someone lyke you

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O Chato


Aquele dia ,  ele estava se sentindo o cara.  Fizera 6 gols na mesma partida e  por conta disso, levou todo o glamour pra seu dia. Todos comentavam a força do seu time:  Vocë viu, meteram 12 a 2. Sério? Não acredito 12?... Para os jogadores das outras equipes  o placar causou certo receio de jogar com um time tão arrasador..Entrariam em campo com certo receio... E  o artilheiro tinha sido ele... Eu faço mesmo , senão me marcar entro com bola e tudo.  Vamos ser campeões deste torneio fácil, fácil,  dizia ele. Vai ser moleza!!  -  continuava falando empolgado. Chegou enfim o dia do próximo jogo.  Ele  estava confiante, entraria pra marcar gols e ninguém o impediria. Assustados pelo  jogo anterior, ninguém  acreditava , que conseguiriam vencer..  Montaram um esquema defensivo com a finalidade de perder de pouco. O jogo começou. Bola pra cá , bola pra lá, e nada da  estrela  do chato brilhar. Quando o jogo chegou aos    30  minutos, o chato começou:  Assim não dá pra jogar precisa de   6 pra  me marcar? Não adianta,  vou fazer  fiz 6 no outro jogo .  E repetia constantemente : Toca em mim que eu vou fazer. Fiz 6 no outro. E o tempo passava e nada do chato marcar ... Como as coisas não aconteciam como ele  imaginara, todas as jogadas passaram então a ser motivo pra ele falar:  Toca em mim que vou guardar,  toca em mim. Seu juiz assim não dá  foi  falta, é a terceira já! Vai sair cartão não?   Aqui professor, segurando.  É  falta, é falta,  gritava .  O bichinho falava tanto que começou irritar os jogadores do time adversário.. Fala demais, hein!!  Vê se joga seu futebolzinho, gritou alguém.  E mais irritado o chato ficava.  Toca em mim, toca em mim , gritava cada vez mais alto. Estão com medo , não adianta vou marcar, insistia ele.  E quanto  mais o tempo passava  mas o chato falava... O primeiro tempo terminou 0x0 e o chato falava que não tinha problema que ele ia fazer.  Neste clima começou o segundo tempo. Bola pra cá, bola pra lá  e nada . O bichinho corria, mudava posição, ia buscar a bola na defesa  pra ver se desencantava e  nada.  E quando chutava o goleiro defendia. Mudava da esquerda pra direita tentando achar o melhor posicionamento, mas não tinha jeito. O  time adversário era implacável.  A esta altura do campeonato o bichinho falava tanto que  todo time  adversário já estava cansado daquela voz estridente gritando: Toca em mim que faço.   Vê se joga quieto , seu mala, retrucou alguém, seguido por mais burburinhos do time adversário.  E um após outro quando passava por ele falava: Chato pra caramba, hein !  Vê se joga quieto. Se falasse menos e jogasse mais  talvez seu futebol rendesse melhor, ironizou alguém.. Aos 47 do segundo tempo  o juiz apitou o final do jogo. Neste momento a tensão  era tanta que por um  segundo esqueceram do chato.. A regra estabelecia que se houvesse empate no tempo de jogo comum, a decisão seria nos  pênaltis,  Quando chegou a vez do chato bater todo mundo desejou que  ele perdesse. Mas que nada, ele vez. Enfim seu gol saíra . Todavia seu time perdera muitos gols na batida dos pênaltis e agora só faltava um pra que o time adversário passasse pra próxima fase, eliminando o time do chato. Dito e feito.  O time adversário enlouqueceu de felicidade. Depois de pularem, cantarem e se cumprimentarem  pela vitória suada, alguém lembrou do chato:  Cadê,  aquele mala?  E gritou bem alto: E aí cracão, fez quantos?

domingo, 26 de agosto de 2012

O que você faria


O que você faria se num breve análise dos seus feitos você concluísse a inutilidade da sua vida.? E nos pormenores analisados concluísse uma total falta de valores..? Penso em quantas pessoas neste exato momento padecem de algum pesar interno. E, quantas  as lascivas vividas parecem condicioná-lo  ao mais baixo patrão numa escala dos seres viventes...  Aquelas que por motivos alheios a sua vontade  parecem carregar peso demais sobre os ombros , aqueles cujas ações foram  mal interpretadas ou ainda aqueles  que por um vazio interior buscaram se encontrar em outros habitats... Penso naqueles que confiaram  na pujança da juventude e agora já não  podem contar com seu vigor. Ou aqueles que perderam suas  forças devido aos despautérios do esbanjamento das reservas disponíveis... Há muitas e intermináveis situações que podem fazer um ser outrora composto de mil cavalos agora sentir-se  pusilânime , desguarnecido de sua poderosa força. Lembrei-me de He-Man , clamando as forcas de Greyskull. Uma utopia gostosa, mas tão fora  da realidade. Quando nos analisamos e sentimos nossas reservas da esperança esgotada  é  preciso recalcular nossos anseios e objetivos. É preciso uma nova rota que nos faça  voltar para o rumo certo. Algo que nos abra as fronteiras da esperança e nos motive a um segundo análise menos fúnebre. Como fazer isso? Como conseguir ver uma luz no final do túnel?  Como traçar uma nova rota em nosso GPS da vida ?
É mister lembrar que a derrocada começa pela falta de confiança que se instala  mansinha  e  se aloja desencadeada por algum problema externo de qualquer natureza. -   Quando se infiltra é sua segurança que primeiro  se abala -  depois  tudo é conseqüência.
Dizem que o bem estar é a sintonia fina das realizações  e sem ele nada se realiza.  Engraçado que isto pode parecer antagônico. Quando se está pra baixo precisa-se das pessoas ao seu lado, mas realisticamente é o oposto que ocorre. Você estar pra baixo afasta as pessoas. .O estado melancólico  é  lânguido e desanimador . A questão primordial aqui é como conseguir o bem estar se em nossa análise só conseguimos enxergar o pesar?  E como atrair as pessoas que deveriam estar ao nosso lado quando precisamos se nossa própria situação as afasta?  Nossa motivação.  Sabemos que nossas emoções precisam estar em harmonia com nosso bem estar. Se  nos permitirmos ver as coisas por um prisma menos obscuro talvez assim consigamos harmonizar aquilo que nos afeta negativamente e alavancarmos uma estratégia benéfica que nos permitirá  vislumbrar o caminho a seguir. Às vezes ficamos queixosos lamentando erros cometidos sem ao menos pensarmos que isto não nos dará a força necessária para reverter este  quadro . Se são nossas motivações que podem nos tirar de uma concludente negatividade que nos submete  a uma subserviência negativa então porque não apostar que é possível? Nossas realizações influenciam muito na forma como olhamos pra frente,  e  podemos a partir de agora, pensarmos, agirmos e desejarmos o que é melhor.  Mudar o  foco das procuras, afugentar a leseira  que atrofia nossos sonhos e nos deixa estáticos, mórbidos numa sofreguidão indesejável. Se tiveres fé do tamanho de um grão de mostarda dirá a este monte  mova-se e ele se moverá, diz a Bíblia. Talvez seja uma dica interessante. Em última análise refaça seus feitos por um prisma mais otimista.  Lembre-se  de quando foi bondoso, quando deu de si aos outros, quando estendeu a mão para amparar alguém, os sorrisos que você arrancou,  quantos elogios deu, os filhos que você criou..  Enfim seja menos crítico , acredite mais em si mesmo.  A vida é uma escalada pra cima não pra baixo, embora uns subam mais rápido e outros mais lentamente.Tudo tem a ver com vontade, desejo, emoção e bem estar. Buscar acreditando que irá encontrar e não duvidar que isso acontecerá.
Salomão poderia ter sido o homem mais rico da terra, todavia escolheu a sabedoria. Seus feitos são lembrados em qualquer parte do mundo   Todavia por um outro prisma , sob Salomão paira um clima de julgamento tão tenebroso que até sobre ele abateria um espírito de inutilidade se ele assim permitisse.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Palavras que afetam


O dia estava ensolarado , eu podia pressentir pelas varias frestas de luz que inundavam meu quarto. Eram 10 horas da manhã e eu tentava dormir mais um pouco.  Tinha dormido tarde e agora o sono me fugia. Tentava pensar em outra coisa alem das palavras dela que não saiam de minha cabeça: “ Confesso que estou meio decepcionada com seu passado...” A idiossincrasia reverbera em certos momentos cruciais,  às vezes dolorosamente. Por um instante me arrependi  das ações do passado que agora diante da sabatina inesperada me colocava em xeque mate. Quis naquele instante ter tido um vida mais regradas com atitudes corretas, aquelas  que  me foram ensinadas desde cedo e que deveriam ter guiado minha vida.. Vi-me numa situação angular onde certo e errado chamam sua atenção para o lado certo das coisas e você pode ver claramente seu passado desnudo , em cenas,  a passar pela  sua mente dando o veredicto final: “Confesso que fiquei meio decepcionado com seus passado” era a deixa pra que minha sentença fosse decretada como reprovado. A vida é como tomada de preço, todos dão seus valores , mas só aquele que conseguir estabelecer  o menor valor ganha. Diante daquela situação era óbvio que  meu não era o menor valor,  não estava em pauta a quididade , ali  não tinha a menor importância.  Uma mulher que precisa de segurança, carinho e intimidade não  se sente muito  atraída a um homem cujo raio x perfila tantas variações de má saúde emocional.  Fiquei na cama prolongando os pensamentos , reprisando  os acontecimentos ... Pensei  nas palavras das pessoas que tantas vezes  tentaram me mostrar que minhas atitudes refletiam mal sobre minha pessoa. Agora diante daquele espelho, cara a cara comigo mesmo, eu me rendia  aos fatos. A leviandade tem um preço e mesmo que o dito pelo não dito sejam apenas  balangandãs, repercute. Ouço dizer que o passado deve ficar no passado, mas nele está a referência, o livro da vida,  onde buscamos os dados para sabermos  a quantas andaram a conduta do indivíduo. Lembrei-me como de praxe,  de um texto bíblico muito conhecido: Pelo fruto se conhece a árvore. Engraçado que agora ao pensar nisso, se fosse uma  fruta e estivesse numa banca de feira  ou  numa prateleira de mercado, seria uma fruta admirável?  Seria uma fruta desejada onde  uma dona de casa estenderia a mão e investigaria cuidadosamente para ver se não havia  machucados e se a textura era  firme? Aos critérios de uma moça religiosa cujos princípios de sabedoria são elevados eu continuaria  ali, até que alguém menos periciado me levasse pra casa.  Aos moldes do mundo qualquer forma serve e as pessoas vão se moldando indiscriminadamente ao que é ofertado. Mas aos moldes de Deus a coisas mudam. Sim, mudam , o reconhecimento é um grande passo para tal.  É a porta , melhor,  o portal para novos mundos, nova personalidade. Afinal nunca é tarde para consertar aquilo que aos olhos possa ser aferido como defeito.  Vai, mãos a obra !  Não é era de choramingar. Arregaçe as mangas, bora, mudanças!

domingo, 19 de agosto de 2012

A morte de Lobinho



Lembrei-me de lobinho numa situação um tanto inusitada. Pensava  numa moça cuja vida parecia exemplar,  boa dona de casa, boa esposa,  boa mãe, boa profissional . Sua vida parecia boa, lógico,  como todas as vidas guardam suas frustrações, a dela não era diferente, afinal quem nunca teve um projeto que não levou em frente e que se pudesse voltar ao passado o retomaria. Nós temos uma noção de tempo muito pessoal,  me ative a uma frase lida: se um projeto de anos lhe parece longo por demais, saiba que os estes anos passarão você tendo investido neles ou não, rsrrs. Interessante.  Mas, pra ela parecia tarde. E aquela frustração parecia lhe incomodar.  Tentei imaginar o que estaria errado, associei com outros conceitos, fiz perguntas pertinentes.  Era, óbvio que tinha a ver com o estado do seu coração, o tal do tanque emocional, tão aclamado em nossos dias... Embora tudo parecia perfeito a sua volta, seu instinto  reclamava a falta de alguma coisa e convenhamos, há muitos riscos quando agimos  por instinto. Lobinho era um cachorro que criamos desde que nasceu, seu nome foi dado pela sua semelhança com seus parentes distantes , o lobo, lógico. Rsrsr. Lobinho era muito versátil na caça e diferenciado , para usar um termo hoje muito comum,  estou moderninho hoje..Rsrs.. Lembro-me que ao vê-lo saltar sobre o mato, a procura da caça,  parecia mais um canguru saltitante. Era lindo de ver. Um dia planejamos uma caça, costumávamos caçar animais de médio porte como: lagartos, gambás.  Fazíamos uma armadilha que consistia  em pegar uma árvore  verde que tivesse boa envergadura, descê-la até o chão e colocar um naco de toucinho defumado junto a armadilha, preparada convenientemente,  para que quando o toucinho fosse tocado a corda laçasse  o pescoço do ladrão e a arvore voltasse a sua posição original, decretando assim a morte do bicho.  Fomos a uma distancia considerável, onde sabíamos que o resultado seria garantido, montamos a armadilha... Depois voltamos para nossas casas. Estávamos ansioso em retornar ao local que combinamos seria depois de 1 dia... No dia marcado notamos que Lobinho tinha sumido, procuramos, perguntamos pros amigos se o tinham visto e nada. Ficamos desesperados por não achá-lo. Mas, tínhamos que ir ver se a caça tinha sido bem sucedida, então assim fizemos.  Embrenhamos-nos mata adentro e logo achamos o local da armadilha, o bicho pego, parecia maior do que o comum, mas quando chegamos perto o suficiente para vermos o que tinha sido caçado, caímos em pranto. Era o Lobinho.  Em algum momento o cheiro do toucinho ativou seu instinto e ele voltou ao local da armadilha para saboreá-lo. Foi fatal.  Fizemos tudo direitinho, armadilha perfeita,  local apropriado, só esquecemos do instinto canino, não imaginávamos que  nosso animal de estimação que tanto amávamos iria ser a vítima. Instinto!  Um subterfúgio da sobrevivência, um estado de alerta? Imagino que o marido da moça se soubesse como preencher esta lacuna ele logo o faria, assim como nós se soubéssemos que sem desejar estávamos levando nosso cachorro a morte, jamais o teríamos levado. Às vezes a falta do conhecimento do que está acontecendo nos deixa vulneráveis,  é como se tivéssemos tudo e não tivéssemos nada . Nosso tanque emocional está vazio.  Estamos à deriva e se não tivermos o conhecimento, o instinto nos levará ao precipício. Então como evitar a morte do Lobinho? O diálogo, a reflexão.  Por dias sentei-me solidário tentando entender onde tinha errado, porque me concentrei apenas nos resultados e porque, Deus,  não pensei que o cachorro voltaria lá. Acho que no caso da moça, ele não tem encontrado ouvidos acolhedores e o marido anda preocupado com outras coisas que ele ache  essencial pra manter sua família. Uma situação bem difícil , mas por incrível que pareça bem corriqueira. Acontece todos os dias, em todos os lugares. O efeito lobinho está em todas as situações em que descuidamos de nossos entes queridos e absortos em nosso hedonismo inconsciente ou compromissos que julgamos acima de tudo, acabamos pondo tudo a perder.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Pergunta Dificil


A felicidade é circunstancial? A felicidade é fruto de suas obras? Ou  a felicidade é fruto do seu estado de espírito?
Seja como for a busca da felicidade é procura constante. Todos nos almejamos a felicidade,  ansiamos por ela como a coisa mais desejada a ser alcançada. Algumas teorias dizem que para se alcançar a felicidade você  precisa satisfazer 3 necessidades básicas  inerentes ao ser humano. Trata-se das necessidades físicas, emocionais e espirituais, alegam que se uma delas ficar à deriva todo o barco a procura da felicidade naufraga.  Sim, faz sentido, afinal enquanto existir alguma carência parece impossível acreditarmos que a felicidade esteja ao nosso alcance.  Certa ocasião um orador perguntou   aos seus ouvintes: Quem era mais feliz  um  homem abastado cujos recursos financeiros  lhe dava toda segurança  ou um homem que se desfizera de tudo que tinha pra ajudar  outros.  Depois de muito pensarem seus ouvintes não chegaram a nenhuma  conclusão  satisfatória. Não é nada  fácil uma opinião conclusiva já que seria necessário saber como estes homens se sentiam com  o tipo de vida que escolheram, se o rumo de suas vidas era uma escolha pessoal ou apenas uma direção ocasional que a vida lhes impusera.  Se o homem rico era feliz em sua condição de rico empresário com todas as responsabilidades que isso implicava ou se o homem que resolvera largar tudo para servir os outros  era feliz com sua escolha. Se o homem rico era infeliz  em sua vida familiar ou   as preocupações e o medo de ficar pobre lhe afligiam o espírito  ou   se homem que largara tudo se sentia bem com  recursos parcos e   se  as  dificuldades de sua escolha  eram supridas pela grande alegria que servir  lhe reservara. Enfim, se suas vidas eram satisfatórias.  Não existe um parâmetro pra designar ou afirmar o que nos faz feliz baseado nas condições de vida . Não raro vemos pessoas que aparentemente julgamos terem tudo pra serem feliz ainda assim não o são. Em outro prisma   nos depararmos com situações em que tudo indica que seja impossível a felicidade e ainda assim as pessoas o serem.  A felicidade talvez seja apenas a forma como encaramos as coisas. Certo é que, se depositarmos nossa felicidade nas mãos de outrem certamente não seremos felizes, pelo simples fato que somos imperfeitos e muitas vezes os acontecimentos  serem impostos pelo acaso. Se a atrelarmos aos bens que possuímos também não seremos felizes porque os bens  são efêmeros. Nossa felicidade não pode depender de uma âncora que possa nos amparar. Quando perguntaram a um sábio o que era  a felicidade ele respondeu: A felicidade é o que você quer ser. Se você quiser ser rico  e não conseguir você ficará infeliz. Mas se quiser ser feliz  sem que ela esteja atrelada a alguma condição, você será feliz. Se perder  sua casa, estará feliz por ter sua vida, se perder sua saúde, estará feliz por ter vivido feliz....

domingo, 12 de agosto de 2012

Primeira infância - Coisas que precisa saber


Balbuciar, fazer birra, são coisas que presencia na primeira infância de seu filho, e estas não são coisas  vãs , tem uma finalidade na ordem de desenvolvimento dele. Quando seu filho começa balbuciar  você  acha uma graça, não acha? Mas você sabia que   ele está exercitando os músculos que controlam  a fala, língua, o palato e a laringe?.. Você nem repara, mas quando responde com sua voz infantilizada você está  contribuindo  para os passos básicos para o que um dia  será um diálogo. Interessante, não é? Mas o que dizer da  birra, não é um aspecto positivo,mas você precisa dar um desconto para o bebê e precisa saber que você mesmo contribuiu com esta situação... Durante seus  primeiros  anos de vida o bebê chora e você dá comida, chora e você o troca, ele chora  e você pega no colo.   É comum que o bebê quando começa perder estas mordomias fique rebelde, e isso ele expressa fazendo birra...  O que você acostumou fazer nos 2 primeiros anos de vida dele, durará 16  anos ou mais para mudar...diz um pesquisador..Mas, é necessário que os pais tenham consciência que precisam ser firmes em suas decisões e não se ressintam  com a posição que tomam para disciplinar seus filhos, isto não contribuirá pra sua maturidade...Sua forte determinação estará contribuindo para que seu filho esteja se preparando para a vida adulta. Por falar em vida adulta, você não tem tempo a perder, o bebê está sedento por conhecimento e nos seus primeiros anos de vida aprende de  tudo.  Nesta idade ele aprende com facilidade uma ou mais línguas apenas por ouvi-las.  É importante então que você abasteça seu filho com leitura, carinho, princípios morais. Princípios Morais? Sim,  seu filho embora bem jovem, a partir dos 3 anos já tem noção de certo, errado, bem e mal e você precisa incutir o que é bom. Muitos pais não acham que isso seja razoável,  mas não é você o mentor que deseja que seu filho seja um adulto seguro, amoroso e sábio?  Então, trabalhe.... Ensine a criança no caminho que deve andar e mesmo depois de adulta  não se desviará dele.. diz um provérbio bíblico.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O Revide


Augusto era um rapaz calmo, tranquilo. Tinha hábitos profissionais parcos e era comumente manso, cordial, gentil.Tinha já uns 40 anos de idade, um corpo privilegiado. Sim, era vaidoso e isso era notável pela seletiva alimentaçao e constante preocupação com atividades físicas. Seu esporte predileto era  futebol,  jogava 3 vezes por semana. Como de costume, terças ferias à tarde,  Augusto foi jogar seu futebolzinho, como todos ali conheciam as partidas de futebol,  e numa disputa de bola o adversário  entrou mais forte e acabou machucando  Augusto. Augusto embora sempre pacato fora do jogo, quando estava em campo mudava de figura, de quieto passava a falador e sua calma deixava de existir. Nao raro as pessoas que o conheciam estranhavam aquela mudança e falavam: "O cara se transforma em campo." Augusto não gostou nada daquela entrada, mas também nao demonstrou. Passado algum tempo de jogo, o rapaz que o tinha machucado pegou na bola, Augusto que esperava aquela oportunidade nao perdoou, veio com tudo e chutou o menino mesmo sem bola. Ai apareceu a turma do deixa disso, para com isso,  e conseguiram contornar  a situaçao. 
Assim como Augusto, nao gostamos de levar  desaforo pra casa. E numa situaçao ou outra torna-se incontrolavel deixarmos a situaçao pra la. Lembro-me de  uma ocasião  que estava tendo um bom dia. Me sentia alegre, o dia no trabalho era bom, e nao tinha passado por nenhum imprevisto desagradavel, nao sei porque mas aquele dia eu estava feliz. No horario do almoço resolvi passar no mercado pra comprar alguma coisa que precisava. Cumprimentei a caixa com cordialidade, ela parecia estar tendo um dia oposto ao meu e demonstrou isso quando fiz uma pergunta meio patética que talvez nao deveria ter feito. Foi como se ela soprasse  minha vela do bom astral, fazendo isso ela provocou 2 reações|: apagar meu bom astral e ascender a brasa da discordia que vive latente em nos, apenas esperando o sopro certo para  se manifestar. Me deu uma raiva, uma raiva tao grande, comecei a falar chamei-a de incompetente, falei que se ela tinha tido um dia horrível e que se era mal amada nao era problema meu, que se tinha problemas que resolvesse seus problemas fora do seu horario de trabalho e  nao viesse com  petulância pra cima de mim que era um cliente e desejava ser bem atendido.. Rsrs, mentira! Nao falei absolutamente nada, mas deu vontade viu? Por nao ter falado ou por nao ter aceitado o comportamento dela, fiquei com aquele bolo indigesto me corroendo por horas à fio. Se tivesse falado, talvez pudesse desencadear outras reaçoes em cadeia. Ela talvez refletisse que talvez tinha pegado pesado comigo e prometesse pra si mesma que nunca mais ia levar os problemas pessoais pro serviço. Se, tivesse levado tudo a ferro e fogo talvez levasse o caso pra seu superior e ela até poderia ser demitida, sei lá, possibilidades.
Em mim a reaçao foi aquele ar de discordia indigesto me assombrando e  num zaz tirou minha alegria daquele dia. Tem situaçoes que e fogo, por mais que queiramos agir com galardia torna-se demasiadamente   dificil suportar um afrontamento e queremos revidar... Rsrss.. As vezes me pego contando até 20 pra nao agir incontidamente...E depois vejo que foi melhor ter ficado quieto,  engolido aquele sapo enorme que parecia até estar gravida de tão grande que era.. Mas é uma droga! Se nao for assim acabamos brigando com o mundo. Até agir com sapiência as vezes incomoda. Exige esforços mais do que os costumeiros pra nao agirmos impulsivamente... Pois é, exige mesmo.  Augusto depois foi pro banheiro tomar seu banho e pediu desculpas pro rapaz, seu desafeto?   Vai saber, acontece, as vezes, do clima de discordia permanecer e nunca mais vermos a pessoa como viamos antes do entrave.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Poder da repetição


Todo dia pela manhã ao levantar da cama procuro meu chinelo. Isto parece automático, levanto-me e por mais sonolento que possa estar, meu primeiro passo é pegar meu chinelo. Nem sempre foi assim, lembro-me de minha ralhando comigo tantas e tantas vezes por estar com os pés no chão... Pensando nisso agora, acho que praticamente todos os dias ela falava: coloca o chinelo, não pisa nesta friagem... Ai, minha, mãe, rsrs.  Você como genitor deve saber exatamente o que estou falando e deveria  usar este recurso sempre que pretender  incutir algo na rotina de seu filho. Escuto tantas mães reclamando que seus filhos são relaxados e que por conta disto, elas perdem muito tempo arrumando seus quartos... É bem  assim mesmo. Conheço uma mãe que antes mesmo do seu filho começar andar, ela o ensinava a colocar meias e brinquedos no seu devido lugar... Este processo incutiu em seu filho o sentido de organização. “Quando mais velho eu  não precisava perder tanto tempo  arrumando  o quarto do meu  filho”, dizia ela.  Outra mãe ensinava sua filha a preparar a salada enquanto ela fazia arroz, incumbiu-lhe  de colocar  as roupas sujas na máquina de lavar e arrumar sua  cama todos os dias..Não era coisa que fizesse um dia e  pudesse deixar  de fazer em outro. Aquela  era sua rotina diária. Assim,  quando ela se tornou adulta  continuou fazendo o que sua mãe lhe ensinara tão bem.. Estes são bons exemplos de como a repetição e persistência podem beneficiar seus filhos.Mas, a repetição pode ser útil em vários campos, pense em alguma coisa que talvez seu filho precise melhorar e mãos a obra.

domingo, 5 de agosto de 2012

Jogando conversa fora


Numa conversa com uma amiga  percebi o quão proveitoso pode ser uma conversa casual, descompromissada. Percebi o quão fácil é confundir um desabafo com falar mal e quão cruel pode ser  usar um assunto dito em confidência para espetar a pessoa que lhe confidenciou.. Seria como um médico usar algo dito em confidência para  chantagear alguem ou um padre sair falando para os outros pastoreados um erro  revelado  em confissão.  Percebi a importância de  escolher a pessoa certa para desabafar  porque de outra forma  poderia estar jogando perolas aos porcos.. Esta frase denota  falar algo intimo   a quem não está  preparado em ajudar. Dei conta também do quão difícil escutar. Especialistas dizem que comumente ouvimos por 17 segundos antes de começarmos  tecer nossa opinião.  Hoje, entretanto, me esforcei pra ouvir mais do que isso. Mas o que mais me incomodou foi uma frase dita nesta conversa que deveria me soar  muito familiar: “Não se ponha em jugo desigual... Sim, esta frase deveria ser  muito familiar , mas demorei para  reconhecer  onde  já a tinha ouvido.  Isso realmente me incomodou.  Quando digo familiar quero dizer que das pessoas que convivo  sou capaz de afirmar com quase 100%  de certeza que todas elas conhecem muito bem esta frase e tenho  certeza  se a  citasse  para minha filha de 7 anos ela saberia  :  “Não se ponha em jugo desigual com os incrédulos ...( 2 Coríntios 6:14, 15) . Engraçado que veio a calhar com uma conversa com meu filho de 15 anos. Eu lhe confessei que não tinha coragem de ir ao cinema sozinho,  ele sorrindo disse que ele não tinha o menor problema com isto e que muitas vezes  ia. Então lhe  perguntei porque ele ia sozinho? Ele então respondeu que   ir com os irmãos  de sua idade sem a presença de um adulto não  era sábio e com os seus amigos da escola não era apropriado. Você certamente não entendeu nada.  É estranho  um adolescente  tomar  uma posição destas,  mas eu compreendi perfeitamente o que ele queria dizer assim como sei que todas as pessoas que convivem em nosso meio entenderiam. Isso tem a ver com aquela frase que minha amiga mencionou. Tenho a impressão que ainda assim isso não queira te dizer nada e lhe falte compreensão sobre o que eu quero dizer. Esta frase poderia ser melhor entendida se a usasse numa frase alternativa que uso para descrevê-la:  Teoria da prevenção.. Quantas e quantas vezes você já não ouviu que é melhor prevenir do que remediar?  Bom, mas o que se precisa fazer  pra evitar uma situação que ainda não viveu?  A palavra a ser usada é  perspicácia. Seria  tentar prever um acontecimento antes mesmo que ele acontecesse.  A bíblia diz que um homem estúpido vê o perigo e segue em frente, enquanto que um homem sensato vê o perigo e se desvia dele. A perspicácia funciona assim.. O que meu filho estava tentando dizer era  que ir ao cinema com seus amigos,  mesmo que compartilhem  da mesma crença,  ainda assim seria perigoso  se  não houvesse um adulto para supervisioná-los . Todos sabem que mesmo um jovem sábio pode cometer estupidez se estiver no meio de pessoas que agem estupidamente.  Sua atitude mostrava maturidade diante de uma  situação que poderia trazer conseqüências indesejáveis. Fiquei orgulhoso dele, lógico!!
 Acho que a partir de agora não vou poder mais usar a expressão jogar conversa fora, porque numa conversa casual você pode aprender tantas coisas....

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Filhos


Li, um artigo intitulado: O jardim da infância é tarde demais. Fiquei curioso pelo título.  Sempre acreditei que quando púnhamos nossos filhos na escola era com o intuito deles  aprenderem.  Me senti um pouco desorientado quanto ao assunto. Mas depois me aprofundando no assunto vi que fazia todo sentido... Não cabe a escola e sim aos pais desde a tenra idade incutir nos filhos conhecimentos, não subestimando sua pouca idade, mas incutindo neles todo conhecimento e princípios que achem  bom. Mas que isso, pais tem cometido um crime contra seus próprios filhos quando acham que atitudes pouco louváveis feitas na frente das crianças,  que julgamos não terem consciência suficiente, são feitas abertamente... Você ficaria horrorizado se pudesse constatar  exemplos de crianças que acabam com sérios problemas de comportamento por causa de atitudes impensadas de seus pais e  parentes.  Não, lógico que não sou um especialista  neste assunto. Mas as referências que usarei para falar sobre filhos, são referências que no mínimo deveriam levá-lo a pensar...
A primeira vez que vi uma propaganda do governo mostrando o perigo de uma criança ver filmes inapropriados para sua idade, meu primeiro impulso foi criticar o governo , por achar que como pai saberia exatamente o que seria  bom  ou não para ele..Reconheço que estava enganado.. Uma criança não consegue enxergar as coisas  abstratamente ela vê as coisas como são... E como sua mente, nesta idade, está sedenta de conhecimento, se vê aprende, aliás nesta idade aprende pelo que vê, pelo que toca e pelo que sente, e, depois não tem como tirar de sua cabeça inocente. É assustador os relatos de crianças que matam, que estupram, articulam seqüestros... Parece brincadeira, mas não é não, é pura verdade..
A bíblia diz com muita propriedade,  que aquilo que plantamos colhemos .. Se não cultivarmos com carinho o conhecimento do que é bom para nossos filhos quando ainda bem jovens, colheremos o amargo gosto na sua adolescência.. Agora mesmo estamos colhendo estes frutos. Pense comigo. Crianças obesas, com pressão alta, colesterol , viciados, isso não lhe diz que estamos tratando mau nossas crianças? Somos às vezes influenciados por ditos que soam bem aos nossos ouvidos e tiram um pouco de nossa responsabilidade. Falamos em tempo de qualidade, sim, é essencial tempo de qualidade, mas filho exige tempo de qualidade e quantidade.

Obs..  Balbuciar, fazer birra, sentimentos, sensações... Falaremos disso no próximo artigo..