someone lyke you

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Quero voar



As vezes minha mente voa .
E nela vão meus sonhos
Soltos  em  pensamentos
Traz a tona  sensos e contrasensos
Revelando motivação
E quando em pensamentos vãos
Vão os pensamentos infindos



Refletido vejo
Prescrutando atos infimos
Encarando entonações
Devaneios eu escrutino
Anseios e constatações 
Feridas e suas chagas
Atos julgados e veredictos
Reveses reveladas
Amores vividos.

Inquietações amofinadas
Genuinas feridas
Verdades malfadadas
Palavras  incontidas
Verdades dilaceradas
Há muito esquecidas
Devaneios  desejados
Anseios aflitivos
Vozes embargadas
Queixumes infinitos
Projetos adiados
Casos indefinidos

Estou perdendo a essência.
De viver sem indagação
De viver matutando
Sem tamanha exclamação
Desamarro os cadarços
Dos laços que me sufocam 
Calo-me com os compassos
Que me afogam
E vou sufocando
Coração cutucando o pulmão.

Grito fluindo a decepção
E desço ao submundo da desilusão
Nas sementes que plantei
O tempo ira determinar
Se frutos irão germinar

Pois como o tempo vem as raizes
Num tempo determinado.

Tempos de espera 
Que consola o desconsolado
Que repara o sono refugado
Que acalma o coração desarvorado 

Voa mente, vai!
Correr com o vento
Que sou desadento, demais
Com o coração alheio
Que devia com carinho, com carinho pagar
Sintetizo pensamentos meus
Na imensidão dos seus.
Cuidado frágil
Cuidado descaso
Com os frutos do ventre livre
De onde vem a matize
Da esperança...
Do amor.



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