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sexta-feira, 22 de maio de 2020

Paralelos históricos deveriam nos ensinar.





Somos o que conta a história. E se olharmos para trás dá para aprender muito com nossos erros contemporâneos. Pestilências, guerras, dizimação de povos em catástrofes naturais entre outros.  Tudo está  registrado.
Precisamos ouvir advertências e  recolher nossas ânsias e elas são muitas  para darmos  atenção a uma advertência pouco audível por ser ofuscada por tantos rumores ao contrario.  As pessoas estão tão compulsivas pelo seu modo de vida de auto gratificação que não estão nem aí quando é hora de puxar o freio, alterar a rota  e dar uma pausa. Palavras que soam como prisão,  tolhimento de suas liberdades são tacitamente deletadas, ignoradas  e contrariadas.   Não sabemos ou não queremos dosar nossas oes  mesmo quando representa um perigo iminente a vida.

 Há uma profecia que revelava como se daria a invasão de Jerusalém nos anos 70 EC. O relato diz que haveria um cerco sobre a cidade.  E segundo a profecia este sítio  seria abandonado. Lembrando que um cerco era a forma habitual que  exércitos poderosos  tinham para tomar  a cidade sitiada E para os sitiados dias de terror   As forças imbatíveis do exercito romano simplesmente se retirariam. Conforme registros  históricos foi assim que se deu. Quanto tudo parecia indicar um princípio de   batalhas  ferrenhas   e toda atrocidade  que  se sucedia quando uma cidade era assim privada de recursos externos, o exercito romano se retirou.    Inexplicavelmente. O fato trouxe uma excitação ao povo presente.   Ao invés de lembrarem da profecia acharam que Deus trazia o livramento. Enquanto os mais atentos viram ali  o momento de abandonar seus bens, deixar tudo para trás.   Abrir mão de   tudo que tinham construído. Não era nada fácil.   Um infortúnio tamanho para quem demora uma  vida   para construir e num segundo ter que abandonar tudo.  O dilema era de muitos  mas,  poucos resolveram acatar.  Profecia? Quantos podem confiar em palavras ditas há tanto tempo atrás sem ao menos saber se a mesma se tratava do evento  relacionado aquele período da história?

 Era uma época de  tomar decisões difíceis,  de prejuízos imensuráveis, de deixar de preguiça e agir. De agir sem pestanejar.   Todos tiveram que tomar suas decisões e mesmo o pequeno grupo que resolveu ir embora deve ter se sentido tentado por vezes retornar aos seus lares,  se é que muitos não o fizeram. Pois, passaram-se 3 anos sem nenhuma ameaça aparente antes que... Tão  inexplicavelmente como tinha sido a retirada aconteceu um novo cerco.   Desta vez o exercito romano estava decidido e a história relata que a carnificina não foi pouca.

 Certos dilemas parecem vazios em sua retórica quando olhamos pra trás.... Quando relatos históricos revelam uma situação que aos nossos olhos no presente são insignificantes..  relatos que nos remete ao passado e viajamos no tempo e meramente casuais parecem não ter aplicabilidade útil no presente. 

  A historia tem nos deixado exemplos de fatos não apenas como meramente relatos para enchermos nossa imaginação.  Podemos aprender  com o passado e evitarmos sermos pegos desprevenidos  num correlato verossímil. Dados históricos revelam: como começou, o que levou a tal situação, qual foi o meio aplicado para se proteger,  houve negligência,  as medidas tomadas foram eficientes?

Perguntas relevantes para situações parecidas.  Depois disso podemos tomar nossas decisões  e,  se devemos ou não acatá-las. Sabendo  se elas foram  acertadas ou não  podemos usá-las como diretrizes  se,   tivermos paciência e sabedoria  suficientes para perceber o risco iminente de uma situação..

 Podemos estar vigilantes e apreensivos usando a cautela como diretriz ou nos atirarmos de cabeça as delícias da tomada da nossa liberdade ignorando as advertências como se elas não existissem ou se exigissem demais da nossa liberdade.  A decisão é sua... As consequências? Quem viver verá.

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