Crianças, crianças... O serzinho capaz de surpreender, cativar, ensinar fazer
rir muito sem precisar de humor inteligente, sem precisar de sagacidade, sem
precisar dos artifícios que os adultos usam para tal.
Este especialmente um menininho que
praticamente vi nascer... Desde que completou poucos meses de vida frequentava
o lugar que trabalho... Em cada fase de sua vida pude notar suas mudanças... No começo.. não
desgrudava da calça do pai, que em virtude da mulher trabalhar
levava o menino para tudo quanto era lugar. Era difícil conseguir que largasse
o pai por alguns segundos que fosse. Quando distraído e esta façanha era
realizada, o resultado após poucos segundos era um choro devastador que desestimulava
uma próxima tentativa. Com o tempo
conforme foi se familiarizando com alguns poucos... passou a ser mais
acessível.
Conseguiam até pegá-lo no colo. Lembro-me que estes poucos eram
meninas. Talvez esta predileção
fazia-nos entender que o menino já era safadinho deste mal nascido. Ou, homens talvez pela pouca paciência ou desajeito nem tentavam já que contrariado os ouvidos
pagavam pela peleja. Presenciamos algumas das suas fases mais
engraçadas quando só queria ficar se escondendo debaixo das mesas e simplesmente
levantava esquecendo-se de onde estava.
E quando começou a notar que o telefone
falava? Toda vez que via um telefone no gancho
pegava esperando a comunicação. Depois
de já acostumados com a presença do mascotinho, sua mãe saiu do trabalho para
dedicar-se a ele. Após isso passaram-se
meses antes que o víssemos novamente. Esporadicamente aparecia e constatávamos estas mudanças.
Desta última estava bem diferente: cresceu
bastante e agora já falava o que foi motivo de boas risadas... Após amabilidades ao recebê-lo depois de tanto
tempo, tentamos fazê-lo usar de sua
nova habilidade.. E aí, Davi, como está..
E ele: como você esta. Afirmando
: Você cresceu rapaz. Ele: Você cresceu rapaz. Perguntado: Davi , quantos anos você tem? Ele: quantos
anos você tem. Requisitado: Davi, dá um
sorriso pra titia. Ele: dá um sorriso pra titia, repetia cabisbaixo. E tudo que lhe perguntavam ou exclamavam ele
repetia.. Omitindo algumas palavras que suponho que ainda não eram familiares tornando-as inaudíveis.
O menino virou um verdadeiro mico de
imitação.. E mesmo quando o pai ia ao seu auxílio ele ainda parecia um papagaio
remedando o que era perguntado. Nós os
leigos, juízes da situação alheia sem causa, ficamos nos perguntando se ele tinha algum probleminha ... por conta
deste engraçado modo de se comunicar... Mas, acho que não, ele só tem 3 anos de idade. E a prática da
repetição dá a ele um know how que usará muito, para enfim responder o que
perguntado.
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