Que confusão
Vi de largo perdido
No lago que contigo
Encontrei-me
Era o lago da vida
Emaranhado de vidas
Deixou-me contrita
Tamanha incompreensão
No lago da vida
Há vidas incontidas
Inflamadas pelo querer
Às vezes a vida é morrer
Matar valores,
Matar rumores inquietantes
Matar a voz alardeando
Vociferando, acusando
Causando feridas
Grito, acusando o supremo:
Porque me deste a
lasciva?
Quando eu só queria o amor
Amar as vezes é dor.
Dor de querer sem poder
Dor de amar sem paz
Dor da dor em outro causar
Dor de quando ausente
é o amor
O amor sozinho agüentar
Quem ama e não pode amar
Porque não me livraste do cálice
Do cálice que quis
tomar
Há lágrimas agora pelo que desejei
Há lagrimas pelo que pedi e procurei
Anátema!
Livra-me dos meus desejos realizados
Eu quis, mas agora me sinto culpada.
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