Há anjos nas trevas.
Procurando redenção?
Nas tribos modernas pode ser ou não.
Ali conheci: ela.
Tamanha inspiração
O que te faz vê-la entre tantas na multidão?
O que faz você querer além da tentação?
Do obvio, da fome, da satisfação.
O que te faz ver que vai
te inspirar?
Querer ser melhor,
pro inferno voltar,
Rever conceitos, consertar seus defeitos, se realinhar?
Que faz você dizer: Com você quero ficar?
Distinção seria a palavra?
Pode ser.
Mas qual seria a apalavra pra você?
Aquele detalhe que te atrai,
Aquela ínfima distinção que forma um todo.
Um todo do mínimo que
te deixa louco
Um detalhe, um entalhe, uma tirada,
Ou quem sabe um nada.
No inferno onde alguns
querem tudo,
Outros refugo, alivio pra alma,
Ser amados, sexo depravado.
Comiseração ou apenas canção.
Será?
É digno querer chamar atenção.
Será que a alma faz
interpretação?
Pra palavra solidão?
Pra si mesmo enganar?
Qual a verdadeira motivação?
Mas, lá estava ela
Foi ali no meio das trevas,
Dos escombros, mentiras, sonhos e sendas..
Entre feras
Deusa, Angel, demônio,
Uma flor do campo,
Uma trepadeira, uma avença, um dolo?
Talvez carpideira?
Não pensei, só desejei.
Quis saber mais um pouco.
E o pouco virou colosso.
E o colosso sofreguidão
Entreguei-lhe meu coração.
Entre quimeras, diatermias
Foi ela, entre elas,
Ali no meio do caos,
Rixas, contendas, poesias e parafilias,
A deusa: Afrodite, Judites, Anas, fulanas,
Mulheres de fama.,
Homens do mau.
Ela: entre janelas.
E pronto.
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