Procuro um advento
Que apazigúe turbilhoes
Da alma.
Porque o vazio
Sob pressão
Míngua a aura
Sigo na contra mão
Destilando intenções
E pairo sob flores
Onde está o amor?
Onde está a cumplicidade?
Sugo o néctar do pecado
Encontro o procurado
Há desatino na devassidão
Entre mil corações
Quem é usurpado?
- A flor inspira ilusão
- A flor transpira pecado
O rei ou o pobre coitado?
Sou o avesso?
Corrompido pelo desejo
Sou obstinado?
Corrompido pelo pecado
Arremesso perfídias
Ou o néctar benfazejo?
A paz ou a beligerância?
Clamor ou bem
aventurança?
A fina tênue proferida
É a medida da cura ou da ferida?
A ilusão é a cura da
icterícia?
O Emblema de Deus ou
do Diabo?
O canal do bem ou do
pecado?
A hóstia que abranda a fúria?
O salamandra que põe
fim a penúria?
Ou a torpor lactante da dor?
Alardeiam que andam próximos
Avessos, em lados opostos
Diante de ti a remissão ou degradação.
Escolha seu endereço.
De mãos dadas ou
separados?
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