"Sabemos que um homem pra ser feliz precisa estar bem com sua
família... pois a mulher é cinquenta por cento daquilo que somos", dizia o
pastor de uma igreja aos seus membros. Em seguida chamou um jovem rapaz que não
deveria ter mais que 23 anos. Foi dito
que ele era convertido a pouco tempo e
que sua mulher o abandonara. Conhecera
outro cara e agora estava dividida e em duvida sobre o que fazer. Naquela idade e casado a
pouco tempo não deveria ser comum este tipo de desfeita, embora hoje seja, devido a voluptuosidade dos tempos
que vivemos.
Naquele mesmo instante em outro lugar um caso parecido acontecia e este não recorreu a graça divina, este
outro não procurou uma igreja mas, arrefeceu suas dores de outra forma. Não conseguia entender o que acontecera, não
foi explicado pela companheira o que a fez ir embora com outro. E sem
explicação e sem moral abandonou-se completamente aos desmandos da bebida.
O pastor chamou o mancebo a frente do púlpito e orou com as
mãos sobre a cabeça do jovem pedindo a Deus, que colocasse algum juízo na
cabeça da esposa que lutava sua própria batalha. Já o outro considerava que a
batalha estava perdida. As noites que sucederam o ocorrido eram regadas a
cerveja e mulheres tudo para tentar
aliviar a dor que perdurava junto com um ódio crescente pela ex parceira. Noutro
canto qualquer uma situação ainda mais inusitada acontecia...
Um casal que já tinha
10 anos de casados enfrentava uma crise matrimonial iniciado dentro da igreja
que frequentavam. O homem encantado com
um membro mais jovem resolvera pedir o divórcio. Colocando a mulher num inferno
astral que a fez desacreditar que existia um Deus operante na igreja.
Não foi um pensamento que perdurou por muito tempo, mas durante aquela
fase aguda do desconsolo em que se sente pena de si mesmo por acontecimentos
que nos pegam desprevenidos principalmente num ambiente pouco provável.
Conclui-se que somos vulneráveis, que estamos insistentemente
a mercê dos acontecimentos imprevisíveis que alardeiam nossos dias. Um laço pode ser interrompido antes mesmo que
os problemas surjam e sejam responsáveis pela separação. Em outro caso tudo
parece ir muito bem, até que a súbita notícia de que a paixão acabou.
Precisamos nos adaptar aos tempos modernos e aceitar a maneira fútil de como os vínculos hoje são facilmente
quebrados. Parece o mundo está congestionado de bons pretendentes e o amor está
enclausurado dentro de uma bolha de sabão, frágil, desprotegido. É necessário mudar para quebrar o que nos afeta
tão ferozmente nos designando um sofrimento arrebatador. Nossa vida precisa
andar singularmente e sem os apegos que fomos ensinados. A vida hoje sugere laços fazeis de desatar...
Não está mais para nós górdio.
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