Fadiga e ataques cardíacos
De
acordo com certo estudo, “fadiga e insônia incomuns podem ser os primeiros
sinais de alerta de ataque cardíaco nas mulheres”, relata a edição
internacional do jornal The Miami Herald. No estudo,
apenas 30% das mulheres relataram a dor no peito como um dos sintomas, mas 71%
delas haviam sentido fadiga incomum mais de um mês antes do ataque cardíaco. “É
uma fadiga sem explicação e diferente”, diz a professora Jean McSweeney, da
Universidade de Medicina de Arkansas, EUA, acrescentando que, “no caso de
algumas mulheres, a fadiga é tão intensa que elas não conseguem nem mesmo fazer
a cama sem ter de parar e descansar um pouco. . . . A doença cardíaca
é o assassino n.° 1 das mulheres”. Ela observa: “Se conseguirmos fazer com
que as mulheres reconheçam logo os sintomas, poderemos tratá-las e prevenir ou
retardar ataques cardíacos.”
Mulheres e o estresse
De
acordo com O Estado de S. Paulo,
‘o aumento de doenças cardiovasculares pode estar relacionado com o baixo nível
de educação, rendas familiares insuficientes para a sobrevivência digna e o
desemprego’. O jornal cita as palavras do cardiologista Mário Maranhão: ‘O
estresse nem sempre é mau, mas quando esses estímulos externos vêm de uma forma
múltipla ou permanente, naturalmente, ele provoca danos ao organismo.’ O
Dr. Maranhão também avisa como as mulheres que trabalham fora podem ser
afetadas: “O fato de terem de cuidar do marido, supervisionar o estudo dos
filhos e cuidar para que não faltem alimentos em casa, tudo isto sobrecarrega o
organismo e, sem dúvida, tem efeitos negativos no funcionamento do coração.”
Ataques cardíacos sem dor
Muitos
ficam atentos ao sintoma mais comum de ataque cardíaco — uma forte pressão
no peito, como se o coração estivesse sendo apertado por um torno. Mas
pouquíssimas pessoas sabem que “um terço dos infartados não sente nenhuma dor
no peito durante um ataque cardíaco”, diz a revista Time. Isso explica
por que “vítimas de ataque cardíaco que não sentem dor no peito demoram em
média duas horas para procurar um hospital”, diz um estudo publicado na revista
The Journal of the American Medical Association.
Mas é bom lembrar que qualquer demora em buscar tratamento vital é perigosa.
Quais são os sintomas a que se deve estar atento? “Provavelmente o segundo
maior sintoma é a extrema falta de ar”, diz a Time. Outros possíveis
sintomas incluem náusea, sudorese e “qualquer ‘ardência no peito’ que piora
quando você anda ou se exercita”, diz o artigo
O ÁLCOOL É
BOM PARA O CORAÇÃO?
Cientistas supõem que substâncias químicas
contidas no vinho tinto (polifenóis) inibem a ação de uma substância química
que provoca a contração dos vasos sanguíneos.
Além disso, o álcool em geral tem sido
associado ao aumento nos níveis do chamado bom colesterol. Reduz também as
substâncias que causam coágulos sanguíneos.
Parece que quaisquer benefícios que
o álcool proporciona estão vinculados a beber pequenas
quantidades durante a semana, em vez de tudo de uma vez só numa noitada. Beber
mais de dois drinques por dia está relacionado com aumento da pressão
sanguínea; e beber sem moderação aumenta o risco de derrame e pode causar
inchaço do coração e batimento cardíaco irregular. Beber em excesso traz esses
e outros riscos à saúde, de forma que eles superam qualquer efeito positivo que
o álcool possa ter sobre o sistema cardiovascular. Uma coisa boa quando demais
é exatamente isso — demais.
Gengivas sadias, coração sadio?
Escovar
os dentes regularmente, o que previne doença da gengiva, pode diminuir o risco
de derrame ou de ataque cardíaco, relata o jornal Milenio, da Cidade do
México. Pesquisadores da Universidade de Minnesota descobriram que pessoas com
altos níveis de bactérias que causam doença nas gengivas também tinham uma
artéria carótida mais estreita. Uma possível explicação é que “os
microorganismos que causam a doença das gengivas emigram e viajam através da
corrente sanguínea, o que estimula o sistema imunológico e provoca inflamação”,
disse o jornal. Os pesquisadores teorizam que essa inflamação, por sua vez,
aumenta o acúmulo de gordura nas artérias ou contribui para a formação de
coágulos sanguíneos que podem levar a ataques cardíacos. Portanto, “cuidar da
saúde bucal pode ter um impacto significativo na saúde cardiovascular”, diz o Milenio.
obs: Os textos relatados nao sao de minha autoria. Matéria retirada de Despertai - Observando o Mundo.
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