someone lyke you

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Pense em 10 pessoas...



Pense em 10 pessoas. Não em ordem de importância, nem tenha algum critério estabelecido. Apenas pense aleatoriamente Deixe sua mente livre para esta  abordagem.  Enquanto neste  processo,  associe cada uma destas com o sentimento que lhe causam.  Eu selecionei minhas 10. .
Primeira pessoa. Escolhi não porque faz parte de  do meu convívio, mas sim porque já fez. Hoje ela passou por mim de carro, nenhum gesto de simpatia, uma folha em branco, mas assim que ela passou deixou  uma nuvem densa sobre minha cabeça, sombria e tenebrosa. Em tempos idos teria sido bem diferente.
Segunda pessoa. Quando penso nela imediatamente a associo com satisfação, ainda que associada com interrogações... Acho que gostaria de saber  mais do que ela pode me dar  Ao mesmo tempo que enche meu coração de alegria ainda causa um aperto inexplicável.
Terceira pessoa – Carinho – Sim,  com tantos outros sentimentos: admiração, companheirismo, amizade, bem estar.. Nem preciso dizer que é uma pessoa muito especial.
Quarta pessoa – Força, estima,  admiração.  Força porque sua vida é um dos mais esplêndidos exemplos de superação, força de vontade e conquistas. Estima porque sempre me chama a razão quando pareço desatinado com meu complexo de egoísmo e quando exponho um pensamento que acho tão coerente e  julgo acima de questionamentos,  ela me faz ver  que não existe  verdade absoluta. É a pessoa que mais brigo, mas destas,  não fica nenhum ressentimento. Existem várias formas de você admirar uma pessoa, eu a admiro de uma forma muito especial.
Quinta pessoa – Amizade – Sim, Às vezes  o convívio faz presente algumas pessoas mais que outras e muitas vezes dentre tantas outras,  cria-se um laço afetivo tão marcante tão significativo, uma admiração latente e contagiante, além de umaa confiança mútua que é inexplicável. Mas retrata bem o que é a amizade.  Não sabemos o que o futuro nos reserva, mas o passado e o presente com esta amada pessoa anda bem obrigado!.
Sexta pessoa – Jocosidade, ironia, petulância, - Tem certas pessoas que se,  precisa de um pouco mais de cautela, de paciência, de postura, pessoas que mexem com  seu estado de espírito e que você  precisa estar em constante vigília para que um dia bom não termine desastroso. Estas pessoas não que sejam ruins  mas comumente  despertam sentimentos contraditórios, como se necessário andar  na corda bamba...
Sétima pessoa – Heroína – É bom quando depois de muito tempo você consegue descrever uma pessoa com tal honraria... Penso em Joana Darc, Nise da Silveira, Bárbara Eliodora.. Na vida temos nossas próprias heroínas mesmo que aos olhos de outros não representem nada, conseguimos identificá-las como guerreiras admiráveis.  
Oitava pessoa – Amor – É a expressão mais pura  que um ser humano.possa sentir. E por mais que busque palavras parece que nada consegue definir a indescritível arte de amar... Na verdade, esta oitava pessoa são três e que embora três,  são uma.
Nona pessoa – Saudades, admiração, proteção, companheirismo, amor, coragem. Sem descrição, porque descrever uma grandeza sem dimensão  é minimizar um sentimento tão grande.
Décima  pessoa– Pavor.
Se você fez sua análise como eu, pode observar que mesmo pessoas que não lhe causam bem estar,  ocupam espaço na sua vida, e que não raro as pessoas mencionadas são pessoas admiráveis. (lembrando que há várias formas de se admirar alguém). Se você teve dificuldades em selecionar 10 pessoas, sinto muito você está seriamente inclinado a ser uma pessoa solitária e se a maioria das pessoas que vieram a sua cabeça lhe causa indigestão,  você precisa arrumar melhores companhias.Tenho impressão que como eu, você relutou entre uma ou outra pessoa, mas, é sentimos por certas pessoas um sentimento meio que verde, que ainda não deram frutos, embora promissor. Lembrando que esta análise é apenas uma forma de você definir o quão bem anda você com as pessoas que lhe cerceiam.
E como será que estas pessoas lhe vêem?  Que tipo de sentimentos ou palavras associem você?

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Morte do limao



Eu matei um limão
Foi por causa da bebedeira
Ele estava  na geladeira
Eu o peguei de supetão
Cortei no meio sem contestação
Para  completar o serviço
Apertei-o, tirei todo seu viço 
O que sobrou joguei no lixo
Então seu sumo eu tomei      
Foi assim que o limão, matei

Há, nao me julgue
Você  também já fez isso
No deleite de sua caipirinha
No suco, na torta em tantas outras comelícias...
Como podes ver a idéia não é minha

Então por favor, nao venha me julgar

Eu matei o limão por causa da bebedeira
Ele  estava na geladeira
Foi para minha  recuperação
Ressaca do cão
Por isso matei o limão.


 




Paixão é amar?



A paixão  flui risonha
Quando em nossas ações levianas,
Depositamos demasiadas  expectativas
Como cavaleiro alados deixamos
De lado a lógica restritiva
E divagamos...
Lindos matizes, doces intrigas
E, uma doce quimera, vivenciamos,
Juras de amor, doce sabor.
Na fé nos  estribamos

Mas há um dilema
A paixão vale a pena?

A paixão é como uma bolha  de sabão
E quando não espera a bolha estoura
E toda história começa despedaçar
É tão fácil se enganar ...
... Que amamos
E tão fácil ludibriar nossas intenções com sonhos
Mas basta um CLICK e tudo desaba
Como cartas de baralhos,  assopradas
E fica a pergunta:  O que é amar?
Amar verbo intransitivo?
Amar pecado ou vício?
Amar não é só falar
Paixão não é amar.

Um mero olhar e vai-se a paixão
Mas com o amor não.
Quando ele é confrontado
Reivindica  o seu reinado
Não  um castelo cartas assopradas
Nem expectativas  esfaceladas
Amar não é falar
Amar é conjugar.

Fulana



Ai, meu coração
Ele é engraçado
Põe-me em cada buraco
Veja,  lá vem fulana!
Toda bacana a se apoderar
O pobre coitado fica cismado
E fulana não quer largar

E  quando vem Gabriela
Coração quer fulana
E quando liga Joana
Coração quer fulana...
Coração não quer falar
É tudo sem graça
Se a fulana atenção não lhe dar

Então se abre janelas
Hum, e quantas são elas
Mas ele não quer flertar
O que fazer? Se nestas choupanas
Coração não quer se abrigar
E quando vem Ana
O coração quer fulana
E quando beltrana começa falar
Coração não quer escutar
Que  coisa  profana
Por mais que não queira
Coração quer fulana

O dia está  gris,
 E há quem me diz
Que ela não me  ama
A malvada fulana
E quando liga Sofia
O coração não quer escutar.
Estou por um triz
Que dia infeliz
Estou a esperar,
Liga Beatriz, não vou falar
Liga-me  Geralda,
Paciência me falta
Estou a esperar
Cadê  Fulana?

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Loucura - Falando sobre o que não sei. Rsrsr.



De perto ninguém é normal diria Caetano? Constatada  por nossas próprias experiência, nao é fato que quando passamos a conhecer alguém mais pessoalmente enxergamos defeitos antes não vistos? A  loucura, salvo quando denota falta de consciência  é um assunto um tanto abrangente (Aquela fina tênue que separa a sanidade da loucura).Por acaso é loucura um momento insano em que alguém sobre forte pressão comporta-se irracionalmente? É loucura alguém que com  suas atitudes    faz com  que a julgamos? Lembro-me de um rapaz que olhava para o sol e fazia movimentos como se o  sol o cutucasse, e  ele,  como a falar com o sol, pedia para  deixá-lo em paz. Eu  como observador achava que ele estava ficando louco.  Mas o que acontecia em sua mente? O que fazia com que ele agisse daquela forma nunca  vou entender... E quantas pessoas que conhecemos ou  ouvimos  histórias que por seu  comportamento  não compreendido  foram  classificados   como loucos? E quantas vezes nosso próprio comportamento e passível de julgamento  quando  fogem da compreensão alheia.  O que faz uma mente se perder ao ponto de se tornar totalmente incoerente onde  a própria pessoa não conseguir ter  coerência? E o que é um surto de loucura?  Ou uma loucura temporária? Perguntas que me  fazem pensar. Por acaso  nossa sanidade revogável torna-se irrevogável quando somos juízes? Certo escritor que participava de uma entrevista ao responder qual era seu maior medo dizia que seu maior medo era  ficar louco. Mas mesmo nossos medos não impedem de sermos classificados como tal.  Você provavelmente já ouviu alguém se defendendo quando acusado de ter feito algo que não fez, dizer: Eu não estou louco!  Porque entendemos que a loucura é incoerente. Mas por outro lado a coerência não é de certa forma um comportamento aprendido dentro daquilo que consideramos ser normal?  E nossos pequenos hábitos não podem, a olhos desconhecidos,  serem vistos como loucura? Eu não sei nada sobre a loucura, embora já tenha feito loucuras. Fiz  loucuras por amor, por vaidade, por ambição e tantas outras.  Mas fico a imaginar quanta constipação existe quando encaramos a loucura de alguém que conhecemos. Quando escutamos dizer  que um amigo está  louco.
Hoje vemos tantos comportamentos que colocam sob judice nossa normalidade, nossa coerência. Pessoas ditas normais agindo sob compulsão ou sob influência do que dizem serem  espíritos  que dominam seus corpos, o  que após cometerem alguma atrocidade a justificam como um lúdico momento de insanidade.  Este mundo está gozado. Eu nada sei sobre a loucura, mas aos loucos só resta confiarem em nossa coerência punitiva e restritiva para que nos,  ditos normais,  fiquemos livres dos loucos  que nos afligem quando afligidos estão.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Reparando



As pessoas têm traços
As pessoas têm cores
As pessoas têm dores

As pessoas têm cheiros
As pessoas têm defeitos
As pessoas têm preconceitos

As pessoas têm vícios
As pessoas têm enguiços
As pessoas têm feitiços

As pessoas têm tormentos
As pessoas têm sentimentos
As pessoas têm medos

As pessoas têm teorias
As pessoas têm empatias
As pessoas têm idiossincrasias

As pessoas têm frescuras
As pessoas têm canduras
As pessoas têm posturas

As pessoas têm formas
As pessoas têm histórias
As pessoas têm memórias

As pessoas têm defeitos
As pessoas têm anseios
As pessoas têm devaneios

As pessoas têm coragem
As pessoas têm vaidades
As pessoas têm vontades

As pessoas matutam
As pessoas labutam
As pessoas mudam

As pessoas têm ...           
Eis que tudo é vaidade
Só o tempo tem  a verdade

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O QUE ACONTECE COM O AMOR?



Amor palavra que expressa o mais nobre dos sentimentos. Mas o que tem acontecido com o amor como conhecemos? Sim, o que tem acontecido?  Os noticiários ultimamente trazem a tona crimes e barbáries que agridem até a mais ilógica razão, pais se voltando contra seus próprios filhos em nome do amor há um segundo relacionamento meado em  conflitos e que dão a entender que o filho do relacionamento anterior representa  um problema. E os desfechos ainda raros (o que nos serve de alerta) indicam  a idéia de que se você tem um problema  precisa eliminá-lo. Quando digo razão ilógica  refiro-me a idéia concebida que se olharmos na natureza veremos que o amor à cria é instintivamente o que faz a mãe agir pondo em risco sua própria vida. É como que, embora irracional,  estivesse incutido em seu  cérebro a preservação da cria. Pra citar um exemplo do reino animal peguemos como exemplo a vida selvagem dos leões. Quando num bando o leão que é o macho alfa é desafiado por outro e perde seu grupo,  o mais recente líder  mata todos os filhotes do líder anterior. Parece cruel,  mas é o meio do macho alfa atual perpetuar  seus genes. Isso não te lembra alguma coisa? Nosso comportamento, por acaso,  está parecido com dos animais? Não somos animais ou somos, mas não somos irracionais e nem disputamos a preservação dos nossos genes ou pelo menos não deveríamos agir assim.  Somos feitos à imagem do nosso criador com qualidades como amor, sabedoria, poder e perspicácia. Talvez isso, mostre-nos a degradação de nosso estado humano, sim,  quando nos portamos como animais ou quando deixamos que nosso instinto mais primitivo prevaleça sobre  o que é mais sublime, a razão, nos igualamos a seres inferiores que são movidos pelo instinto. Como expectador sinto-me  indignado, afrontado. Porém,  quando mais introspectivo,   me pergunto o que leva uma mãe a mancomunar com seu  parceiro para eliminar seus filhos como fazem leões e outros predadores.  Que tipo de pressão psicológica exerce um ser sobre o outro a ponto de desengatilhar sua lógica fazendo-a a agir como o mais primitivo do ser? Duvidas e como as tenho. Ainda mais reflexivo me pergunto sobre o que acontece conosco quando meio a tanto progresso  na ciência e  em outros campos,  parece que caminhamos  a bancarrota quando falamos do trato humano com outros humanos principalmente aqueles que sem serem consultados vêem sua vida invadida por um ser que deveria representar segurança, um ser introduzido sem prévio consentimento e que muda os rumos da sua vida inocente, as vezes culminando  no roubo dela. Que tipo de homens estamos criando?  Pergunto a ti e a sociedade.
Estou num jogo de xadrez e estou prestes a levar um xeque mate, cônscio disso,  começo protelar a derrota, não há mais nada a fazer a não ser mover a peça que determinará minha derrota inevitável.  Eu não quero acreditar que caminhamos para esta fatídica situação de desespero ao pensar na raça humana  cuja inteligência parece perpetuar de vento em polpa mas cuja sabedoria parece declinar como Ícaro na sua divagação.