someone lyke you

terça-feira, 26 de maio de 2020

Os ceus dos seus.





No céu  de tantos perjúrios. 
O céu não parece estrelado
Como um céu que estrelas não   brilham
Atrai tantos  devotados?

Tantos segredos bisonhos
No céu são ocultados.
Que causticariam um   sonho
Que nele depositado.

 Há aqueles que olham
Pro céu impressionados
Convictos que todos seus sonhos
Serão  dignificados

No céu há rumores fustigantes
Que falam além do cuidado
Que enxergam além do profano
Que observam por todos os lados

No céu onde as estrelas brilham
Um mar de gente contente
Diante dos céus desta gente
Que finge ser diferente.

Nesta imensa constelação
Há estrelas na contramão
Os atos estão atrelados
Ao poder e seu potentado

Não são o lar dos anjos
Mas de homens auspiciosos
Com  um pouco mais de ambição
Levam  o céu ao chão.

Que pungidos de suas loucuras
Loucuras parecem vicejar
Em toda corrente que flutua 
Leva  um monte de gente pro mar

E quanto lhes falta o consenso
Não aceitam o que o outro pensou
Querem com garras de aço
Impor o que ao outro faltou

Os céus de um mar de estrelas
Proclamam  que  a justiça é  vital
E os  súditos que rumam ao cometa
Proclamam que o céu é infernal. 

Num mar de contradição
No mar de diversificada nação
Os céus parecem distante
Desta gente suplicante. 

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Paralelos históricos deveriam nos ensinar.





Somos o que conta a história. E se olharmos para trás dá para aprender muito com nossos erros contemporâneos. Pestilências, guerras, dizimação de povos em catástrofes naturais entre outros.  Tudo está  registrado.
Precisamos ouvir advertências e  recolher nossas ânsias e elas são muitas  para darmos  atenção a uma advertência pouco audível por ser ofuscada por tantos rumores ao contrario.  As pessoas estão tão compulsivas pelo seu modo de vida de auto gratificação que não estão nem aí quando é hora de puxar o freio, alterar a rota  e dar uma pausa. Palavras que soam como prisão,  tolhimento de suas liberdades são tacitamente deletadas, ignoradas  e contrariadas.   Não sabemos ou não queremos dosar nossas oes  mesmo quando representa um perigo iminente a vida.

 Há uma profecia que revelava como se daria a invasão de Jerusalém nos anos 70 EC. O relato diz que haveria um cerco sobre a cidade.  E segundo a profecia este sítio  seria abandonado. Lembrando que um cerco era a forma habitual que  exércitos poderosos  tinham para tomar  a cidade sitiada E para os sitiados dias de terror   As forças imbatíveis do exercito romano simplesmente se retirariam. Conforme registros  históricos foi assim que se deu. Quanto tudo parecia indicar um princípio de   batalhas  ferrenhas   e toda atrocidade  que  se sucedia quando uma cidade era assim privada de recursos externos, o exercito romano se retirou.    Inexplicavelmente. O fato trouxe uma excitação ao povo presente.   Ao invés de lembrarem da profecia acharam que Deus trazia o livramento. Enquanto os mais atentos viram ali  o momento de abandonar seus bens, deixar tudo para trás.   Abrir mão de   tudo que tinham construído. Não era nada fácil.   Um infortúnio tamanho para quem demora uma  vida   para construir e num segundo ter que abandonar tudo.  O dilema era de muitos  mas,  poucos resolveram acatar.  Profecia? Quantos podem confiar em palavras ditas há tanto tempo atrás sem ao menos saber se a mesma se tratava do evento  relacionado aquele período da história?

 Era uma época de  tomar decisões difíceis,  de prejuízos imensuráveis, de deixar de preguiça e agir. De agir sem pestanejar.   Todos tiveram que tomar suas decisões e mesmo o pequeno grupo que resolveu ir embora deve ter se sentido tentado por vezes retornar aos seus lares,  se é que muitos não o fizeram. Pois, passaram-se 3 anos sem nenhuma ameaça aparente antes que... Tão  inexplicavelmente como tinha sido a retirada aconteceu um novo cerco.   Desta vez o exercito romano estava decidido e a história relata que a carnificina não foi pouca.

 Certos dilemas parecem vazios em sua retórica quando olhamos pra trás.... Quando relatos históricos revelam uma situação que aos nossos olhos no presente são insignificantes..  relatos que nos remete ao passado e viajamos no tempo e meramente casuais parecem não ter aplicabilidade útil no presente. 

  A historia tem nos deixado exemplos de fatos não apenas como meramente relatos para enchermos nossa imaginação.  Podemos aprender  com o passado e evitarmos sermos pegos desprevenidos  num correlato verossímil. Dados históricos revelam: como começou, o que levou a tal situação, qual foi o meio aplicado para se proteger,  houve negligência,  as medidas tomadas foram eficientes?

Perguntas relevantes para situações parecidas.  Depois disso podemos tomar nossas decisões  e,  se devemos ou não acatá-las. Sabendo  se elas foram  acertadas ou não  podemos usá-las como diretrizes  se,   tivermos paciência e sabedoria  suficientes para perceber o risco iminente de uma situação..

 Podemos estar vigilantes e apreensivos usando a cautela como diretriz ou nos atirarmos de cabeça as delícias da tomada da nossa liberdade ignorando as advertências como se elas não existissem ou se exigissem demais da nossa liberdade.  A decisão é sua... As consequências? Quem viver verá.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Pra pensar



Ah, Maquiavel, este sim  sabia o que falava e não nos iludia sobre como que na política todas as normas racionais perdem seu valor.

 Não é a toa que vemos as maiores excentricidades no meio e ficamos procurando lógica dentro dos padrões conhecidos para tentarmos entender o que foi aquilo?  Após tantas interrogações sem respostas ficamos embasbacados nos perguntando como pode? 

Mas, só se tentarmos entender ações políticas a luz da racionalidade, da empatia, e do cuidados com os mais necessitados. E como entender ações contra,  se supostamente estes foram escolhidos por nos para nos representar?    

Um político aprende no meio político o que será,  da mesma forma que um ladrão de galinha aprenderá ao cair numa penitenciária. Depois do estágio, sairá diplomado na arte de agir de acordo com. 
 
Sim, porque quando vemos homens sensatos prostrados diante de uma negociata desprezível confusa e pouco lógica,  desdizendo o que antes haviam dito e agindo contra princípios que antes eram seu baluarte ficamos com a sensação de que somos bobos como se metaforicamente fizéssemos  preces a deuses pagãos esperando  que desça fogo do céu.   Ladeira abaixo é como descreveria um homem que acredita que  nem o bom Deus, faria esta façanha nos tempos atuais.





Alguém que se coloca contra quem deveria representar é algo um pouco sacana. Mas, quem liga? Se quem é ruim da cabeça foi eleito por quem é doente do pé.  Pode-se culpar o jogo do poder. Sim, pode. Ele é maquiavélico. Ele é para aqueles que a argucia é instrumentalizada para sobrevivência. Não há ciência, não há coerência, não há honestidade diante de quem e para quem estas palavras são sinônimos de sensatez.  

Quem se equilibra em terreno tão escorregadio? Já vimos o nazismo e o fascismo baterem a porta da humanidade e serem repudiados, mas decidimos que errar é bom e insistimos em flertar com aquilo já reprovado e sempre estamos ali brincando com fogo para ver se ele queima. 
 

  Maquiavel tinha uma forma ímpar de ver as coisas e o tempo provou que ele estava certo.  A ótica sempre depende de que posição ocupamos e esta sujeita a mudanças de acordo de como somos influenciados por ela.  Um homem bom hoje pode ser mau amanha...  E um mau pode ser ainda pior.  Certo é que a política continua inebriando cabeças pensantes, transformando suas retóricas, redimensionando seu status, exercendo forte poder sobre os que com ela lidam todos os dias.  O que mata são os interesses.  Aqueles que eram almejados quando se assumiu o posto e os que perduram depois de lidar com seu sabor anos a fio no frio ambiente onde  a política é reinante.