someone lyke you

terça-feira, 8 de junho de 2021

Extrema credulidade.

 

 

Lá vai o homem deixando de acreditar no que parece óbvio, naquilo que nossa intelectualidade provou ser e,  revisado se integrou ao que é devidamente comprovado nos ditames da ciência. Numa revolução dos bichos inexplicável o homem começou a crer em coisas absurdas que não deveriam ser. A ciência atacada por ideias já desbancadas pelo saber. Então o que é isso?  O que está acontecendo para pormos em dúvidas ou simplesmente acreditarmos no dito, no conto, no que não é erudito?  Porque resolvemos negar a ciência, fechar os olhos para o que devidamente comprovado como se não.  Parece uma retaliação cósmica por criarmos um deus que enobrece nossos feitos, mas que desmerece aquilo que desconhecemos , pior aquilo que não mais  aceitamos. Não aceitamos nada que não categorizado pelo deus ciência. E quando este deus resvala em algo ainda não desvendado, duvidamos que nela devemos depositar toda nossa confiança.  Sem confiança ficamos perdidos e críveis.  Há um mistério que nos diferencia que nos leva para um lado ou outro. Que faz-nos amantes da ciência e subservientes a ela, mesmo quando  ela não tem respostas para todas as questões. E os outros.  Aqueles que acreditam que o crido não é verdadeiro, que a história esta adulterada, e que a ciência não é autoridade para nada. Polarizamos. Inclusive formados pela ciência desacreditam que ela deva ser a autoridade suprema.

 A parte desta batalha entre ciência e outras crenças, há algo de fato nos chamando atenção: o místico, o poder desconhecido e atuante que nos deixa perplexos e  cria descrentes, pois sem explicação, tornamo-nos crentes em crenças inexplicáveis e pela nossa racionalidade, achamos que  não podemos aceitar. Mas, como se explica?  O que é desconhecido. O que é temido. O que é metafísico. O que é místico?  Ai vem a questão.   Estagnamos, retrocedemos ou abrimos a mente para desvendarmos aquilo que para ciência é uma afronta?  Um homem não chega a Marte sem tecnologia, mas nem toda solução está na ciência. Quando nosso conhecimento parece pedir para abrirmos asa para aquilo que não conhecemos mas que presenciamos por intermédio de fenômenos inexplicáveis e mirabolantes que  estes existem,  embora não tenhamos  explicação.

Talvez esta onda de  credulidade extrema prenuncie o caos que esta ruptura do conhecimento confinado na ciência e na demanda do desconhecido demanda para enfim podermos evoluir.   Talvez. Talvez não. Mas, se não, caminhamos  para um retrocesso sem precedentes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário