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domingo, 21 de abril de 2019

Santa Matemática!




Matemática? Sim, matemática. O homem que escutava a conversa  não entendeu nada. Matemática numa padaria? 

O rapaz dos frios mencionou ao ouvir do cliente:  Dê-me  200 gramas de queijo prato. O rapaz:  Duzentas? O cliente:  Não,  duzentos. O rapaz: Duzentas, né? O Homem: Não, duzentos... 


O rapaz todo confuso não entendendo onde o cliente queria chegar: É  duzentas ou mais? O homem : É só duzentos mesmo. 
  O  rapaz dos frios já estava invocado  com  aquilo e estava evidente na  sua fisionomia.   Em pensamentos dizia. Este cara tá me tirando! 


 Foi quando o outro rapaz escutou.  Matemática? E,  mais alguma coisa como:  duzentos e não duzentas. Como gerou um estresse entre o cliente e o freguês ele ficou tentando entender.  O que a  matemática tinha a ver com aquilo? Parecia uma discussão sem motivo. Sem necessidade.  Até que depois  foi embora sem entender nada. 


Bem que tudo poderia ser matemática. Seria tão mais fáceis as coisas. Tudo seria tão mais claro! Esta coisa de ficar subentendido só dá problema. Os  animais  parecem mais práticos que nós humanos.   Se o bicho invade o território do outro, o pau come.

 Se uma fêmea está no cio os machos identificam seu estado e brigam por ela,   cônscios que terão seu prêmio.  Já nós seres humanos somos tão confusos. Nem sabemos  quando uma mulher está interessada.  Às vezes achamos que sim para nossa infelicidade. Conclusão,  levamos aquele fora. Outras vezes quando nem esperamos um colega vem e fala que a moça estava super interessada, claro você nem notou.  Vai entender.



Se tudo fosse matemática estaria na cara e pularíamos a etapa dos constrangimentos. Imagina aquele monte de jovens num bailinho tremendo de medo de abordar do outro lado o  grupo de meninas tão inseguras quanto, porque sabe lá o que vai acontecer.  Se antes da abordagem aparecesse  na nossa frente uma continha que bastasse darmos o resultado certo para a menina que estivéssemos interessado  os flertes ocorreriam com sucesso pratico a lá matemática. Olharíamos aquela menina ela emitiria uma conta no cérebro que seria transmitido para o rapaz ele daria o resultado e se estivesse  tudo certo, pah! Se errado, tudo continuaria   como se nada tivesse acontecido. Certo  se aproximaria  seguro para executar com firmeza seus intentos, errado, nada de mico.


  Poderia ser assim em todas as áreas. Se um político mal intencionado tentasse manipular alguém ficaria exposto pelo resultado imediato da somatória.  Um amigo que mentisse pra você seria desmascarado na mesma proporção. Claro que você precisaria ser um profundo conhecedor das artes aritméticas, analíticas para não ser malogrado pela má preparação mas, coisas comuns as  quais nos submetemos às cegas não seriam tão traumatizantes.  Imagina quão constrangedor é  estar recebendo os sinais de uma situação que está certo que é aquilo  e:   sair com uma quente e outra fervendo. Como são as coisas são muito imprevisíveis. Você pensa numa coisa e é  outra completamente diferente.



Não seria assim se funcionássemos á base da matemática como funciona o universo. Pássaros por exemplo voam e não se chocam em você por aí... Já pensou se fosse?  Exceto nos aeroportos quando sabemos de um acontecimento  medonho, mas isso porque aquelas turbinas enormes tem um poder de sucção não calculado pelos irracionais pássaros que se orientam pela matemática instintivamente. 



 Este negócio de emoção só atrasa, sofremos,  nos engajamos em propósitos errados, perdemos tempo investindo em coisas que não sabemos ao certo no que vai dar.  Santa matemática! Se tudo fosse calculável seria muito mais fácil. E certamente teríamos uma visão mais lógica das coisas.

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