Eis a questão
Estou aqui e nada está bom
Inquieto, cheio de inquietações
Porque não consigo
entender
Tamanhas constatações
Onde estás,
E o que estás fazendo?
Deixei-te por um momento
E não sei se vai voltar
Inquietude que me confunde
É mesmo assim ou falta atitude?
Se hoje,
É como ontem.
Se as dores que foram continuam
Um ditame
Será que sou eu ou será que é você.
Para a ânsia que me consome
Reflito os dramas que carrego
Há tempos que de mim caçoam
Nestes dilemas que
vão se arrastando;
Eu perco e nunca ganho.
Então os porquês chegam chegando
Inquirindo, explodindo, apontando
Quase sempre questionando.
E volto ao passado, refletido no presente
Se é devido querer é devido entender
Porque espero entreveros?
O que é difícil evitar
E um turbilhão de interrogações
Que asfixiam meu ar.
E quando vou crescer e
E quando vou voar
Preciso decolar parar de protelar
Eu, eu vou porque não
Na terra está o chão no céu está o ar
Se alado preciso voar
Eis a questão
Quem pagará por mim
Ninguém deveria sofrer,
Se não vôo tenho que aprender a correr.
Porque o amanhã não existe
O amanhã é sempre hoje.
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