No céu de tantos perjúrios.
O céu não parece estrelado
Como um céu que estrelas não brilham
Atrai tantos devotados?
Tantos segredos bisonhos
No céu são ocultados.
Que causticariam um sonho
Que nele depositado.
Há aqueles que olham
Pro céu impressionados
Convictos que todos seus sonhos
Serão dignificados
Que falam além do cuidado
Que enxergam além do profano
Que observam por todos os lados
No céu onde as estrelas brilham
Um mar de gente contente
Diante dos céus desta gente
Que finge ser diferente.
Nesta imensa constelação
Há estrelas na contramão
Os atos estão atrelados
Ao poder e seu potentado
Não são o lar dos anjos
Mas de homens auspiciosos
Com um pouco mais de ambição
Levam o céu ao chão.
Que pungidos de suas loucuras
Loucuras parecem vicejar
Em toda corrente que flutua
Leva um monte de gente pro mar
E quanto lhes falta o consenso
Não aceitam o que o outro pensou
Querem com garras de aço
Impor o que ao outro faltou
Os céus de um mar de estrelas
Proclamam que a justiça é vital
E os súditos que rumam ao cometa
Proclamam que o céu é infernal.
Num mar de contradição
No mar de diversificada nação
Os céus parecem distante
Desta gente suplicante.