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quarta-feira, 12 de setembro de 2018

O canto da sereia...




TOC, TOC, TOC.. é o sapato dela.
Todos os dias, ecoam no ouvido.
Se não são os delas.
São muito parecidos. 

E quando os ouço ilumina o meu dia
Não só os meus mas também da artilharia
Que ouve, que se engaja, e sabe
Que ela é a mulher do sabre.

Que belezinha tamanha  perfeição
Que pelos trejeitos merece toda devoção
De quem olha de quem ouve, e nela vê.
Toda beleza que é toda vintage

Mas, são todas e todas elas parecidas
Modificando e alternada muitas vidas
Se articulando  em tamanha perfeição
E bagunçando ao mais distraído coração.

O TOC, TOC, talvez seja outra cantoria
Pode até vir em forma de Ave-Maria
Mas não importa qual seja a entonação
Ela já vem modificando a intenção.

Aquele cabelo cacheado é um encanto.
Que embaraçaria ao mais esplêndido soberano
Que de tão encantado não dá para descrever
Só em palavras se você não puder ver.

E seu perfume até o mais ilustre alquimista
Que o odor fez com  lealdade empirista
Ao se deparar com sua obra neste ser.
Diria quem foi este que ultrapassou o meu saber?

Pois em sua pele qualquer obra prima se ratifica
E se gostoso nela fica uma delícia.
E se o encanto tu não consegue ver.
Nem precisa é só cheirar pra perceber

Aquela é tímida e pode parecer oculta
Mas, se rarear e vê-la  as escuras .
Verás o que outros olhos nunca viram
E pirará como outros nunca piram

E viva o encanto que se manifesta em mil faces
Que se esparrama e cresce como se não acabasse
Vem  desfilando em passarelas coloridas
Modificando e embelezando nossas vidas. 



E aquela dama que aspira o céu.
Perto dela até pareço um pincel
Que pinta em sonhos o que a realidade não permite
Que como um  craque  dá no destino um drible. 

Se não formosa ela te pega com carinho
Que vai chegando devagar devagarinho
E vai deixando qualidades sobre o chão
Que ramificam dentro do seu coração.

E sua voz gemida é uma delícia.
E quanto fala até parece malícia
Te embriagando sem fazer questão
fazendo um coiozinho,  homenzarrão. 

E aquela moça que vive tão distante
Que nada fica além dos sonhos dos errantes
Que só  deseja e faz o fogo transcender.
Até o tempo quem dirá o teu querer

E a puritana que acha que me engana?
Que fica assim meio seco meio lama
Não chega e não faz chover.
Mas, imagino que tudo pode acontecer.



E todos se dobram ao canto da sereia
Que chega altiva, cerimoniosa e faceira
Que não se engane ela vai te inebriar
Num  dos sentidos em qualquer hora ou lugar.













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