Deus criou os humanos dotados do livre arbítrio isso quer
dizer que os dotou da capacidade de escolher que caminho seguir. Ora, se Deus, ser supremo, nos projetou
com esta capacidade porque julgamos que podemos subjugar alguém? Privá-lo de sua liberdade de escolha? A Revista
Despertai de outubro de 2011 dá um exemplo de como Deus permite que tomemos nossas próprias decisões exortando que escolhamos o caminho certo, mas deixando-nos livre para tal escolha . Ao ver que Caim nutria ódio assassino por seu
irmão Abel, Jeová disse: “Se te voltares para fazer o bem, não haverá enaltecimento? Mas se te voltares para fazer
o mal , há o pecado agachado a entrada e ele tem desejo ardente de ti e conseguirás tu dominá-lo? Deus mostrou o caminho a seguir mas cabia a
Caim, escolher o bem ou o mal..O exemplo serve apenas para esclarecer que certas decisões cabe individualmente a cada ser. Às vezes tendemos querer impor nossa forma de pensar a nossos
filhos. cônjuges e a estendemos a nossos
amigos e ainda a exaltamos como forma mais coerente de ver e fazer as coisas, custa-nos admitir que o livre arbítrio é uma opção dada por Deus e ao menos que nossos entes queridos sejam incapazes de tomar suas próprias decisões devido a sua pouca idade ou ainda por algum problema debilitante , uma decisao, mesmo que oposta a nossa vontade ainda deve ser respeitada . Nao temos a abrangência de Deus quando se trata de certo e errado e em certas situações podemos até mostrar evidências do porque de determinada questão, mas a decisao final cabe a pessoa, seja ela um parente que está sob nossa supervisão e cuidados ou alguém que indiretamente convive conosco e que supostamente gostaríamos que fizesse as coisas a nosso modo. Lógico que quando uma decisão afetar toda família é sabio que procuremos conselhos que nos oriente visando o melhor para todos, entretanto a batida final do martelo, por assim dizer, ainda será da pessoa. Certa mulher que estava desorientada sobre uma situaçao inusitada no seu casamento procurou um
conselheiro. Ela queixava –se sobre suas
atitudes ciumentas e dizia já não suportar a falta de liberdade ,
sentia-se reprimida e com medo, e não se sentia apta e nem queria mais aturar
aquela situação. O conselheiro então, após escutar pascientemente nao se precepitou a julgá-la adicionando uma carga ainda mais dolorosa ao seu caso já complicado. Bondosamente explicou que quando estamos totalmente
desprovidos de nossas necessidades básicas de amor e carinho, agimos como se por
instinto, procurando uma forma de sobrevivermos ou recuperarmos o que nos foi
tirado. Esclareceu o ponto de vista bíblico sobre o assunto e teceu comentários sobre a importância de entender a forma de pensar do marido, por fim deixou claro que estava na mao dela tomar a decisão final. Embora tivesse dados todos os argumentos que indicassem o certo a fazer. Só ela saberia o quão penoso era seu fardo. É bom lembrar que nem sempre recorremos a pessoa certa para nos aconselharmos. e isso infelizmente não ajuda muito e nem sempre culmina num desfecho mais acertado. Por isso ao recorrer a alguém como conselheiro, certifique-se que é alguém habilitado para tal. Mas como saber? Xi, vamos deixar pra outro dia?
Sempre bom lembrar que o livre arbítrio é uma dádiva inerente ao ser humano e que gostamos de usá-lo. Se gostamos devemos entender que outros também gostam.
Sempre bom lembrar que o livre arbítrio é uma dádiva inerente ao ser humano e que gostamos de usá-lo. Se gostamos devemos entender que outros também gostam.
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