someone lyke you

domingo, 3 de março de 2013

AGUILHOAR



Eu não ligo  para comentários tolos
Que despertam em mim a ira
Eu não escrevo  decretos com artigos e  parágrafos incompreensíveis
Com interpretações ajustadas a conveniências
Odeio olhos lidos,  experimentados , dedutores e alarmados, alardeando o que não sabem.

Mentes puídas com conceitos camuflados, revestidos de uma verdade moderninha, cheia de maneirismos legais  paca, morou!!!
Venerando a orgia com cara de nana neném
Não gosto que me cutuquem com coisas que doem, com conclusões que levem ao passado..
A cera no ouvido faz-me surdo pra questões inconvenientes.
Minha roupa está suja agora, assim como meu coração..
Vou banhar-me em águas do Jordão.
Onde as imundícias de tantos levam a pureza dos criveis...

Odeio ser encontrado quando  estou refugiado.
Protegido pelo que acredito, pelo silêncio  e pela ausência das notícias,
De quem rupturas causam por aí à esmo..
Estou frígido, ferido, esmiuçado e lacrado, nesta ordem, para mentes pequenas
Fingindo serem  cabeções... Até são, mas a alma é pequena...
Mente lasciva é pequena porque esparrama lasciva onde a água é cristalina.
Há vidas cuja inocência pudica está comprometida pela lasciva... A lasciva é irmã da luxúria. 
 É  prima da burrice, porque naqueles decretos que não fiz,  fizeram tanta merda que a merda  tornou-se louvável. Um guia implementando concupiscência. Afrouxando nas conveniências e criticando os remedos da própria conduta.
Esqueça-me! Diz o presente para o passado  viciado e viciante,
Estou infante em retirada das águas cristalinas tomadas pela lasciva. 
Os brâmanes devem rugir, urdir, chorar, pelas infectas palavras que me fazem vomitar..

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