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quinta-feira, 6 de março de 2014

As vezes questiono Deus.



Eu sempre me pego questionando Deus por isso ou aquilo. Sempre tenho um olhar desfavorável  a despeito daquilo que julgo ser parcialidade, discriminação, superioridade e favorecimentos. O tempo  que disponho  divagando entre pensamentos intermináveis e questionadores nunca me levaram a lugar algum, na verdade me falta conhecimento para preencher as lacunas indagadas   Alguns assuntos até  digiro  bem, pesquisando, meditando,  removendo a ignorância  que  traz  questionamentos,   mas por outro lado   também trazem   reflexão. Sei o quanto é difícil  aceitar diferenças impostas pelo preconceito social, racial, cultural entre outros.
Parece chocante a idéia de questionar Deus,   mas saiba que não é coisa tão incomum, você provavelmente já fez isso em algum momento.   Abraão  após saber que Deus, destruiria Sodoma  e Gomorra inquiriu:  Suponha que nestas cidades hajam 50 justos, tu os destruiria  junto com os injustos? Não me parece justiça  isso, falou.   E com a negativa de Deus, Abrahão foi baixando sua estatística para quarenta, trinta, vinte, dez... Até não haver mais  números a contar.
Quando começo meus questionamentos o que geralmente me conforta é saber que estou errado  assim como  outros  estavam.  Em 1840  houve na Irlanda o que foi chamado de “A grande fome”,   que  culminou na morte demais de  750 mil pessoas... Isso aconteceu  porque a batata que era a principal fonte de alimentação daquela nação, foi dizimada por uma praga que destruiu suas plantações. Isto se deu porque aqueles ditos entendidos opinaram  pela  uniformidade genética  em detrimento da diversidade.  Ao opinarem pela monocultura não esperavam que  um fungo  disseminaria as lavouras   e conseqüentemente  ceifariam tantas vidas. A idéia era:  “Pra que plantar tantas espécies se apenas uma nos alimenta? Este era um pensamento que questionava  a diversidade das batatas. Então naquele ano, aquilo que fora dito foi contrariado pelo desfecho da história. Questionamos, injustiças, questionamos desigualdades, questionamos diferenças... Quando criança cantava uma musiquinha que dizia assim:  Deus fez os peixinhos para o rio e o mar, Deus fez os peixinhos prontos pra nadar, quando brincam  na água até o fundo vão, brincam sem cuidado olha só como eles são. Um é pequenino, outro é grandalhão, um é magricela outro é gorduchão quando brincam na água até o fundo vão, brincam sem cuidado olha só como eles são.  É uma letra  simples,  mas que mostra a variedade da criação.  A tal diversidade qualifica e identifica a beleza das espécies, a pluralidade permite a preservação. Deveríamos apreciar isto. Mas, o que fazemos? Criamos  preconceitos, afinal ser baixinho e gorduçhão,  não é nada desejável. Assim como nesta canção é comum procurarmos vantagens dentro de nossas perspectivas, mas nossas perspectivas acabam indo de encontro a outras perspectivas e isto gera contrariedade, rancor e violência. Lógico que isto  não tira os méritos da criação e muito menos denigre a imagem do criador,  ainda que nossa teoria seja contra a criação.
 O ser humano deturpa a grandeza do artista (Deus)  porque ele é pequeno e como não entende sua  grandeza, julga pela forma que seus olhos sem conhecimento  vêem. Assim como eu.

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