Aquele dia , ele estava se sentindo o cara. Fizera 6 gols na mesma partida e por conta disso, levou todo o glamour pra seu
dia. Todos comentavam a força do seu time:
Vocë viu, meteram 12 a 2. Sério? Não acredito 12?... Para os jogadores
das outras equipes o placar causou certo
receio de jogar com um time tão arrasador..Entrariam em campo com certo
receio... E o artilheiro tinha sido
ele... Eu faço mesmo , senão me marcar entro com bola e tudo. Vamos ser campeões deste torneio fácil, fácil,
dizia ele. Vai ser moleza!! -
continuava falando empolgado. Chegou enfim o dia do próximo jogo. Ele
estava confiante, entraria pra marcar gols e ninguém o impediria. Assustados
pelo jogo anterior, ninguém acreditava , que conseguiriam vencer.. Montaram um esquema defensivo com a finalidade
de perder de pouco. O jogo começou. Bola pra cá , bola pra lá, e nada da estrela do chato brilhar. Quando o jogo chegou aos 30 minutos,
o chato começou: Assim não dá pra jogar
precisa de 6 pra me marcar? Não adianta, vou fazer fiz 6 no outro jogo . E repetia
constantemente : Toca em mim que eu vou fazer. Fiz 6 no outro. E o tempo
passava e nada do chato marcar ... Como as coisas não aconteciam como ele imaginara, todas as jogadas passaram então a
ser motivo pra ele falar: Toca em mim
que vou guardar, toca em mim. Seu juiz
assim não dá foi falta, é a terceira já! Vai sair cartão
não? Aqui professor, segurando. É
falta, é falta, gritava . O bichinho falava tanto que começou irritar
os jogadores do time adversário.. Fala demais, hein!! Vê se joga seu futebolzinho, gritou alguém. E mais irritado o chato ficava. Toca em mim, toca em mim , gritava cada vez
mais alto. Estão com medo , não adianta vou marcar, insistia ele. E quanto mais o tempo passava mas o chato falava... O primeiro tempo
terminou 0x0 e o chato falava que não tinha problema que ele ia fazer. Neste clima começou o segundo tempo. Bola pra
cá, bola pra lá e nada . O bichinho
corria, mudava posição, ia buscar a bola na defesa pra ver se desencantava e nada. E
quando chutava o goleiro defendia. Mudava da esquerda pra direita tentando
achar o melhor posicionamento, mas não tinha jeito. O time adversário era implacável. A esta altura do campeonato o bichinho falava
tanto que todo time adversário já estava cansado daquela voz
estridente gritando: Toca em mim que faço.
Vê se joga quieto , seu mala, retrucou alguém, seguido por mais burburinhos
do time adversário. E um após outro
quando passava por ele falava: Chato pra caramba, hein ! Vê se joga quieto. Se falasse menos e jogasse
mais talvez seu futebol rendesse melhor,
ironizou alguém.. Aos 47 do segundo tempo
o juiz apitou o final do jogo. Neste momento a tensão era tanta que por um segundo esqueceram do chato.. A regra
estabelecia que se houvesse empate no tempo de jogo comum, a decisão seria nos pênaltis,
Quando chegou a vez do chato bater todo mundo desejou que ele perdesse. Mas que nada, ele vez. Enfim
seu gol saíra . Todavia seu time perdera muitos gols na batida dos pênaltis e
agora só faltava um pra que o time adversário passasse pra próxima fase,
eliminando o time do chato. Dito e feito.
O time adversário enlouqueceu de felicidade. Depois de pularem, cantarem
e se cumprimentarem pela vitória suada,
alguém lembrou do chato: Cadê, aquele mala? E gritou bem alto: E aí cracão, fez quantos?
someone lyke you
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
O que você faria
O que você faria se num breve análise dos seus feitos você
concluísse a inutilidade da sua vida.? E nos pormenores analisados concluísse
uma total falta de valores..? Penso em quantas pessoas neste exato momento
padecem de algum pesar interno. E, quantas as lascivas vividas parecem condicioná-lo ao mais baixo patrão numa escala dos seres
viventes... Aquelas que por motivos
alheios a sua vontade parecem carregar
peso demais sobre os ombros , aqueles cujas ações foram mal interpretadas ou ainda aqueles que por um vazio interior buscaram se
encontrar em outros habitats... Penso naqueles que confiaram na pujança da juventude e agora já não podem contar com seu vigor. Ou aqueles que perderam
suas forças devido aos despautérios do
esbanjamento das reservas disponíveis... Há muitas e intermináveis situações
que podem fazer um ser outrora composto de mil cavalos agora sentir-se pusilânime , desguarnecido de sua poderosa
força. Lembrei-me de He-Man , clamando as forcas de Greyskull. Uma utopia
gostosa, mas tão fora da realidade. Quando
nos analisamos e sentimos nossas reservas da esperança esgotada é preciso
recalcular nossos anseios e objetivos. É preciso uma nova rota que nos faça voltar para o rumo certo. Algo que nos abra as
fronteiras da esperança e nos motive a um segundo análise menos fúnebre. Como
fazer isso? Como conseguir ver uma luz no final do túnel? Como traçar uma nova rota em nosso GPS da
vida ?
É mister lembrar que a derrocada começa pela falta de
confiança que se instala mansinha e se
aloja desencadeada por algum problema externo de qualquer natureza. - Quando
se infiltra é sua segurança que primeiro
se abala - depois tudo é conseqüência.
Dizem que o bem estar é a sintonia fina das realizações e sem ele nada se realiza. Engraçado que isto pode parecer antagônico.
Quando se está pra baixo precisa-se das pessoas ao seu lado, mas
realisticamente é o oposto que ocorre. Você estar pra baixo afasta as pessoas. .O
estado melancólico é lânguido e desanimador . A questão primordial
aqui é como conseguir o bem estar se em nossa análise só conseguimos enxergar o
pesar? E como atrair as pessoas que
deveriam estar ao nosso lado quando precisamos se nossa própria situação as
afasta? Nossa motivação. Sabemos que nossas emoções precisam estar em
harmonia com nosso bem estar. Se nos
permitirmos ver as coisas por um prisma menos obscuro talvez assim consigamos
harmonizar aquilo que nos afeta negativamente e alavancarmos uma estratégia
benéfica que nos permitirá vislumbrar o
caminho a seguir. Às vezes ficamos queixosos lamentando erros cometidos sem ao
menos pensarmos que isto não nos dará a força necessária para reverter este quadro . Se são nossas motivações que podem
nos tirar de uma concludente negatividade que nos submete a uma subserviência negativa então porque não
apostar que é possível? Nossas realizações influenciam muito na forma como
olhamos pra frente, e podemos a partir de agora, pensarmos, agirmos
e desejarmos o que é melhor. Mudar o foco das procuras, afugentar a leseira que atrofia nossos sonhos e nos deixa
estáticos, mórbidos numa sofreguidão indesejável. Se tiveres fé do tamanho de
um grão de mostarda dirá a este monte mova-se e ele se moverá, diz a Bíblia. Talvez seja uma dica interessante. Em última análise refaça seus feitos por um
prisma mais otimista. Lembre-se de quando foi bondoso, quando deu de si aos
outros, quando estendeu a mão para amparar alguém, os sorrisos que você arrancou, quantos elogios deu, os filhos que você criou.. Enfim seja menos crítico , acredite mais em
si mesmo. A vida é uma escalada pra cima
não pra baixo, embora uns subam mais rápido e outros mais lentamente.Tudo tem a
ver com vontade, desejo, emoção e bem estar. Buscar acreditando que irá
encontrar e não duvidar que isso acontecerá.
Salomão poderia ter sido
o homem mais rico da terra, todavia escolheu a sabedoria. Seus feitos são
lembrados em qualquer parte do mundo Todavia por um outro prisma , sob Salomão
paira um clima de julgamento tão tenebroso que até sobre ele abateria um
espírito de inutilidade se ele assim permitisse.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Palavras que afetam
O dia estava ensolarado , eu
podia pressentir pelas varias frestas de luz que inundavam meu quarto. Eram 10
horas da manhã e eu tentava dormir mais um pouco. Tinha dormido tarde e agora o sono me fugia.
Tentava pensar em outra coisa alem das palavras dela que não saiam de minha
cabeça: “ Confesso que estou meio decepcionada com seu passado...” A
idiossincrasia reverbera em certos momentos cruciais, às vezes dolorosamente. Por um instante me
arrependi das ações do passado que agora
diante da sabatina inesperada me colocava em xeque mate. Quis naquele instante
ter tido um vida mais regradas com atitudes corretas, aquelas que me
foram ensinadas desde cedo e que deveriam ter guiado minha vida.. Vi-me numa
situação angular onde certo e errado chamam sua atenção para o lado certo das
coisas e você pode ver claramente seu passado desnudo , em cenas, a passar pela sua mente dando o veredicto final: “Confesso
que fiquei meio decepcionado com seus passado” era a deixa pra que minha
sentença fosse decretada como reprovado. A vida é como tomada de preço, todos
dão seus valores , mas só aquele que conseguir estabelecer o menor valor ganha. Diante daquela situação
era óbvio que meu não era o menor
valor, não estava em pauta a quididade ,
ali não tinha a menor importância. Uma
mulher que precisa de segurança, carinho e intimidade não se sente muito atraída a um homem cujo raio x perfila tantas
variações de má saúde emocional. Fiquei
na cama prolongando os pensamentos , reprisando
os acontecimentos ... Pensei nas palavras
das pessoas que tantas vezes tentaram me
mostrar que minhas atitudes refletiam mal sobre minha pessoa. Agora diante
daquele espelho, cara a cara comigo mesmo, eu me rendia aos fatos. A leviandade tem um preço e mesmo
que o dito pelo não dito sejam apenas balangandãs,
repercute. Ouço dizer que o passado deve ficar no passado, mas nele está a referência,
o livro da vida, onde buscamos os dados
para sabermos a quantas andaram a
conduta do indivíduo. Lembrei-me como de praxe, de um texto bíblico muito conhecido: Pelo
fruto se conhece a árvore. Engraçado que agora ao pensar nisso, se fosse uma fruta e estivesse numa banca de feira ou
numa prateleira de mercado, seria uma fruta admirável? Seria uma fruta desejada onde uma dona de casa estenderia a mão e
investigaria cuidadosamente para ver se não havia machucados e se a textura era firme? Aos critérios de uma moça
religiosa cujos princípios de sabedoria são elevados eu continuaria ali, até que alguém menos periciado me levasse
pra casa. Aos moldes do mundo qualquer
forma serve e as pessoas vão se moldando indiscriminadamente ao que é ofertado.
Mas aos moldes de Deus a coisas mudam. Sim, mudam , o reconhecimento é um
grande passo para tal. É a porta ,
melhor, o portal para novos mundos, nova
personalidade. Afinal nunca é tarde para consertar aquilo que aos olhos
possa ser aferido como defeito. Vai,
mãos a obra ! Não é era de choramingar.
Arregaçe as mangas, bora, mudanças!
domingo, 19 de agosto de 2012
A morte de Lobinho
Lembrei-me de lobinho numa situação um tanto
inusitada. Pensava numa moça cuja vida parecia
exemplar, boa dona de casa, boa
esposa, boa mãe, boa profissional . Sua
vida parecia boa, lógico, como todas as
vidas guardam suas frustrações, a dela não era diferente, afinal quem nunca
teve um projeto que não levou em frente e que se pudesse voltar ao passado o
retomaria. Nós temos uma noção de tempo muito pessoal, me ative a uma frase lida: se um projeto de
anos lhe parece longo por demais, saiba que os estes anos passarão você tendo
investido neles ou não, rsrrs. Interessante.
Mas, pra ela parecia tarde. E aquela frustração parecia lhe
incomodar. Tentei imaginar o que estaria
errado, associei com outros conceitos, fiz perguntas pertinentes. Era, óbvio que tinha a ver com o estado do seu
coração, o tal do tanque emocional, tão aclamado em nossos dias... Embora tudo
parecia perfeito a sua volta, seu instinto reclamava a falta de alguma coisa e
convenhamos, há muitos riscos quando agimos por instinto. Lobinho era um cachorro que
criamos desde que nasceu, seu nome foi dado pela sua semelhança com seus
parentes distantes , o lobo, lógico. Rsrsr. Lobinho era muito versátil na caça
e diferenciado , para usar um termo hoje muito comum, estou moderninho hoje..Rsrs.. Lembro-me que ao
vê-lo saltar sobre o mato, a procura da caça,
parecia mais um canguru saltitante. Era lindo de ver. Um dia planejamos
uma caça, costumávamos caçar animais de médio porte como: lagartos,
gambás. Fazíamos uma armadilha que
consistia em pegar uma árvore verde que tivesse boa envergadura, descê-la até
o chão e colocar um naco de toucinho defumado junto a armadilha, preparada
convenientemente, para que quando o
toucinho fosse tocado a corda laçasse o
pescoço do ladrão e a arvore voltasse a sua posição original, decretando assim
a morte do bicho. Fomos a uma distancia
considerável, onde sabíamos que o resultado seria garantido, montamos a
armadilha... Depois voltamos para nossas casas. Estávamos ansioso em retornar
ao local que combinamos seria depois de 1 dia... No dia marcado notamos que
Lobinho tinha sumido, procuramos, perguntamos pros amigos se o tinham visto e
nada. Ficamos desesperados por não achá-lo. Mas, tínhamos que ir ver se a caça
tinha sido bem sucedida, então assim fizemos.
Embrenhamos-nos mata adentro e logo achamos o local da armadilha, o
bicho pego, parecia maior do que o comum, mas quando chegamos perto o
suficiente para vermos o que tinha sido caçado, caímos em pranto. Era o
Lobinho. Em algum momento o cheiro do
toucinho ativou seu instinto e ele voltou ao local da armadilha para
saboreá-lo. Foi fatal. Fizemos tudo
direitinho, armadilha perfeita, local
apropriado, só esquecemos do instinto canino, não imaginávamos que nosso animal de estimação que tanto amávamos
iria ser a vítima. Instinto! Um subterfúgio
da sobrevivência, um estado de alerta? Imagino que o marido da moça se soubesse
como preencher esta lacuna ele logo o faria, assim como nós se soubéssemos que
sem desejar estávamos levando nosso cachorro a morte, jamais o teríamos levado.
Às vezes a falta do conhecimento do que está acontecendo nos deixa
vulneráveis, é como se tivéssemos tudo e
não tivéssemos nada . Nosso tanque emocional está vazio. Estamos à deriva e se não tivermos o
conhecimento, o instinto nos levará ao precipício. Então como evitar a morte do
Lobinho? O diálogo, a reflexão. Por dias
sentei-me solidário tentando entender onde tinha errado, porque me concentrei
apenas nos resultados e porque, Deus, não
pensei que o cachorro voltaria lá. Acho que no caso da moça, ele não tem
encontrado ouvidos acolhedores e o marido anda preocupado com outras coisas que
ele ache essencial pra manter sua
família. Uma situação bem difícil , mas por incrível que pareça bem
corriqueira. Acontece todos os dias, em todos os lugares. O efeito lobinho está
em todas as situações em que descuidamos de nossos entes queridos e absortos em
nosso hedonismo inconsciente ou compromissos que julgamos acima de tudo,
acabamos pondo tudo a perder.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Pergunta Dificil
A felicidade é circunstancial? A felicidade é fruto de suas
obras? Ou a felicidade é fruto do seu
estado de espírito?
Seja como for a busca da
felicidade é procura constante. Todos nos almejamos a felicidade, ansiamos por ela como a coisa mais desejada a
ser alcançada. Algumas teorias dizem que para se alcançar a felicidade você precisa satisfazer 3 necessidades básicas inerentes ao ser humano. Trata-se das
necessidades físicas, emocionais e espirituais, alegam que se uma delas ficar à
deriva todo o barco a procura da felicidade naufraga. Sim, faz sentido, afinal enquanto existir
alguma carência parece impossível acreditarmos que a felicidade esteja ao nosso
alcance. Certa ocasião um orador
perguntou aos seus ouvintes: Quem era mais feliz um homem abastado cujos recursos financeiros lhe dava toda segurança ou um homem que se desfizera de tudo que
tinha pra ajudar outros. Depois de muito pensarem seus ouvintes não
chegaram a nenhuma conclusão satisfatória. Não é nada fácil uma opinião conclusiva já que seria
necessário saber como estes homens se sentiam com o tipo de vida que escolheram, se o rumo de
suas vidas era uma escolha pessoal ou apenas uma direção ocasional que a vida
lhes impusera. Se o homem rico era feliz
em sua condição de rico empresário com todas as responsabilidades que isso
implicava ou se o homem que resolvera largar tudo para servir os outros era feliz com sua escolha. Se o homem rico
era infeliz em sua vida familiar ou as
preocupações e o medo de ficar pobre lhe afligiam o espírito ou se homem que largara tudo se sentia bem com recursos parcos e se as dificuldades de sua escolha eram supridas pela grande alegria que servir lhe reservara. Enfim, se suas vidas eram
satisfatórias. Não existe um parâmetro
pra designar ou afirmar o que nos faz feliz baseado nas condições de vida . Não
raro vemos pessoas que aparentemente julgamos terem tudo pra serem feliz ainda assim
não o são. Em outro prisma nos depararmos com situações em que tudo
indica que seja impossível a felicidade e ainda assim as pessoas o serem. A felicidade talvez seja apenas a forma como
encaramos as coisas. Certo é que, se depositarmos nossa felicidade nas mãos de
outrem certamente não seremos felizes, pelo simples fato que somos imperfeitos
e muitas vezes os acontecimentos serem
impostos pelo acaso. Se a atrelarmos aos bens que possuímos também não seremos
felizes porque os bens são efêmeros.
Nossa felicidade não pode depender de uma âncora que possa nos amparar. Quando
perguntaram a um sábio o que era a
felicidade ele respondeu: A felicidade é o que você quer ser. Se você quiser
ser rico e não conseguir você ficará
infeliz. Mas se quiser ser feliz sem que
ela esteja atrelada a alguma condição, você será feliz. Se perder sua casa, estará feliz por ter sua vida, se
perder sua saúde, estará feliz por ter vivido feliz....
domingo, 12 de agosto de 2012
Primeira infância - Coisas que precisa saber
Balbuciar,
fazer birra, são coisas que presencia na primeira infância de seu filho, e
estas não são coisas vãs , tem uma
finalidade na ordem de desenvolvimento dele. Quando seu filho começa balbuciar você
acha uma graça, não acha? Mas você sabia que ele
está exercitando os músculos que controlam
a fala, língua, o palato e a laringe?.. Você nem repara, mas quando
responde com sua voz infantilizada você está contribuindo para os passos básicos para o que um dia será um diálogo. Interessante, não é? Mas o
que dizer da birra, não é um aspecto
positivo,mas você precisa dar um desconto para o bebê e precisa saber que você
mesmo contribuiu com esta situação... Durante seus primeiros anos de vida o bebê chora e você dá comida,
chora e você o troca, ele chora e você
pega no colo. É comum que o bebê quando
começa perder estas mordomias fique rebelde, e isso ele expressa fazendo
birra... O que você acostumou fazer nos
2 primeiros anos de vida dele, durará 16 anos ou mais para mudar...diz um pesquisador..Mas, é
necessário que os pais tenham consciência que precisam ser firmes em suas
decisões e não se ressintam com a
posição que tomam para disciplinar seus filhos, isto não contribuirá pra sua
maturidade...Sua forte determinação estará contribuindo para que seu filho
esteja se preparando para a vida adulta. Por falar em vida adulta, você não tem
tempo a perder, o bebê está sedento por conhecimento e nos seus primeiros anos
de vida aprende de tudo. Nesta idade ele aprende
com facilidade uma ou mais línguas apenas por ouvi-las. É importante então que você abasteça seu
filho com leitura, carinho, princípios morais. Princípios Morais? Sim, seu filho embora bem jovem, a partir dos 3
anos já tem noção de certo, errado, bem e mal e você precisa incutir o que é
bom. Muitos pais não acham que isso seja razoável, mas não é você o mentor que deseja que seu
filho seja um adulto seguro, amoroso e sábio?
Então, trabalhe.... Ensine a criança no caminho que deve andar e mesmo
depois de adulta não se desviará dele..
diz um provérbio bíblico.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
O Revide
Augusto era um rapaz calmo, tranquilo. Tinha
hábitos profissionais parcos e era comumente manso, cordial, gentil.Tinha já
uns 40 anos de idade, um corpo privilegiado. Sim, era vaidoso e isso era
notável pela seletiva alimentaçao e constante preocupação com atividades
físicas. Seu esporte predileto era futebol, jogava 3 vezes por semana. Como de costume,
terças ferias à tarde, Augusto foi jogar
seu futebolzinho, como todos ali conheciam as partidas de futebol, e numa
disputa de bola o adversário entrou mais
forte e acabou machucando Augusto.
Augusto embora sempre pacato fora do jogo, quando estava em campo mudava de
figura, de quieto passava a falador e sua calma deixava de existir. Nao raro as
pessoas que o conheciam estranhavam aquela mudança e falavam: "O cara se transforma
em campo." Augusto não gostou nada daquela entrada, mas também nao demonstrou.
Passado algum tempo de jogo, o rapaz que o tinha machucado pegou na bola,
Augusto que esperava aquela oportunidade nao perdoou, veio com tudo e chutou o
menino mesmo sem bola. Ai apareceu a turma do deixa disso, para com isso, e conseguiram contornar a situaçao.
Assim como Augusto, nao
gostamos de levar desaforo pra casa. E
numa situaçao ou outra torna-se incontrolavel deixarmos a situaçao pra la.
Lembro-me de uma ocasião que estava tendo um bom dia. Me sentia
alegre, o dia no trabalho era bom, e nao tinha passado por nenhum imprevisto
desagradavel, nao sei porque mas aquele dia eu estava feliz. No horario do
almoço resolvi passar no mercado pra comprar alguma coisa que precisava.
Cumprimentei a caixa com cordialidade, ela parecia estar tendo um dia oposto ao
meu e demonstrou isso quando fiz uma pergunta meio patética que talvez nao
deveria ter feito. Foi como se ela soprasse minha vela do bom
astral, fazendo isso ela provocou 2 reações|: apagar meu bom astral e ascender a
brasa da discordia que vive latente em nos, apenas esperando o sopro certo para se manifestar. Me deu uma raiva, uma raiva tao grande, comecei a falar
chamei-a de incompetente, falei que se ela tinha tido um dia horrível e que se
era mal amada nao era problema meu, que se tinha problemas que resolvesse seus
problemas fora do seu horario de trabalho e
nao viesse com petulância pra cima de mim que era um cliente e
desejava ser bem atendido.. Rsrs, mentira! Nao falei absolutamente nada, mas
deu vontade viu? Por nao ter falado ou por nao ter aceitado o comportamento
dela, fiquei com aquele bolo indigesto me corroendo por horas à fio. Se tivesse
falado, talvez pudesse desencadear outras reaçoes em cadeia. Ela talvez
refletisse que talvez tinha pegado pesado comigo e prometesse pra si mesma que
nunca mais ia levar os problemas pessoais pro serviço. Se, tivesse levado tudo
a ferro e fogo talvez levasse o caso pra seu superior e ela até poderia ser
demitida, sei lá, possibilidades.
Em mim a reaçao foi
aquele ar de discordia indigesto me assombrando e num zaz tirou minha alegria daquele dia. Tem
situaçoes que e fogo, por mais que queiramos agir com galardia torna-se demasiadamente dificil suportar um afrontamento e queremos
revidar... Rsrss.. As vezes me pego contando até 20 pra nao agir
incontidamente...E depois vejo que foi melhor ter ficado quieto, engolido aquele sapo enorme que parecia até estar
gravida de tão grande que era.. Mas é uma droga! Se nao for assim acabamos
brigando com o mundo. Até agir com sapiência as vezes incomoda. Exige esforços
mais do que os costumeiros pra nao agirmos impulsivamente... Pois é, exige
mesmo. Augusto depois foi pro banheiro
tomar seu banho e pediu desculpas pro rapaz, seu desafeto? Vai saber, acontece, as vezes, do clima de
discordia permanecer e nunca mais vermos a pessoa como viamos antes do entrave.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Poder da repetição
Todo dia pela manhã ao levantar
da cama procuro meu chinelo. Isto parece automático, levanto-me e por mais
sonolento que possa estar, meu primeiro passo é pegar meu chinelo. Nem sempre
foi assim, lembro-me de minha ralhando comigo tantas e tantas vezes por estar
com os pés no chão... Pensando nisso agora, acho que praticamente todos os dias
ela falava: coloca o chinelo, não pisa nesta friagem... Ai, minha, mãe,
rsrs. Você como genitor deve saber
exatamente o que estou falando e deveria usar este recurso sempre que pretender incutir algo na rotina de seu filho. Escuto
tantas mães reclamando que seus filhos são relaxados e que por conta disto,
elas perdem muito tempo arrumando seus quartos... É bem assim mesmo. Conheço uma mãe que antes mesmo
do seu filho começar andar, ela o ensinava a colocar meias e brinquedos no seu
devido lugar... Este processo incutiu em seu filho o sentido de organização. “Quando
mais velho eu não precisava perder tanto
tempo arrumando o quarto do meu filho”, dizia ela. Outra mãe ensinava sua filha a preparar a
salada enquanto ela fazia arroz, incumbiu-lhe de colocar as roupas sujas na máquina de lavar e arrumar sua
cama todos os dias..Não era coisa que
fizesse um dia e pudesse deixar de fazer em outro. Aquela era sua rotina diária. Assim, quando ela se tornou adulta continuou fazendo o que sua mãe lhe ensinara
tão bem.. Estes são bons exemplos de como a repetição e persistência podem
beneficiar seus filhos.Mas, a repetição pode ser útil em vários campos, pense em alguma coisa que talvez seu filho precise melhorar e mãos a obra.
domingo, 5 de agosto de 2012
Jogando conversa fora
Numa conversa com uma amiga
percebi o quão proveitoso pode ser uma conversa casual, descompromissada.
Percebi o quão fácil é confundir um desabafo com falar mal e quão cruel
pode ser usar um assunto dito em confidência para espetar a pessoa que lhe
confidenciou.. Seria como um médico usar algo dito em confidência para
chantagear alguem ou um padre sair falando para os outros pastoreados um erro revelado em confissão. Percebi a importância de escolher a
pessoa certa para desabafar porque de
outra forma poderia estar jogando perolas aos porcos.. Esta frase denota
falar algo intimo a quem não está preparado em ajudar. Dei conta também do quão
difícil escutar. Especialistas dizem que comumente ouvimos por 17 segundos
antes de começarmos tecer nossa
opinião. Hoje, entretanto, me esforcei pra
ouvir mais do que isso. Mas o que mais me incomodou foi uma frase dita nesta
conversa que deveria me soar muito
familiar: “Não se ponha em jugo desigual... Sim, esta frase deveria ser muito familiar , mas demorei para reconhecer onde já
a tinha ouvido. Isso realmente me
incomodou. Quando digo familiar quero dizer
que das pessoas que convivo sou capaz de
afirmar com quase 100% de certeza que
todas elas conhecem muito bem esta frase e tenho certeza se a citasse para minha filha de 7 anos ela saberia : “Não
se ponha em jugo desigual com os incrédulos ...( 2 Coríntios 6:14, 15) . Engraçado
que veio a calhar com uma conversa com meu filho de 15 anos. Eu lhe confessei
que não tinha coragem de ir ao cinema sozinho, ele sorrindo disse que ele não tinha o menor
problema com isto e que muitas vezes ia. Então lhe perguntei
porque ele ia sozinho? Ele então respondeu que ir com
os irmãos de sua idade sem a presença de
um adulto não era sábio e com os seus
amigos da escola não era apropriado. Você certamente não entendeu nada. É estranho um adolescente tomar uma posição destas, mas eu compreendi perfeitamente o que ele
queria dizer assim como sei que todas as pessoas que convivem em nosso meio
entenderiam. Isso tem a ver com aquela frase que minha amiga mencionou. Tenho a
impressão que ainda assim isso não queira te dizer nada e lhe falte compreensão
sobre o que eu quero dizer. Esta frase poderia ser melhor entendida se a usasse
numa frase alternativa que uso para descrevê-la: Teoria da prevenção.. Quantas e quantas vezes
você já não ouviu que é melhor prevenir do que remediar? Bom, mas o que se precisa fazer pra evitar uma situação que ainda não viveu? A palavra a ser usada é perspicácia. Seria tentar prever um
acontecimento antes mesmo que ele acontecesse. A bíblia diz que um homem estúpido vê o perigo
e segue em frente, enquanto que um homem sensato vê o perigo e se desvia dele.
A perspicácia funciona assim.. O que meu filho estava tentando dizer era que ir
ao cinema com seus amigos, mesmo que
compartilhem da mesma crença, ainda assim seria perigoso se não houvesse
um adulto para supervisioná-los . Todos sabem que mesmo um jovem sábio pode
cometer estupidez se estiver no meio de pessoas que agem estupidamente. Sua atitude mostrava maturidade diante de uma
situação que poderia trazer
conseqüências indesejáveis. Fiquei orgulhoso dele, lógico!!
Acho que a partir de agora não vou poder mais usar
a expressão jogar conversa fora, porque numa conversa casual você pode aprender
tantas coisas....
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Filhos
Li,
um artigo intitulado: O jardim da infância é tarde demais. Fiquei curioso pelo
título. Sempre acreditei que quando
púnhamos nossos filhos na escola era com o intuito deles aprenderem.
Me senti um pouco desorientado quanto ao assunto. Mas depois me
aprofundando no assunto vi que fazia todo sentido... Não cabe a escola e sim
aos pais desde a tenra idade incutir nos filhos conhecimentos, não subestimando
sua pouca idade, mas incutindo neles todo conhecimento e princípios que achem bom. Mas que isso, pais tem cometido um crime
contra seus próprios filhos quando acham que atitudes pouco louváveis feitas na
frente das crianças, que julgamos não
terem consciência suficiente, são feitas abertamente... Você ficaria horrorizado
se pudesse constatar exemplos de
crianças que acabam com sérios problemas de comportamento por causa de atitudes
impensadas de seus pais e parentes. Não, lógico que não sou um especialista neste assunto. Mas as referências que usarei
para falar sobre filhos, são referências que no mínimo deveriam levá-lo a
pensar...
A
primeira vez que vi uma propaganda do governo mostrando o perigo de uma criança
ver filmes inapropriados para sua idade, meu primeiro impulso foi criticar o
governo , por achar que como pai saberia exatamente o que seria bom ou
não para ele..Reconheço que estava enganado.. Uma criança não consegue enxergar
as coisas abstratamente ela vê as coisas
como são... E como sua mente, nesta idade, está sedenta de conhecimento, se vê
aprende, aliás nesta idade aprende pelo que vê, pelo que toca e pelo que sente,
e, depois não tem como tirar de sua cabeça inocente. É assustador os relatos de
crianças que matam, que estupram, articulam seqüestros... Parece brincadeira,
mas não é não, é pura verdade..
A
bíblia diz com muita propriedade, que
aquilo que plantamos colhemos .. Se não cultivarmos com carinho o conhecimento
do que é bom para nossos filhos quando ainda bem jovens, colheremos o amargo
gosto na sua adolescência.. Agora mesmo estamos colhendo estes frutos. Pense
comigo. Crianças obesas, com pressão alta, colesterol , viciados, isso não lhe
diz que estamos tratando mau nossas crianças? Somos às vezes influenciados por
ditos que soam bem aos nossos ouvidos e tiram um pouco de nossa responsabilidade.
Falamos em tempo de qualidade, sim, é essencial tempo de qualidade, mas filho
exige tempo de qualidade e quantidade.
Obs.. Balbuciar, fazer birra, sentimentos, sensações...
Falaremos disso no próximo artigo..
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