Amargo é o fruto que destilo
Fruto da minha encenação
Das fronteiras que nunca represei
O gosto amargo é o vão.
O fel que perambula minha boca
As palavras que projetam o amargor
Da vida que sofrida fez-se pouca
Ferida que professa rancor
Amarga as palavras desferidas
ao vento ao relento pra quem ouvir
O amargo que reflete no meu jeito
Irrequieto difícil de medir.
O gosto amargo no paladar
Que deixa a papilas degustativas
Lembrar que o canto amargo
É o fruto das coisas vividas.
Se
Você anda amargo
Amargo como jiló
Amargo ecoa amargo
O amargo vive só.
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