Às vezes você precisa atingir o
auge da posse pra descobrir que você não possui nada.
E quando você perde você
supervaloriza o que perdeu, mas depois, com o passar do tempo você descobre que a
coisa nem era tão valorosa assim, então
você entra numa fase de questionamentos: Como pude fazer isso? Como pude
aceitar aquilo? Deus onde estava com a
cabeça!
Você questiona ações de uma ocasião que estava sob o efeito de um sentimento que tapava-lhe a razão. Agora, liberto, você se questiona, se tortura. Entramos numas de procurar culpados, de constestarmos nossas ações. Diante de crises emocionais como estas analisamos nossas atitudes e as atitudes do parceiro como acertos e erros. Embora a idéia de posse seja algo oriundo de nossa constituição precisamos reavaliar nossas atitudes. Quando consideramos as pessoas como se fossem nossa propriedade fatalmente faremos sua vida miserável e pouco aprazivel. Então quando o ciclo da posse termina costuma-se procurar razões. Sim, houve incompreensão, motivos para que não desse certo, mas do que adianta ruminar fatos passados causando uma indigestão nociva? Ambos erraram e ambos colherão o fruto dos seus erros.
Você questiona ações de uma ocasião que estava sob o efeito de um sentimento que tapava-lhe a razão. Agora, liberto, você se questiona, se tortura. Entramos numas de procurar culpados, de constestarmos nossas ações. Diante de crises emocionais como estas analisamos nossas atitudes e as atitudes do parceiro como acertos e erros. Embora a idéia de posse seja algo oriundo de nossa constituição precisamos reavaliar nossas atitudes. Quando consideramos as pessoas como se fossem nossa propriedade fatalmente faremos sua vida miserável e pouco aprazivel. Então quando o ciclo da posse termina costuma-se procurar razões. Sim, houve incompreensão, motivos para que não desse certo, mas do que adianta ruminar fatos passados causando uma indigestão nociva? Ambos erraram e ambos colherão o fruto dos seus erros.
Nos somos aprendizes de tempo
integral e aprendemos com nossos
sofrimentos, com nossos relacionamentos desfeitos, aprendemos com nossas
inconstâncias... Não erramos porque queremos, ou ate erramos, mas não é
algo diabólico ou premeditado. Se erramos é por não vislumbrar as coisas como
deveriam ser por não estarmos preparados para aquela situação ou mesmo por
sermos levianos em nossas atitudes, mas, nada coniventes com a premeditação.
Atingir o auge da posse é
você achar que pode controlar a vida da pessoa amada. Sim, achar que pode
controlar seus pensamentos, vontades, etc. e tal. Não pode. Mesmo porque às vezes nem a própria
pessoa sabe o que sente... Às vezes, nem
sabe o que quer. Então como pode controlar
alguém? Mas, isto não é uma coisa que se aprende da noite para o dia, é um longo processo de
dor, angustia, questionamentos... Romper um molde preestabelecido não é simples, não é
fácil e muito menos inconsciente, você
precisa estar imunizado dos efeitos deste sentimento para que então possa
romper o molde da posse e isso exige tempo. Custa-se a entender que o tempo cura os
males da alma quando sob o efeito da paixão. O simples fato de admitir a perda é possessivo e
posse é manipular a si mesmo sob as rédeas de uma cegueira claustrofóbica, porque além daquilo, você não consegue ver
mais nada e como não consegue ver sente medo de perder até o que é ruim, o que está
te tornando pequeno, o que o está descaracterizando. O que está te fazendo
infeliz. Eu sei parece confuso, mas quem
disse que o sentimento de posse é fácil de entender? Passamos a vida toda
aprendendo que o que é nosso é nosso e que não devemos confiar nas pessoas, que não devemos dar margem para uma
possível traição e que a forma de não perder é controlar. Gerimos um medo por algo ainda não vivido e
ficamos esperando que aquilo que não aconteceu vá acontecer e neste clima
tão bem elaborado por nossa mente perversamente criativa entramos numa relação
que poderia ser promissora, armados até os dentes como
se a pessoa que decidimos amar fosse nossa inimiga, o que, por conseguinte
acaba sendo. É como alimentar um monstro em nossa imaginação e darmos vida a
ele por conta do nosso medo. Como então balizados neste aprendizado teremos doravante, um conceito equilibrado? Isto realmente não é fácil. Mas não é impossível. Basta boa vontade e alguma dose de sofrimento caso você esteja no olho do
furacão.
A liberdade da posse não garante
que você não irá mais conviver com ela, pois as pessoas do seu convívio também desenvolvem este estigma e isso lhe sobrevêm como aviso para uma vigilância constante dos seus
sentimentos. E isto é muito bom porque toda lição aprendida precisa ser
constantemente recapitulada porque senão você esquece... E a mente esquecidiça é
outra arapuca que devemos evitar integralmente.
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