someone lyke you

domingo, 4 de agosto de 2013

Ego - 1 parte



Há um desconforto  entre o que quero e o indigesto: o Ego.
Que profana a harmonia dos meus intentos.
E por mais que me ensine o tempo
Acabo sempre onde tudo começou.
Atípico aos apelos do meu ser
Domado por uma razão que camuflou
O desejo que há  em mim.
E me faz escravo do  que sou

A razão não decide o que quero
E  o que quero é submisso do meu ego
O ego toma conta de mim,
Quando não desejo e não espero.
Então acabrunhado me destilo
Numa conduta submissa de querer
A batalha que  ocorre dentro de  mim
Escraviza e me impede de crescer

E submisso  colho frutos profanos
Dos desmandos do meu coração
Alimentando este monstro: o ego.
Destruindo o construído com esmero
Esmiuçando atirando-me ao chão.


O coração  e a razão ,  esta rija
Disputam nesta batalha indefinida
Quem irá imperar?
As  reticências  insinuam  desfechos
Quimeras, razão e desejos
O que irá almejar?

  E quando penso que  sou dono de mim.
Quase sempre me engano
As palavras que pronunciam enfim
Divergem revelando meus desmandos
E não é o quero que impera..
E este monstro , esta fera
Faz-me sempre olvidar:
Que entre a vontade e o querer
É preciso mais  que desejar

Este desconforto entre a razão e emoção
Prevalecem entre vidas
Vidas que esperam esperançosas
Uma conduta honrosa
Uma viagem segura e gostosa
Na embarcação do amor
Onde os planos que traço para mim
Afetem os que você dimensionou.

E que a discórdia dantes perfilada
Se desfaça, lânguida,  quando não encontrar guarida
E que  a  segurança volte  a reinar
Onde parecia perdida
E o amor volte a permear, resoluto e  pleno
Na vida daqueles cujos intentos
Conjugam o verbo  amar.
E aquilo que soou efêmero
Possa pra sempre imperar
Onde o banquete era de desilusão
Seja agora uma aclamação:
O ego sob a mesa, não irá sublevar.

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