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segunda-feira, 24 de março de 2014

Somos Maduros?



Falando sobre a maturidade, Jesus Cristo  dizia que o alimento sólido é  para os adultos que tem as faculdades perceptivas treinadas.para distinguir o certo e o  errado,  enquanto  o leite é para as crianças.  Este certamente deveria ser o rumo natural de  transposição da passagem da infância para a vida adulta.. Todavia não é bem isto que vemos hoje. Não é incomum vermos homens com comportamentos um tanto duvidosos  como se a faculdade  mencionada não tivesse sido treinada neste imaginário rito  de passagem. Comportamentos atuais  da vida adulta refletem ou demonstram que algo saiu errado e que comportamentos ditos como infantis perduram com  afinco e beligerância. Mas o que aconteceu para que uma mudança que deveria ser natural culminasse  numa mal sucedida empreitada? Sim, afinal quem é o culpado se a agressividade oriunda da tenra idade  continua  a comandar? E o que dizer do desajuste social que impera em tantos? E a  insegurança, o melindre e tantos outros comportamentos que deveriam ter sido abandonados com a passagem para a vida madura?
Não há como fechar os olhos para estes questionamentos e procurarmos os motivos do desalinho. Também é irrefutável dizer que grande parte destes recaem sobre os pais. Você acha que não? Então  porque diabos seu filho  tem autoestima comprometida?  Porque se sente inseguro, se sua formação básica se deu no lar?  Nos pais temos grandes responsabilidades e quando nos desincumbimos delas as consequências  sobreveem   sobre nossos filhos, sim, estes que precisam de nossa orientação, de nosso tempo, de nossa paciência, de nossos ensinamentos sobre  valores. Estas responsabilidades exigem  que nossas atitudes sejam avaliadas constantemente. Não gritaremos irrefletidamente: Você é um incompetente,  para uma criança que está formando sua personalidade...Aliás,  não falaremos muitas coisas que poderiam macular um caráter em formação. Certo professor dizia que uma explicação é mais eficiente que  mil cópias. Não adianta ditarmos regras se elas são contestadas pelas nossas atitudes. Nota-se que muitos pais ficam chocados quando são chamados diante da direção da escola de seus filhos. Ainda pior quando descobrem que o filho é um delinqüente. Palavra dura, não é? Este choque deveria vir acompanhado da decepção, junto com a sensação de ter sido mal sucedido na empreitada de educar. Até acho  que os pais deveriam  ser punidos pelo comportamento inadequado de seus filhos.  Afinal a  quem foi incumbida a responsabilidade de ensinar valores, de disciplinar, de ensinar o caminho que se deve andar? Se o filho negligente é punido porque não aquele a quem foi designada a responsabilidade de encaminhá-lo adequadamente?  Mas,  nossa sociedade está cada vez mais permissiva, num termo popular  abrindo as pernas para as mazelas e irresponsabilidades cometidas. Então é obvio que uma criança que fazia   birra para conseguir o que quer  continuará usando,  no decorrer da vida,  o mesmo  método.  Infelizmente,  levando consigo a imaturidade que deveria ter sido sanada  quando ainda criança. Nossos genes assim como nossa  conduta  são transmitidos de geração em geração. Nossos genes são hereditários mas nossa conduta podemos mudar se for para o bem daqueles que amamos.
A bíblia relata: Ensina a criança no caminho que deve andar e ainda quando for velha não se desviará dele. Não lhe parece um bom conselho?

OBS. Este é apenas um ponto de vista de uma pessoa que não tem a perspicácia apurada para ver todos os ângulos daquilo que leva a negligência.

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