a Deus, inocente! Por misericórdia.
Esquece, tempos idos
que disseminou o mal
E o perdão anseia em meio a discórdia.
Sórdida mente, com impulsos febris.
De paixões desenfreadas e de perfis duvidosos
Escondem serem lobos nos
próprios covis
Santificado seja seus atos dolosos.
Olha e mundo e vedes que transformação
Outrora ruas vistosas agora destruição
Olha pra si mesmo e vede o que lucrou
Com toda semente que sob o solo plantou
Pois entre fatos relatados e o que de fato é.
Existe um abismo entre ser ou não ser.
Um brinde aos homens de boa fé.
Que vêem além do que
os olhos desejam ver.
E o coração dilacera pela dor sob janelas
Mas o encanto dura pouco quando respinga o dolo
E o inocente cordeiro? A realidade não é bela
Equivoco, engano, sacrifique o cordeiro antes de lobo.
E quantos cordeiros vítimas de Abraaos.
Que olhamos de cima indignados
Vítimas de um ego que sofisma ilusão
E jaz um lago de sangue de cordeiros sacrificados.
E o retrovisor do mundo mostra nossas perfídias
Queremos água para maquilar nossas latrinas
E os olhos que tudo vê, mas que ninguém mais se importa
Ansiamos que marque
nossas portas..