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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

livre arbitrio


Deus criou os humanos dotados do livre arbítrio isso quer dizer que os dotou da capacidade de escolher que caminho seguir. Ora, se Deus, ser supremo,  nos projetou com esta capacidade porque julgamos que podemos subjugar alguém? Privá-lo de sua liberdade de escolha? A  Revista  Despertai de outubro de 2011 dá um exemplo de como Deus permite que tomemos nossas próprias decisões exortando que escolhamos o caminho certo, mas deixando-nos livre para tal escolha . Ao ver que Caim nutria ódio assassino por seu irmão Abel, Jeová  disse: “Se te voltares para fazer o bem, não haverá  enaltecimento? Mas se te voltares para fazer o mal , há o pecado agachado  a entrada  e ele   tem desejo ardente de ti  e conseguirás tu dominá-lo?  Deus mostrou o caminho a seguir mas cabia a Caim, escolher o bem ou o mal..O exemplo serve apenas para esclarecer que  certas decisões  cabe individualmente a cada ser.  Às vezes tendemos  querer impor nossa forma de pensar a nossos filhos. cônjuges e  a estendemos a nossos amigos e ainda a exaltamos como forma mais coerente de ver e fazer  as coisas,  custa-nos admitir que o livre arbítrio é uma opção dada por Deus e ao menos que nossos entes queridos  sejam incapazes de tomar suas próprias decisões   devido a sua pouca idade ou ainda por algum problema debilitante ,  uma decisao,  mesmo que oposta a nossa vontade ainda deve ser respeitada . Nao temos a abrangência de Deus quando se trata de certo e errado e em certas situações podemos até mostrar evidências do porque de determinada questão, mas a decisao final cabe a pessoa, seja ela um parente que está sob nossa supervisão e cuidados ou alguém que indiretamente convive conosco e  que supostamente gostaríamos que fizesse as coisas a nosso modo. Lógico que  quando uma  decisão   afetar toda família é sabio que procuremos  conselhos que nos oriente visando  o melhor para todos, entretanto a batida final  do martelo, por assim dizer, ainda será da pessoa.  Certa  mulher  que estava desorientada sobre uma situaçao inusitada no seu casamento procurou  um conselheiro. Ela  queixava –se sobre suas  atitudes ciumentas  e dizia já não suportar a falta de liberdade , sentia-se reprimida e com medo,  e não se sentia apta e nem queria mais aturar aquela situação. O conselheiro então, após escutar pascientemente nao se precepitou  a julgá-la adicionando uma carga ainda mais dolorosa ao seu caso já complicado. Bondosamente explicou que  quando estamos totalmente desprovidos de nossas necessidades básicas de amor e carinho, agimos como se por  instinto, procurando uma forma de sobrevivermos ou recuperarmos o que nos foi tirado. Esclareceu o ponto de vista bíblico sobre o assunto e teceu comentários sobre a importância de entender a forma de pensar do marido,  por fim deixou claro que estava na mao dela tomar a decisão final. Embora tivesse dados todos os argumentos que indicassem o certo a fazer. Só ela saberia o quão penoso era seu fardo.  É bom lembrar que nem sempre recorremos a pessoa certa para nos aconselharmos.   e isso infelizmente não ajuda muito e nem sempre culmina num  desfecho mais acertado. Por isso ao recorrer a alguém como conselheiro, certifique-se que é alguém habilitado  para tal.  Mas como saber?  Xi, vamos deixar pra outro dia?
Sempre bom lembrar que o livre arbítrio é uma dádiva inerente ao ser humano e que gostamos de usá-lo. Se gostamos devemos entender que  outros também gostam.


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