O imprevisto, o inesperado são coisas que comumente estão presentes em nossas vidas. Você talvez lembre de um infortúnio que te pegou desprevenido quando você menos esperava ou quando uma bem aventurança lhe agraciou tão subitamente que ficou boquiaberto. A expressão: " fui pego de surpresa" ressalta bem o que quero dizer. Muitas vezes na vida somos pegos de surpresas seja pela desatenção, vítimas de traição, seja por acidentes ou pela casualidade, certo é que generalizando podemos, para todos estes ocorridos, darmos o nome de "imprevistos". Claro que quando agraciados por uma coisa boa ficamos imensamente felizes. Quem por exemplo não gostaria de saber que ganhou uma bolada ou que passou num concurso para ganhar 20 vezes mais do que ganhava... Mas, as vezes, o que nos advém nos deixa impotente diante do acontecido e por mais que tenhamos boa vontade ficamos a mercê de acontecimentos aleatórios a nossa vontade. Toda esta reflexão talvez se dê por causa de uma pessoa muito especial que na véspera da manhã que se sentiu fatigada, tinha muitos planos sobre uma viagem que ela almejava muito. Ela também não esperava que aquele mal estar era o sintoma de uma doença, que graças a Deus, curável. Acho que os infortúnios são mais frequentemente lembrados por serem noticiados com mais ênfase ou freqüência, mas todos eles com raras exceções pegam suas vítimas despreparadas para o desfecho. Fico a imaginar como devem ter se sentido aquelas pessoas que viviam sua rotina muito normalmente... Quando naquele dia fatídico rumavam para seu destino e o veículo que os transportava foi engolido por uma cratera que se formou em segundos. Qual a sensação que tiveram quando ainda lúcidos puderam por pouco tempo relatar aos seus familiares o que acontecera? Ou, ainda aquele acidente com o submarino russo kursk. Talvez nenhum deles esperasse que o indestrutível fosse sublevado tão repentinamente levando com ele toda tribulação a morte... Os imprevistos e o inesperado perambulam entre nós sempre e talvez não há como tomar medidas preventivas para nos livramos deles, mas estarmos consciente deles nos dá certa medida de cautela e uma visão mais ampla para tomarmos algumas medidas de proteção. Depois destas medidas só nos cabe estribarmos na proteção divina de nosso superlativo Deus.
someone lyke you
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Leviano
Meu corpo
estremece então ele esquece
Que você é
de outro.
Ai, eu fico
louco e esta loucura é tão leviana
Vc é insana
(a loucura) - eu falo comigo
Você é
sacana, porque faz isso comigo?
E eu me
aflijo quando não falo contigo
É tão
frustrante
Ser seu
amigo é como ter um livro
Sob a
estante.
Não leio seu
coração, não sei qual a intenção
Mas você é
bacana ( o livro) - eu falo comigo
Em meus
pensamentos
Você é minha já faz tempo
Ai, os meus
intentos, ( se tu soubesses)
Seria amiga?
Brigaria comigo?
Eu sou
abjeto – eu falo comigo
Um ser
desprezível – Diz meu juízo.
É tão
contrastante aquilo que quero
Se
consciente sou martelo num prego
Mas quando
te vejo você mexe comigo
Viro
menino..
Entre o
querer e o poder
Há um dilema
medonho
De a
realidade criar um sonho
Num sonho
estar vivo
Qual o preço
de tudo isso?
É puro
egoísmo?
A felicidade
em seus braços encontrar
Ou viver,
deixar o barco navegar
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Atitudes e Reprimendas
Atitudes e reprimendas regem como
conduzimos nossos relacionamentos. Elas revelam o quanto nos esforçamos em doar
um pouco
de nos aos outros. Eu tenho aprendido de
forma dolorosa como fazer isto.
Pessoas bondosas que apesar de toda mágoa que lhes causo ainda persistem em
abrir meus olhos, ou melhor, meu coração. Chamam atenção para minhas falhas que
emergem quando mais preciso me doar. Uma
frase que me incomoda muito diz respeito a minha precisão em cobrar a
disponibilidade dos outros, mas, quando eu
preciso demonstrar o que exijo não
tenho a mesma disposição, se é que tenho
alguma.
É duro admitir que você cause sofrimento aos outros, mas só quando você
realmente está aberto a se observar notará o dano que pode causar aos outros,
pessoas que realmente gostam de você. Ser observador de si mesmo requer empatia, sem ela não é possível aprender .
Bons relacionamentos requerem algum tipo de doação, seja na questão tempo, seja
de disposição. É necessário entender e
estar disposto a querer fazer dar
certo. Não é possível ter tudo da forma
que se quer e como se quer, não quando
se trata de se relacionar com outra pessoa. Senão prevalecer o princípio de doação alguém sairá ferido.
Não raro quando uma pessoa está
insatisfeita o relacionamento vai mal para ambos. Porque a pessoa infeliz
manifestará sua insatisfação aos ouvidos
de quem? Como resultado terá uma pessoa
infeliz por falta de doação e a outra infeliz por ter que escutar a dor da
outra. Quando nossas necessidades contam
como mais importante numa relação é como
se fadássemos ele a ruína, pois é impossível conduzir um relacionamento salutar
quando apenas a necessidade de uma pessoa
é atendida.
Não se torne insensível as necessidades alheia
pois isso refletirá nas suas necessidades. Um bom termômetro para medir as
quantas andam sua sensibilidade é se sentir indiferente ao clamor alheio.Uma
pessoa não chora, não reclama não se exalta quando está abastecida de suas
necessidades de amor. Uma das descrições bíblicas sobre o amor cantadas em
canções e falada em todo o mundo se encontra no livro de coríntios 13. O texto fala sobre a
importância do amor: “Ainda que eu falasse a língua dos anjos, e fosse” ..””.
mas não tivesse amor..;”” Coisas e bens
se tornam vãos quando nos falta o amor. Esta solicitação esta intimamente ligada a nossas necessidades.
Numa frase memorável Jesus ressalta a importância da empatia quando diz: Faça aos outros o que gostaria que fizessem a
você.
Conflitos
Eis a questão
Estou aqui e nada está bom
Inquieto, cheio de inquietações
Porque não consigo
entender
Tamanhas constatações
Onde estás,
E o que estás fazendo?
Deixei-te por um momento
E não sei se vai voltar
Inquietude que me confunde
É mesmo assim ou falta atitude?
Se hoje,
É como ontem.
Se as dores que foram continuam
Um ditame
Será que sou eu ou será que é você.
Para a ânsia que me consome
Reflito os dramas que carrego
Há tempos que de mim caçoam
Nestes dilemas que
vão se arrastando;
Eu perco e nunca ganho.
Então os porquês chegam chegando
Inquirindo, explodindo, apontando
Quase sempre questionando.
E volto ao passado, refletido no presente
Se é devido querer é devido entender
Porque espero entreveros?
O que é difícil evitar
E um turbilhão de interrogações
Que asfixiam meu ar.
E quando vou crescer e
E quando vou voar
Preciso decolar parar de protelar
Eu, eu vou porque não
Na terra está o chão no céu está o ar
Se alado preciso voar
Eis a questão
Quem pagará por mim
Ninguém deveria sofrer,
Se não vôo tenho que aprender a correr.
Porque o amanhã não existe
O amanhã é sempre hoje.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Divas
Tu não conheces Regininha
As palavra da nina
Fazem o ouvido doer
E o coração repudiar
Você não conhece Madalena
Que me deixa num dilema
Querer ou não querer
Não tenho como parafrasear
Você não conhece Eliza
Esta moça me cativa
Traz amor ao coração
Você não conhece Doralina
Esta moça me inspira
Tamanha constelação
Você não conhece Ana Luiza
Esta é minha filha
Energia, alegria e disposição.
Você não conhece Fernanda
Gosta de um melodrama
Mas é boa de coração..
Você não conhece Nilma
Deliciosa fantasia
Foi para nunca mais aparecer
Não conhece Bernadete
Esta em perfeita
harmonia
Simpática e de muito saber
Você não conhece Isabela
Com ela é preciso cautela
Porque é pólvora a dispor
E a doce Juliana?
Enigmática, doudivanas
Mas de divino sabor
Mas você conhece Reginas
Marias, Floras e paradigmas
Rosanas, Anas e tantas outras cantigas
Puras, belas e femininas
Tinhosas e indefinidas
Maravilhosas e de muito valor
Fontes de grande, saber, querer, prazer,
Poder, viver...
Todas muito parecidas e divergentes sabor.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Relacionamentos
O cara era um crânio. Em sua área era o mais solicitado e sua visão
sobre um problema extremamente complexo era rapidamente resolvido. Era espantosa sua habilidade e admirada até mesmo pelos concorrentes de outras empresas. Qualquer um que o visse diria: Futuro
promissor... Este rapaz vai longe. Mas
se voltarmos a seu passado notariamos que atrás daquela imagem ainda figurava
a imagem de uma criança alarmada, carente, cujos
relacionamentos pessoais quase não existiam e cujo o aspecto primordial de ser
amado e ser feliz estava seriamente comprometido.
Relacionamentos são
fundamentais em todos os aspectos
de nossa vida e a carência de bons relacionamentos são tão prejudiciais como seria a de uma boa nutrição. Poderíamos
dizer que os efeitos para o corpo de uma má alimentação é tão ruim como a
precariedade de bons relacionamentos. Uma velha professora, extremamente
competente na arte de ensino que dedicara parte de sua vida aos estudos, adiara
ter bons relacionamentos pessoais.
Quando a policia bateu na sua
porta com acusações de sedução a menores,
amargou arrependida ter dispensado tanto tempo se preocupando em
ser boa naquilo que almejava com tamanho prejuízo a sua sanidade.
Em todo lugar do mundo, onde tivermos um olhar mais atento veremos que a falta de relacionamentos tem
causado mudança no comportamento das pessoas. Assim, um grande homem de
negócios, admirado por seus subordinados pode nos surpreender com uma notícia
inusitada sobre seu comportamento quando
fora da sua atuante vida profissional.. Um homem que lia uma notícia sobre uma conhecida no
jornal local , indagava: Como ela foi capaz disso? Pudesse ele galgar passos
para os primórdios dos acontecimentos descobriria que todos seus problemas estavam
relacionados ao seu passado. Os pais não lhe davam atenção necessária quando
criança, na escola seus relacionamentos com os amigos eram superficiais,
os namorados pareciam que só queriam usar seu corpo. Quando ela
encontrou aquele homem que lhe dava tudo que a vida parecia ter-lhe negado, ela
deixou de se importar com a lógica, com a moral, com os princípios. Aliás, que
princípios? Princípios que os pais queriam que cumprisse quando eles mesmos não
faziam? Princípios que ela ouvia da boca das pessoas, mas que raramente os viam
exercerem aquilo que suas bocas pronunciavam tão belamente?
A falta de bons relacionamentos causa uma
ruptura no nosso íntimo fazendo-nos procurar em qualquer bar da esquina, num
chat de internet , ou em outro lugar
qualquer, formas para preencher o vazio
que nos torna desconhecidos até para nos
mesmos... Discutia com uma amiga o
declínio da moralidade. Ela que fora
desde criança educada numa determinada igreja, emergia toda indignação com o declínio da moral. Ressaltava com sua razão treinada como as
pessoas caminhavam a beira de um abismo como uma manada desenfreada. Num outro extremo um velho amigo contrastava de sua opinião expondo que aquilo
que ela achava declínio ele considerava uma castração que a religião e a sociedade nos
impunha. Difícil não lembrarmos do nosso espírito crítico alardeando levianamente o comportamento
alheio, mas raramente pensamos no que leva a pessoa a tal disposição. Há pouco
tempo saiu a notícia de um homem que vitimava mulheres solitárias que estavam
dispostas a esvaziaram sua conta corrente em troca do amor do larápio. Mas nossos comentários irônicos
limitam-se a nossa lógica, que ainda a
possuímos, porque não estamos naufragando em meio a nossas carências como elas, porque ao olharmos de
fora enxergamos uma cena patética de um homem esperto ludibriando mulheres tolas.
Mas o que diz o contexto? Empurramos para debaixo do tapete como se não existisse? A questão em si não é esperteza ou falta
dela. Estas mulheres não emburraram, são pessoas bem sucedidas no âmbito
profissional. Então qual a explicação? Relacionamentos. Nossos relacionamentos precisam ser bons,
existentes e plenos. Caso contrário seremos pessoas a deriva onde cada vez mais
vemos pessoas carentes precisando preencher de qualquer maneira este vazio que
as assola. E neste contexto fica difícil descobrir o que nos faz tão brilhantes em uma
área e tão destituídos de luz em outras. Mas certamente se mantivermos bons relacionamentos a história poderá ser outra.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Remissão
É devido saber que de tanto querer
Eu não pude evitar
Fiz o que fiz , disse o que disse
Falei por falar.
É difícil entender como um querer
Pode assim te afetar
Nasce sem querer
E morre sem brotar
Mas onde há lasciva
Haverá remissão
Causando feridas
Causando desilusão
E a carne remida
Apagará o pecado,
Haverá outra vida
Do outro lado
É devido saber que este querer
Fez-me acreditar
Que montanhas pudesse mover.
O passado pudesse olvidar
E que as cicatrizes fossem curar
E que as sandices cessar
Que as letargias apagar
E a sabedoria
perpetrar
Em tantos enlevos
Chegasse há conclusão
Ser ou não ser omisso
Ser remisso ou não.
Navegar no pecado
Naufragar ou emergir
Conhecer o submundo
Exaltado ou fugir
Quem anda desavisado
Desavisado está
Quando o mundo acaba
Outros irão lamentar
Pois no turbilhão de medos há conceitos
Que falarão hesitantes
Pois na multidão de argumentos,
Destilam-se tormentos discordantes.
É a vida, assentida e
patética
Diante de tantas verdades ecléticas
Verdades que às vezes são mentiras
Mentiras que às vezes são poéticas
E um canto num encanto sonoro
Invade o coração como água sobre o solo
E a sublevação é espelho refletido
Exaltando um conto idílico
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