Deitei-me sobre cama arquitetada
Da luxuria e ambíguos desejos
Nos braços da morte acocados
Sentindo a língua do vento
Pus-me sobre seu leito arquitetado
Pensando nos deleites e proventos
Vi-me sobre o céu acinzentado
Fato que não apaga o tempo.
Provei destemido o pecado
Em curvas e silhuetas gemendo
Tornei-me um pobre coitado
Açoitado sem dó nem lamento
Fiz juras das mais veementes
Num tempo de tardia reflexão
Estou sendo dilacerado
Lamentando terrível pecado
Uivando no boqueirão
Paira no ar um clima de viés agonia
Dilacerando tudo por dentro
Desespero no final do dia
Pensando naquele rebento.
Ai, quem dera este pecado,
Ficasse apenas marcado
Num conto ingênuo momento
Serei crucificado,
Por este advento?
Arrependo-me do instante insano
Leve prosa, real dano
O meu coração quebrantando
Almejando um engano.
Os profanos lamentam a dor
Na hora que a dor vier reclamar
Falsa memória, falso pudor
Vier como navalha cortar..
Os monstros que vivem em mim
Rufam em eterna compaixão
Serei desmascarado enfim?
Como lúgubre constatação.
Da iniquidade exacerbada,
Da falta de afeição
Da empobrecida perspicácia
E da falta da razão.
Quantas vezes me porão sob mira de fogo
Enfrentando novamente o pelotão
Haverá um corpo tombado
Ou amanhecer num covil de leão?
Oh, por favor, clamo aos céus
Esperando a clemência de Deus.
Subjugado pelos próprios desejos
Lamentando pelos seus.
Submisso ao próprio desejo
Esfolado em deprimente posição
Esperando que o ciclo de repente
Se esparrame pelo chão.
E não brote a semente do pecado
Que não aja constatação
Que não aja pranto derramado
Nem verberação..
Nem lamentos misturados
Com ódio e incompreensão.
Mais uma vez prostrado
Arrependido desfalecendo
Um ato desregrado
Traz dor e lamento.
eitaaaaaaaa mais um??? pelo jeito PRESERVATIVO é uma palavra que não existe no seu dicionário... só uma pessoa muito otária cai nessa mais de uma vez... golpe da barriga, o mais antigo do universo!
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