Tu és egoísta?
Conte se for capaz
Diga-me: consegue se ver?
Se nunca parou pra pensar
Hoje poderá entender.
O mal está sempre agachado
Esperando te
surpreender
Por isso tome cuidado
Se andas desavisado
Cuide para não se perder
Hoje se tudo que olhas
Diz respeito a você
Pode estar inclinado
Ao egoísmo se render.
Ele não se faz de rogado
Vai te envolver
basta ser descuidado
Desejar um bom bocado
Daquilo que não deveria querer
Se não tomar cuidado
Ele irá te
premer
Sob seus desejos subjugado
Nada poderá fazer.
Achas impossível
Disso acontecer contigo?
Melhor não pagar pra ver.
É possível acontecer
Deitará ao bel prazer
A luxuria se renderá,
A soberba te envolverá.
E amiúde sob suas teias repousará.
Sim devassidão, perpétua ilusão
Instigará iras, incompreensão
Seu coração alheio, nada verá
A dor que a inocentes trará
Cheio de más intenções
Com sórdidas fantasias
Hipocondríacas conclusões
Exporá intrépido ignomínias
O que não pertence a você
Um amargo legado
revelando a psique
De um desajustado
De sonhos consentidos
De alegria decaída
Sentimentos não tem valor
E o hábito vira ferida
Não há mal entendido
Apenas o ocorrido.
Vitima da vicissitude,
Uma ave vira um abutre
Que com o altruísmo
altercou.
Pobre inconsequente, usurpador
Não honra seu criador
Que te fizestes para ser luz.
A que caminho te conduz?
E onde semeaste o pão
A terra secará?
E onde pusestes a mão
lágrimas haverá
Prantos , águas serão
Para seu destino traçar
Eis a questão:
Conseguirá isso perceber
Que além de você
Outros querem brilhar
Se não podes ver o dano
O dano irá te cobrar
Se violas o que é santo
Não há o que perdoar
Se tudo é deleite
E não importa a quem ofende
Contigo não irão se importar.
Quando alguém gritar:
Como tu é egoísta!
como iras questionar?
Terá sensatez a seu dispor
Para a questão ponderar
Terá honra pra rever,
Para reverter , reverberar?
Pobre, mesquinho, mal feitor.
O egoísmo nunca esta sozinho
Outros males trará
E você na escala Richter da moral
Vários graus descerá.
Descerá, descerá, descerá.
Um permafrost
se tornará.
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